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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Fotos da ordenação diaconal do ex-bispo anglicano Edwin Barnes, hoje ocorrida

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Falamos hoje pela manhã da ordenação diaconal para o Ordinariato Nossa Senhora de Walsingham de mais um ex-bispo anglicano inglês. Prometemos, na ocasião, algumas fotos.

Eis as primeiras:

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E aqui com sua esposa, Jane, também convertida ao catolicismo:

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A ordenação sacerdotal do Diác. Barnes será em 5 de março.

Hoje: ordenação diaconal de mais um ex-bispo anglicano

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O ex-bispo da "Igreja da Inglaterra" (a igreja anglicana oficial, ligada a Cantuária), Edwin Barnes, será ordenado hoje diácono da Santa Igreja Católica. A ordenação se dará pelas mãos do Bispo de Portsmouth, D. Crispian Hollis, em sua capela privada. Sua ordenação sacerdotal está prevista para 5 de março, na Catedral de Portsmouth.

O clero do Ordinariato Pessoal de Nossa Senhora de Walsingham, para ex-anglicanos, aumenta com essa ordenação.

Barnes e sua esposa, Jane, foram recebidos recentemente na Igreja Católica como membros do Ordinariato.

Assim que tivermos fotos, colocaremos no Salvem.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Rito bizantino: Procissão de São Josafá na paróquia ucraniana de Prudentópolis, PR, em novembro de 2010

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O leitor e amigo Ivan Chudzik nos mandou a seguinte mensagem:

Salve Maria!

No dia 12 de novembro é festa de São Josafat, Bispo e mártir, o qual é padroeiro da paróquia ucraniana de Prudentópolis. Mandei noutra ocasião as fotos da Divina Liturgia da Exaltação da Santa Cruz; hoje envio as fotos da procissão festiva de São Josafat após a celebração da Divina Liturgia, com presença do Superior da Ordem dos Basilianos e de vários Padres do clero basiliano.

A procissão consiste em três voltas em torno da igreja, ao som dos majestosos sinos do campanário da paróquia, com o Santíssimo Sacramento exposto. À frente do Padre Teodoro Haliski--o Superior da Ordem--, que carrega o Ostensório, estão meninas com rosas às mãos, que bradam sem parar em ucraniano: "Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos!". Também se vê jovens com os estandartes processionais.

Na terceira e última volta, o Padre faz uma estação (parada) para dar a bênção do Santíssimo Sacramento. Os sinos param, os cantos silenciam e o povo se ajoelha. A procissão recomeça até a próxima bênção, totalizando três vezes. Findada a procissão, Clero e povo retornam à igreja, onde, já no presbitério, o Padre Superior dá uma última bênção, terminando solenemente a cerimônia.

1. Primeira volta 2. Segunda volta I 3. Segunda volta II 4. Segunda volta III 5. Terceira volta I 6. Terceira volta II 7. Terceira volta III - Estandartes 8. Terceira volta IV - Primeira bênção 9. Terceira volta V 10. Terceira volta VI 11. Terceira volta VII - Segunda bênção 12. Terceira volta VIII 13. Terceira volta IX 14. Terceira volta X - Terceira bênção I 15. Terceira volta XI - Terceira bênção II 16. Terceira volta XII - Povo ajoelhado para a bênção 17. Terceira volta  XIII 18. Terceira volta XIV - Fim da procissão 19. Terceira volta XV - Reentrada na igreja 20. Terceira volta XVI - Reentrada do Clero 21. Reentrada na igreja I

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Andrea Tornielli, o novo "motu proprio" sobre a Congregação para o Culto Divino, e um passo adiante na "reforma da reforma"

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O Pe. Clécio nos brinda com uma tradução de uma excelente notícia:
Será publicado nas próximas semanas um documento de Bento XVI que reorganiza as competências da Congregação para o Culto Divino, confiando-lhe a função de promover uma liturgia mais fiel às intenções originárias do Concílio Vaticano II, com menos espaços para mudanças arbitrárias e a fim de recuperar uma dimensão de maior sacralidade.

O documento, que terá a forma de um motu proprio, é fruto de uma longa gestação - foi revisto pelo Pontifício Conselho para a Interpretação dos Textos Legislativos e pelos ofícios da Secretaria de Estado - e é motivado principalmente pela transferência de competência sobre causas matrimoniais para a Rota Romana. Trata-se das chamadas causas do "rato mas não consumado", isto é, que dizem respeito ao matrimônio realizado na igreja mas não consumado pela falta de união carnal dos dois esposos. São cerca de quinhentos casos por ano e dizem respeito sobretudo a alguns países asiáticos onde ainda existem os matrimônios combinados com mocinhas em idade muito tenra, mas também a países ocidentais para aqueles casos de impotência psicológica para cumprir o ato conjugal.

Perdendo esta seção, que passará à Rota, a Congregação para o Culto Divino, de fato, não se ocupará mais dos sacramentos e manterá apenas a competência em matéria litúrgica. Segundo algumas autorizadas indiscrições, uma passagem do motu proprio de Bento XVI poderia citar explicitamente aquele "novo movimento litúrgico" do qual falou recentemente o Cardeal Antonio Cañizares Llovera, intervindo durante o consistório de novembro passado.

Ao Giornale, em uma entrevista publicada nas véspera do Natal passado, Cañizares havia dito: "A reforma litúrgica foi realizada com muita pressa. Havia ótimas intenções e o desejo de aplicar o Vaticano II. Mas houve precipitação... A renovação litúrgica foi vista como uma pesquisa de laboratório, fruto da imaginação e da criatividade, a palavra mágica de então". O cardeal, que não era parcial ao falar de "reforma da reforma", havia acrescentado: "O que vejo absolutamente necessário e urgente, segundo o que deseja o Papa, é dar vida a um novo, claro e vigoroso movimento litúrgico em toda a Igreja", para pôr fim a "deformações arbitrárias" e ao processo de "secularização que desafortunadamente atinge até o íntimo da Igreja".

É sabido que Ratzinger tenha desejado introduzir nas liturgias papais gestos significativos e exemplares: a cruz no centro do altar, a comunhão de joelhos, o canto gregoriano, o espaço para o silêncio. Sabe-se quanto considera a beleza na arte sacra e quanto considera importante promover a adoração eucarística. A Congregação para o Culto Divino - que alguns gostariam de rebatizar como da sagrada liturgia ou da divina liturgia - deverá pois ocupar deste novo movimento litúrgico, inclusive com a inauguração de uma nova seção do dicastério dedicada à arte e à música sacra.

Música litúrgica - o Credo

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Palestrina: início do Credo da Missa Papae Marcelli


Continuando nossa série de textos sobre o Ordinário da Missa (série esta que conheceu tão longa interrupção), passamos neste momento ao Credo, palavra latina que abre este texto que os cristãos desde cedo aprendem a recitar. É o terceiro item do Ordinário, lembrando que o primeiro é o Kyrie e o segundo é o Gloria.

À semelhança do Gloria, o Credo não está presente em todas as Missas. Mais que isto, o Credo consta da Liturgia em ocasiões ainda menos numerosas. O Gloria se canta ou recita nos Domingos que não sejam da Quaresma nem do Advento (no Rito Tridentino ausenta-se já na Septuagesima), bem como nas Festas e nas Solenidades (e, segundo a IGMR, quando houver razão pastoral, mesmo em memórias, férias, votivas).

O Credo, por sua vez, faz parte da Missa nas Solenidades (mas não nas Festas) e em todos os Domingos (incluindo os da Quaresma e os do Advento). Em algumas ocasiões especiais, em que a Liturgia inclui a renovação das promessas do Batismo, o Credo é omitido; ou, melhor dizendo, apenas parece omitido, porque o próprio rito da renovação das promessas inclui o texto do Credo adaptado à forma de perguntas do celebrante, às quais respondem afirmativamente os fiéis.

No Rito Tridentino, chamado também a Forma Extraordinária do Rito Romano, o texto é o do Credo Niceno-constantinopolitano. Esta designação se explica pelo fato de que ele se formulou no Concílio de Nicéia (donde é niceno) e no Concílio de Constantinopla (donde é constantinopolitano), no século IV. Aqui o copio em português:

Creio em um só Deus,
Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra
De todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
Gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação
desceu dos céus

E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria.
e Se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras;
e subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
De novo há-de vir em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo.
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos Profetas.

Creio na Igreja una, santa,
católica e apostólica.
Professo um só baptismo
Para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos,
e vida do mundo que há de vir. Amém

Na Forma Ordinária do Rito Romano, a Missa Nova, o Rito de Paulo VI introduzido em 1969-1970, o texto é o mesmo. Para alguns países existiu a permissão para se usar o Símbolo dos Apóstolos. Agora, já há alguns anos, ambos os textos estão aprovados para todos os países. O referido Símbolo dos Apóstolos, de modo geral, é mais conhecido dos brasileiros que assistem ao Rito Novo; além disso, é com ele que começa o Rosário da Virgem Maria. Em português:

Creio em Deus Pai Todo Poderoso, Criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, seu único filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai Todo Poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Ao copiar aqui ambos os textos, lembro-me de que os dois mencionam a onipotência divina. Deus é Todo Poderoso, se me permitem as letras maiúsculas de que alguns não gostam muito. Imploro a todos os sacerdotes que, todas as vezes em que o texto litúrgico diga “Todo Poderoso”, leiam de fato “Todo Poderoso”. Vejo alguns substituindo esta expressão por “Todo Amoroso” ou “Todo Misericordioso”, como se fosse necessário diminuir o poder de Deus para torná-lo aceitável aos fiéis. O poder e a misericórdia não são incompatíveis, e ninguém se deverá sentir oprimido por um Deus “Todo Poderoso”, achando que Ele não tem misericórdia. Caso algum fiel sinta isso, será bem instruído pela boa catequese.

Embora eu não veja esse abuso cometido no Credo, vejo-o cometido nas bênçãos: “Abençoe-vos Deus Todo Amoroso [sic] ... Pai, Filho e Espírito Santo”.

Toda adulteração de texto litúrgico é grave, e adulterar o Credo constitui-se em um tipo especial de crime, já que nele são enumerados os artigos da Fé. Um “roteiro de celebração” para o infame "Grito dos Excluídos" de 2007 inclui entre seus numerosos absurdos uma “Proclamação de Fé e Esperança”, no lugar do Credo:


Cremos em Deus, coração materno, criador do Céu e da Terra, cremos na força do mutirão e na força profética do povo organizado (...) cremos (...) nas alternativas de economia popular solidária (...).
Caso o leitor tenha interesse em examinar por si esse tipo de coisa, eis o link: http://www.gritodosexcluidos.org/pdf/roteiro_celebracao_2007.pdf
Por outro lado, o Credo escapou a um outro problema, nomeadamente o da música inadequada. Creio podermos dizer que nuns 90% das Missas dominicais, ao menos no Brasil, o Credo é recitado, e não cantado. O Gloria, infelizmente, não teve esta sorte. O Credo também apresenta estrutura incompatível com melodias métricas e muito regulares, o que deve ter desencorajado tentativas de musicá-lo.

Refiro-me, naturalmente, à utilização do Credo (quaisquer dos textos) no Rito Novo, em vernáculo (português, no nosso caso). Existem melodias gregorianas para o Credo Niceno-constantinopolitano em latim, além das composições polifônicas de compositores diversos, até nossos dias.

Uma consulta ao Graduale Romanum mostra que as melodias para o Credo se encontram em parte separada do livro. Além disto, são menos numerosas (seis), o que se explica pelo fato de que o Credo se tornou parte fixa da Missa relativamente tarde, no século XI.

Possivelmente o Credo mais conhecido seja o de número III. Sua pouca idade é informada pela partitura: ficamos sabendo que esta melodia é do século XVII, recentíssima em termos de canto gregoriano. Mesmo assim, temos, por exemplo, o Credo I proveniente do século XI. Abaixo, o início da partitura do Credo III.




No vídeo abaixo o leitor poderá ver e ouvir o Credo III utilizado na Basílica de São Pedro na celebração do Natal do Senhor em 2010. A frase inicial Credo in unum Deum é cantada pelo Santo Padre, após o que o coro toma sua parte, alternando com os fiéis.

Por se tratar da Missa de Natal, todos se ajoelham no trecho et incarnatus est de Spiritu Sancto ex Maria Virgine et homo factus est [e encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez homem]. Neste vídeo, especificamente, este trecho contém harmonizações vocais da melodia gregoriana. Terminada esta parte, o Credo III prossegue normalmente.


Abaixo o leitor encontra também o mesmo Credo III cantado pelo professor Giovanni Vianini.


Nos outros textos desta série sobre o Próprio da Missa referi-me à Missa Papae Marcelli, de Palestrina (1525-1594), considerado por inúmeras pessoas o maior compositor de música litúrgica do Rito Romano. Certamente “inúmeras pessoas” deixa a autoria desse julgamento demasiado obscura, mas o leitor poderá constatar, quando ler sobre a música da Igreja Católica, que esta opinião tem muito mais adeptos do que opositores.

Um dos defensores dessa primazia de Palestrina é o regente do próximo vídeo: um padre italiano chamado Domenico Bartolucci, nascido em 1917 e feito cardeal pelo Santo Padre Bento XVI no consistório de 2010. Aqui ele rege o coro da Capela Sistina no Credo da Missa Papae Marcelli. O cardeal Bartolucci (então monsenhor Bartolucci) ocupou este cargo por muitos anos.


Mesmo que não seja a situação mais corriqueira, desejo tanto que tenhamos a sabedoria e a oportunidade de presenciar a Liturgia aptos a contemplar um Credo cantado de onze minutos!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Repensar a concelebração eucarística

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Monsenhor Guillaume Derville leciona Teologia dogmática em Roma. Colaborou na criação, em 2009, do Instituto de Liturgia na Pontifícia Universidade da Santa Cruz. Acaba de publicar um interessante trabalho que aponta questões sobre a concelebração eucarística e ajuda a refletir sobre a renovação litúrgica querida pela Constituição Sacrosanctum Concilium, promulgada há quase meio século atrás. Ao que tudo indica, seu livro (A Concelebração Eucarística - do símbolo à realidade) será publicado em breve no Brasil pela editora Santuário.

1) No prefácio de seu livro, o cardeal Antonio Cañizares, prefeito da Congregação para o Culto Divino, elogia seu trabalho, dizendo que coloca no lugar exato, tanto a realidade da concelebração, como o que essa manifesta. Pode explicar a que ele se refere?

Sacrosanctum Concilium considerou oportuno restabelecer a prática da celebração, não tanto por razões históricas ou tradicionais, mas sim teológicas e pastorais; principalmente, para manifestar a unidade do sacerdócio. Ela encomendou a elaboração de um rito e estendeu a faculdade de concelebrar, até então muito limitada na Igreja Latina. Além da manifestação da fraternidade sacerdotal ou da solução a problemas práticos, se restaurava uma riqueza litúrgica que reflete a unidade do presbitério entre si, e deste com o seu Bispo. No livro tento mostrar como e por que isso foi feito.

2) O senhor diz que não há dados definitivos sobre a concelebração da Eucaristia nos primeiros tempos da Igreja. Será que a concelebração atual significa uma completa novidade?

O Concílio indica que se celebre a concelebração segundo “a primitiva norma dos Padres”. A dificuldade reside na falta de informação sobre a sua forma nos primeiros séculos. Como mostra a história, era um rito celebrado pelo Bispo, que associava ao seu presbitério os domingos; muito cedo, essa concelebração foi reduzida a determinadas solenidades. Os concelebrantes, geralmente poucos, se revestiam da casula e se colocavam ao redor do altar. Não se têm conhecimento da concelebração sem a presença do povo. A boa notícia é que o Concílio restabelece a concelebração para certas ocasiões, quando já se tinha limitado praticamente ao rito das Ordenações. Mas a posterior extensão do rito, em frequência e em número de concelebrantes, nunca a teriam imaginado os Padres conciliares.

3) A partir de leitura de sua obra pode-se deduzir que a raiz teológica da concelebração está na unidade do sacerdócio e do sacrifício eucarístico, mas que, para o discernimento sobre a celebração deve-se levar em conta outros fatores: litúrgicos, pastorais, incluindo a liberdade do sacerdote para celebrar individualmente.

Eu não desligaria nada do “princípio da unidade.” Como sugere o título do livro, "Do Símbolo à realidade", eu me pergunto: o que é a concelebração e como manifesta melhor a unidade do sacerdócio? A Teologia litúrgica nos ajuda a pensar o que significa o “culto racional” no caso da concelebração. No “concelebrar” o essencial é o que se celebra: o mistério pascal e o sacerdote se configura com Cristo. Isso pode ser desfocado pela cotidianidade na concelebração ou quando, dissolvido numa massa e longe do altar, o sacerdote apenas repete as palavras e gestos de Cristo, nem porta as vestes próprias dos sacerdotes quando celebra a Eucaristia: a casula.

4) O prefeito de Culto Divino também afirma no prefácio que sua obra se encontra na esteira do movimento litúrgico. O Senhor pensa que, como tem sido dito ultimamente, é preciso fazer uma certa “reforma da reforma”?

Como Bento XVI assinalou recentemente, na obediência da fé, ninguém é dono do rito, mas guardião do tesouro instituído pelo Senhor e que nos foi confiado. É por isso que eu falaria, mais bem, de entender toda alteração dentro da unidade que caracteriza o desenvolvimento histórico do próprio rito, sem rupturas artificiais. Por exemplo, pode-se perguntar, em cada caso, se concelebrar ou não (se já celebrei hoje, é necessário concelebrar?); porque somente quando o símbolo expressa a realidade fica o rito reforçado na sua beleza e na sua verdade. É então quando se torna possível a adoração, a união com Deus, que é o verdadeiro autor da liturgia.
Fonte: Presbíteros

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sugestões para uma programação paroquial de Semana Santa

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Voltamos de nossas férias, hoje. Elas foram interrompidas apenas para postagens urgentes, mas hoje nossa equipe volta com ânimo e fôlego!

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Aproveitando que temos bastante tempo até a próxima Semana Santa, apresentamos a nossa sugestão para os padres que são nossos leitores implementarem uma programação rica de significado litúrgico e espiritual, plenamente coerente com a tradição de nosso rito romano. A programação sugerida é intensa e, ao lado das cerimônias litúrgicas, há outras atividades para melhor entender e meditar esses dias tão profundos para a nossa fé católica.

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Evidentemente, trata-se de uma sugestão apenas, que pode ser modificada, complementada etc.

Sábado anterior ao Domingo de Ramos

18h – I Vésperas do Domingo de Ramos

21h30 – Completas

Domingo de Ramos

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7h – Ofício de Leituras

8h – Laudes

8h30 – Missa com procissão e bênção dos ramos (com pluvial vermelho)

18h – II Vésperas

19h30 – Terço

20h – Missa sem procissão

21h30 – Completas

Segunda-feira Santa

17h30 – Terço

18h – Missa em latim (mas na forma ordinária)

19h – Celebração da Penitência com confissões e absolvições individuais

Terça-feira Santa

17h30 – Terço

18h – Missa com procissão do Senhor dos Passos e Sermão do Encontro com Nossa Senhora das Dores (com pluvial roxo)

Quarta-feira Santa

17h30 – Terço

18h – Missa em latim (na forma extraordinária), e, após, na praça, Sermão das Sete Palavras (com pluvial roxo)

24h – Ofício de Trevas da Quinta-feira Santa

Quinta-feira Santa

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19h30 – Terço

20h – Missa, seguida de transladação do Santíssimo e desnudação do altar

21h – Adoração do Santíssimo pela madrugada

Sexta-feira Santa

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06h – Ofício de Trevas

09h – Retiro na igreja, transmitido pela rádio

15h – Solene Ação Litúrgica

17h30 – Via Sacra encenada, na praça

19h – Procissão do Senhor Morto (com pluvial preto)

21h – Projeção do filme “A Paixão de Cristo”, no salão da igreja

Sábado Santo

06h – Ofício de Trevas

18h – Vésperas

22h – Solene Vigília Pascal (canto do Exultet em latim, como de todo o Kyriale e Pater)

Domingo de Páscoa

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01h30 – Laudes

09h – Procissão com o Santíssimo Sacramento, Exposição e Bênção (com pluvial dourado)

10h30 – Missa Solene (com diácono, acólitos, Kyriale e Pater em latim)

12h – Grande almoço de Páscoa na paróquia

18h – II Vésperas

19h30 – Terço

20h – Missa

A programação sugerida é intensa e tomará muito tempo. Mas aí mesmo está sua razão de ser. É preciso marcar bem na mente e no coração dos fiéis que a Semana Santa não é como as outras. As atividades espirituais devem preponderar, para que, ao menos nesses dias tão especiais, os paroquianos vivam mais na igreja, diminuindo, ademais, o tempo de TV, no que pode muito bem contribuir para um maior espírito de penitência e renovação paroquial.

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