Jovens da cidade de Campinas, SP, lotam o humilde Carmelo de Cotia, SP, por ocasião da Santa Missa em Ação de Graças pela noviciado da Irmã Teresinha do Amor Misericordioso (Lidiane Lopes), que participava dos acampamentos realizados por estes jovens, os quais contam com o apoio espiritual do Pe. Demétrio. E não há como ver os belíssimos frutos destes acampamentos nas fotos abaixo. Estes jovens se esforçam por dar a maior glória a DEUS, com cantos de Monsenhor Marco Frisina, ensaios para o maior decoro dos acólitos não-instituídos e afins.
A Santa Missa foi celebrada em Latim, Novus Ordo e com a comunhão exclusivamente nos lábios e de joelhos:
A jovem Irmã Teresinha do Amor Misericordioso em ação de graças, pós-COMUNHÃO.
Os seminaristas, acólitos (não-instituídos) e o Pe. Demétrio com o Capelão do Carmelo.
Os frutos do Acampamento Juvenil: um jovem rumo ao matrimônio, um seminarista e uma Carmelita!
Santa Teresa de JESUS, rogai por nós e salvai a liturgia!
O “Festival of Nine Lessons & Carols” é uma tradição anglicana, mas que penetrou em paróquias luteranas e católicas da Inglaterra e dos Estados Unidos, por uma natural e saudável influência. Como a liturgia dos protestantes, excetuando-se setores da High Church, é mais livre, comum se tornou que, na véspera de Natal, se executasse esse tipo de culto em que nove leituras (lições) da Sagrada Escritura são lidas, alternando-as com hinos e cânticos natalinos.
Surgiu em 1880, com Dom Edward White Benson, então bispo anglicano de Truro, na Cornualha, Inglaterra, e, mais tarde, arcebispo de Canterbury.
Hoje é uma tradição muito forte no King’s College, na Universidade de Cambridge, que transmite o culto pela BBC de Londres.
O rito utilizado em 2008, segundo a Wikipedia, foi o que segue:
Prelúdio ao órgão
Hino processional: "Once in Royal David's City" – letra de Cecil Frances Humphreys Alexander; melodia de H.J. Gauntlett, harmonizada por H.J. Gauntlett e A.H. Mann
Oração Inicial
Cântico: "If Ye would Hear the Angels Sing" – D. Greenwell e P. Tranchell
Primeira Lição: Gn 3,8-15;17-19
Cântico :"Remember, O Thou Man" – letra do séc. XVI; música de Thomas Ravenscroft
Cântico: "Adam lay ybounden" – letra do séc. XV; música de Boris Ord
Segunda Lição: Gn 22,15-18
Cântico: "Angels from the Realms of Glory" – letra de James Montgomery; música original de um antigo tom francês, com arranjo de Philip S. Ledger
Cântico: "In Dulci Jubilo" – letra alemã do séc. XIV; música por Hieronymus Praetorius
Terceira Lição: Is 9,2;6-7
Cântico : "Nowell Sing We Now All and Some" – letra e música medievais, editadas por John Stevens
Hino: "Unto Us is Born a Son" – letra latina do séc. XV, traduzida por G.R. Woodward; música encontrada no Piae Cantiones e arranjada por David V. Willcocks
Quarta Lição: Is 11,1-3a;4a;6-9
Cântico: "The Lamb" – letra de William Blake; música de John Tavener
Cântico: "A Spotless Rose is Blowing" – letra alemã do séc. XV, traduzida por C. Winkworth; música de Philip S. Ledger
Quinta Lição: Lc 1,26-35;38
Cântico: "I Sing of a Maiden" – letra do séc. XV; música de Lennox Berkeley
Cântico: "The Night when She First Gave Birth" ("Mary") – letra de Bertolt Brecht, traduzida por Michael Hamburger; música de Dominic Muldowney
Sexta Lição: Lc 2,1;3-7
Cântico: "Sweet Baby, Sleep! What Ails My Dear?" ("Wither's Rocking Hymn)" – letra de George Wither; música de Ralph Vaughan Williams
Cântico: "What Sweeter Music can We Bring" – letra de Robert Herrick; música de John Rutter
Sétima Lição: Lc 2,8-16
Cântico: "Infant Holy, Infant Lowly" – letra polonesa tradicional, traduzida por Edith M.G. Reed; música arranjada por Stephen Cleobury
Hino: "God Rest You Merry, Gentlemen" – tradicional inglês; arranjos por David V. Willcocks
Oitava Lição: Mt 2,1-12
Cântico: "Illuminare Jerusalem" – letra adaptada do manuscrito de Bannatyne por John e Winifred MacQueen, A Choice of Scottish Verse, 1470–1570 (1972); música de Judith Weir
Cântico: "Glory, Alleluia to the Christ Child" – letra do séc. XVII; música de A. Bullard
Nona Lição: Jo 1,1-14
Hino: "O Come, All Ye Faithful" ("Adeste Fideles") – letra latina do séc. XVIII, traduzida por Frederick Oakeley; melodia de John Francis Wade, arranjada por Stephen Cleobury
Coleta
Bênção
Hino: "Hark! The Herald Angels Sing" – letra de Charles Wesley e George Whitefield; música de Felix Mendelssohn
Órgão: "In Dulci Jubilo" (BWV 729) de Johann Sebastian Bach, e "Dieu Parmi Nous" de Olivier Messiaen
Pós-lúdio de órgão
As leituras tradicionais são essas e perde-se o sentido em mudá-las, mas os cânticos e hinos podem ser reformulados. A conferência episcopal norte-americana apresenta uma sugestão de rito: http://www.nccbuscc.org/advent/lessons.shtml
Em um contexto católico, a véspera de Natal pede a liturgia da Missa da Vigília, a Missa da Noite (ou “Missa do Galo”), ou a recitação das I Vésperas do Natal ou do Ofício de Leituras. O serviço de nove lições e cânticos de Natal pode ser feito, então, no Advento, reforçando o sentido de preparação à Natividade deste período.
Embora a tradição seja mais anglo-saxã, nada impede que no Brasil ou em Portugal, sem perder nossos próprios costumes piedosos, possamos implementar esse serviço, até como forma de aproximar os anglicanos e garantir a unidade segundo a Constituição Apostólica Anglicanorum Coetibus.
Pode-se utilizar esse serviço de duas formas: litúrgica ou para-litúrgica.
Modo litúrgico
Como o próprio nome diz, trata-se de uma liturgia. Como tal, é uma oração oficial da Igreja, e deve-se seguir as rubricas. Ora, alguns perguntarão, se o serviço é originado no protestantismo, não constituindo uma liturgia católica, eles não seria, entre nós, uma mera devoção? E, continuam, se é devoção, como será liturgia?
Ocorre que há um rito litúrgico que permite a introdução, em dado momento, de atos de piedade individual: a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento. Após a Exposição, e antes da Bênção e da Reposição, há o período da adoração, que, segundo as rubricas do Ritual Romano, pode ser feita de modo livre, com orações, silêncio e cânticos. É aqui que muitos rezam o terço ou fazem outros atos de devoção, bem como combinam com a liturgia de Vésperas.
Para celebrar o festival de nove lições de um modo litúrgico, basta introduzi-lo nesta liturgia da Exposição e Bênção, que permite, na adoração, que se rezem atos de piedade pessoais.
Após a Exposição, antes da Bênção, pode-se adaptar o serviço acima descrito, do King’s College, escolhendo as canções e hinos natalinos mais apropriados, em latim ou vernáculo, gregorianos, polifônicos e populares, e intercalar com as nove leituras já elencadas. A coleta e a bênção são as próprias da Exposição.
O celebrante usará incenso e os paramentos específicos da Exposição e Bênção do Santíssimo: alva, amito e cíngulo (ou veste talar com sobrepeliz), com a estola, na Exposição (podendo já portar o pluvial), e, na adoração, Bênção e Exposição, o mesmo e mais o pluvial e, quando tocar o ostensório, o véu umeral. Se for exposto o Santíssimo no cibório, não é preciso usar pluvial, e o incenso não é obrigatório.
Modo para-litúrgico
Uma para-liturgia não é uma liturgia. Portanto, não é ato oficial, não segue rubricas. É, todavia, inspirado na liturgia, neste caso, na liturgia anglicana.
Pode-se fazer exatamente como descrito no rito do King’s College, mudando-se as músicas, se for melhor assim. Há um vasto repertório de cantos em latim e português para a ocasião.
Começa-se com uma procissão em direção ao ambão, enquanto se toca um prelúdio no órgão, e depois um hino. Faz-se uma oração inicial, composta para a ocasião, ou espontânea, ou retirada de um livro litúrgico anglicano, ou mesmo da liturgia católica (Missal ou breviário). O mesmo em relação à oração final.
O padre celebrante, por não se tratar de liturgia, não é obrigado a usar paramentos, mas pode envergar a veste tradicional para pregação: veste talar, sobrepeliz e estola roxa (por conta do Advento). Não deve usar pluvial, dado que é reservado para ocasiões litúrgicas.
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Esse costume é muito interessante, e servirá até mesmo para treinar bons corais. Temos tempo para ensaiar nossos cantores?
É o que informa o responsável pela integração dos grupos anglicanos (quer da Igreja Episcopal Anglicana dos EUA, ligada a Cantuária – anglicanos oficiais –, quer das diversas paróquias independentes de anglicanos “continuantes”), Cardeal Donald Wuerl, Arcebispo de Washington, o qual lançou um Relatório sobre a Implementação da Constituição Apostólica Anglicanorum Coetibus (no original em inglês) para a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos.
O nome do Ordinariato será anunciado também na ocasião. O seu “companheiro” inglês é denominado Ordinariato Pessoal Nossa Senhora de Walsingham. E o americano? Nós, do Salvem a Liturgia, apostamos que será dedicado a Nossa Senhora da Expiação (Our Lady of Atonement), grande devoção dos anglicanos americanos e nome da primeira paróquia convertida que utiliza o Anglican Use.
Um estudo está sendo feito para uma maior disciplina na questão litúrgica (principalmente porque o Ordinariato da Inglaterra têm resistências ao americano Book of Divine Worship - BDW, preferindo o Missale Romanum, em suas duas formas, ou o chamado Anglican Missal, segundo eles, mais fiel ao antigo uso de Sarum recolhido pelo Book of Common Prayer clássico). Por enquanto, os padres do Ordinariato americano poderão optar, individualmente, pelo uso do Missale Romanum, tridentino e moderno, ou pelo Book of Divine Worship, já adotado pelas paróquias convertidas que aderiram ao catolicismo pela Pastoral Provision que instituiu o Anglican Use, nos anos 80.
Sejam bem-vindos esses novos irmãos na fé católica! E que seu zelo litúrgico (qualquer celebração pelo BDW é rigorosamente mais solene do que a maioria das Missas no rito novo em território estadunidense, sendo exclusivamente oficiada versus Deum, e com cantos em inglês profundamente inspirados no gregoriano) inspire a todos os demais católicos americanos.
Um detalhe de "reforma da reforma": embora não previsto nos livros atuais, encontra eco na tradição litúrgica e não é por aqueles proibida a presença de um assistente à Missa, no grau de sacerdote, com pluvial.
Na noite do dia 13 de novembro, na Catedral Santo Antonio, em Frederico Westphalen - RS, sua Excelência Revendissima Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo Diocesano, presidiu missa do 33º Domingo do Tempo Comum, na qual foi entregue simbolicamente, o título de Monsenhor Capelão de Sua Santidade, ao até então conêgo Leonir Agostinho Fainello, paróco da Catedral diocesana.
Dom Antonio, utilizou um conjunto belissimo de casula estilo romana (pianeta), confeccionado pelas Irmãs que residem em Campos - RJ.
Além de utilizar, uma bela mitra no estilo ricamata, bem como utilizou luvas episcopais, algo raríssimo no rito moderno.