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quarta-feira, 31 de março de 2010

Cem mil visitas. Obrigado!

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Hoje se encerra o nosso décimo segundo mês de atividades. Iniciamos em abril do ano passado.

Atingimos, no domingo de Ramos, a conta de 100 mil visitas desde a nossa fundação. O número foi atingido antes, dado que perdemos alguns dados quando de uma mudança de layout do site que descartou o nosso serviço de análise de 15 a 30 de julho do ano passado, numa época em que tínhamos uma média diária entre 200 e 300 visitas.

Só no mês de março, já alcançamos mais de 16 mil visitas. Em dezembro do ano passado, nosso melhor mês até então, tivemos pouco mais de 12 mil visitas.

Somos o sexto resultado do Google para a busca por "liturgia". O décimo segundo na busca por "liturgia da missa". O terceiro na busca por "missa bem celebrada". O quarto na busca por "fotos liturgia". O primeiro na busca por "liturgia papa" e o quinto na busca por "liturgia bento xvi"

O artigo mais visitado é o do casamento de Aline e Rafael Brodbeck, com 2317 visitas quando do momento desta postagem.

Nossas fontes de tráfego: 52.42% das nossas visitas vieram de mecanismo de buscas como o Google, 24.07% de links de outros sites e 23.52% de gente que entrou diretamente.

Agradecemos a todos os nossos visitantes que querem salvar a liturgia, no Brasil, em Portugal e em todo o mundo. Queremos contribuir para uma liturgia bem celebrada, conforme quer o Santo Padre.

Reforma da reforma: Procissão do Senhor Morto e da Virgem das Dores, na Sexta-feira Santa de 2009, em Campanha, MG

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Detalhe para o belíssimo pluvial preto, para a estola romana preta, o barrete e a batina com mozeta e sobrepeliz. Resgate de paramentos tradicionais nunca abandonados pela lei, e sim pela prática progressista... A cor da Sexta-feira Santa é vermelho, no rito moderno, mas a procissão pode ser feita com paramentos pretos dada a tradição litúrgica e a falta de regulamentação para esse ato que não está previsto no Missal (apenas no Ritual, no genérico "procissões" e sem mencionar cor).







Igreja do Amparo (Teresina - PI) adquire Missal Romano em latim (forma ordinária)

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Recebemos a magnífica notícia abaixo de nossos co-irmãos da Associação Redemptionis Sacramentum (ARS) de Teresina, PI.
Pax et bonum!

A notícia chega tarde ao blog, mas chega.

A pedido do Pe. José de Pinho, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Amparo, foi comprado, por intermediação de membros da ARS, um MISSALE ROMANVM - editio typica tertia emendata.


A compra foi feita pelo
site da Libreria Coletti. O Missale estava por €
200. A compra foi efetuada no início de fevereiro e ele chegou a nós pelo dia 20 do mesmo mês.

Por enquanto ele servirá de consulta no que diz respeito a rubricas, orações, língua latina e canto gregoriano.


Por Luís Augusto - membro da ARS
Que a ARS, que se dedica à promoção do adequado culto litúrgico e à reforma da reforma na Arquidiocese de Teresinha, mediante a celebração da Missa na forma extraordinária ("Missa tridentina") e na forma ordinária ("Missa nova", seja em latim, ou em vernáculo), continue seu valoroso e fecundo apostolado, que vem dando frutos concretos naquela Igreja Particular.

terça-feira, 30 de março de 2010

Semana Santa no Brasil com dignidade, sacralidade e respeito às rubricas - II (Domingo de Ramos em Campanha, MG)

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Missa do Domingo de Ramos em Campanha, Minas Gerais, celebrada pelo Pe. Marcos Iabrudi.

Os acólitos... Caçando hereges?











Igreja luterana em Roma, visitada pelo Papa: mais "cara" de igreja católica do que muitas por aí...

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Recentemente, o Papa visitou uma igreja evangélica luterana em Roma, e nela pregou a unidade cristã.

O que nos chamou a atenção foi a beleza dessa igreja: sóbria, distinta, com imagens, e até mesmo um altar colado à ábside. Deveriam alguns construtores de igrejas católicas "moderninhas" se envergonhar ao ver um templo de uma igreja separada ser tão piedoso e mais externamente católico...

Notem o altar e o púlpito. Em uma eventual conversão luterana, nessa igreja física pouco haveria de se mexer, não?

Pope Benedict XVI holds the homily during his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the relationships between the different Christian churches.

Pope Benedict XVI holds the homily during his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the relationships between the different Christian churches.

Pope Benedict XVI holds the homily during his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the relationships between the different Christian churches.

Pope Benedict XVI prays during  his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the importance of relationships between the different Christian churches.

Pope Benedict XVI flanked by Rev. Jens-Martin Kruse prays prays during  his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the importance of relationships between the different Christian churches.

Pope Benedict XVI flanked by Rev. Jens-Martin Kruse prays prays during  his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the importance of relationships between the different Christian churches.

Pope Benedict XVI greets the Lutheran community during  his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the importance of relationships between the different Christian churches.

Pope Benedict XVI flanked by Rev. Jens-Martin Kruse prays prays during  his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the importance of relationships between the different Christian churches.

Pope Benedict XVI receives greetings from   Rev. Jens-Martin Kruse  during  his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the importance of relationships between the different Christian churches.

Pope Benedict XVI flanked by Rev. Jens-Martin Kruse prays prays during  his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the importance of relationships between the different Christian churches.

Pope Benedict XVI flanked by Rev. Jens-Martin Kruse prays prays during  his visit to the Lutheran Church of Rome on March 14, 2010 in Vatican City, Vatican. Benedict spoke about the importance of relationships between the different Christian churches.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Reforma de Bento XVI: inovação e tradição na liturgia - Entrevista com o teólogo e liturgista Nicola Bux

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Reforma de Bento XVI: inovação e tradição na liturgia
Entrevista com o teólogo e liturgista Nicola Bux

Por Antonio Gaspari

ROMA, segunda-feira, 29 de março de 2010 (ZENIT.org).- Em julho de 2007, com o motu proprioSummorum Pontificum”, Bento XVI restabeleceu a celebração da Missa segundo o rito tridentino.

O fato suscitou uma agitação. Elevaram-se vibrantes vozes de protesto, mas também aclamações valentes.

Para explicar o sentido e a prática da reforma litúrgica de Bento XVI, Nicola Bux, sacerdote e especialista em liturgia oriental, além de consultor do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, publicou o livro La riforma di Benedetto XVI. La liturgia tra innovazione e tradizione (Piemme, Casale Monferrato 2008), com prólogo de Vittorio Messori.

No livro, o especialista explica que a recuperação do rito latino não é um retrocesso, uma volta à época anterior ao Concílio Vaticano II, mas sim um olhar adiante, recuperando da tradição passada o mais belo e significativo que esta pode oferecer à vida presente da Igreja.

Segundo Bux, o que o Pontífice pretende fazer em sua paciente obra de reforma é renovar a vida do cristão, os gestos, as palavras, o tempo cotidiano, restaurando na liturgia um sábio equilíbrio entre inovação e tradição, fazendo surgir, com isso, a imagem de uma Igreja sempre em caminho, capaz de refletir sobre si mesma e de valorizar os tesouros dos quais é rico seu depósito milenar.

Para tentar aprofundar no significado e no sentido da liturgia, em suas mudanças, na relação com a tradição e no mistério da linguagem com Deus, Zenit entrevistou Nicola Bux.

-O que é a liturgia e por que ela é tão importante para a Igreja e para o povo cristão?

Bux: A sagrada liturgia é o tempo e o lugar no qual certamente Deus vai ao encontro do homem. Portanto, o método para entrar em relação com Ele é precisamente o de dar-lhe culto: Ele nos fala e nós lhe respondemos; agradecemos e Ele se comunica conosco. O culto, do latim colere – cultivar uma relação importante –, pertence ao sentido religioso do homem, em toda religião, desde os tempos mais remotos.

Para o povo cristão, a sagrada liturgia e o culto divino realizam, portanto, a relação com tudo o que existe de mais querido, Jesus Cristo Deus. O atributo “sagrada” significa que nela tocamos sua presença divina. Por isso, a liturgia é a realidade e a atividade mais importantes para a Igreja.

-Em que consiste a reforma de Bento XVI e por que ela suscitou tantas reações?

Bux: A reforma da liturgia, segundo a constituição litúrgica do Concílio Vaticano II, como instauratio, isto é, como restabelecimento no lugar correto da vida eclesial, não começa com Bento XVI, mas com a própria história da Igreja, desde os apóstolos à época dos mártires, do Papa Dâmaso até Gregório Magno, de Pio V e Pio X a Pio XII e Paulo VI.

A instauratio é contínua, porque o risco de que a liturgia decaia do seu lugar, que é o de ser fonte da vida cristã, existe sempre; a decadência chega quando o culto divino é submetido ao sentimentalismo e ao ativismo pessoais de clérigos e leigos que, penetrando-o, transformam-no em obra humana e entretenimento espetacular: um sintoma hoje é, por exemplo, o aplauso na Igreja, que sublinha indistintamente o batismo de um recém-nascido e a saída de um caixão em um funeral.

Uma liturgia convertida em entretenimento não precisa de uma reforma? Isso é o que Bento XVI está fazendo: o emblema da sua obra reformadora será o restabelecimento da cruz no centro do altar, para fazer compreender que a liturgia está dirigida ao Senhor e não ao homem, ainda que este seja ministro sagrado.

A reação existe sempre em cada mudança na história da Igreja, mas não é preciso assustar-se.

-Quais são as diferenças entre os chamados inovadores e os tradicionalistas?

Bux: Estes dois termos devem antes ser esclarecidos. Se inovar significa favorecer a instauratio da qual falávamos, é precisamente o que está faltando; assim também quanto à traditio, que significa proteger o depósito revelado, sedimentado também na liturgia. Se, no entanto, inovar significa transformar a liturgia de obra de Deus em ação humana, oscilando entre um gosto arcaico, que quer conservar dela somente os aspectos que agradam, e um conformismo segundo a moda do momento, estaríamos no mau caminho. Ou ao contrário: ser conservadores de tradições meramente humanas, que se sobrepuseram como incrustação na pintura e não permitem que percebamos a harmonia do conjunto.

Na verdade, os dois opostos acabam coincidindo, revelando sua contradição. Um exemplo: os inovadores sustentam que a Missa antigamente era celebrada dirigida ao povo. Os estudos demonstram o contrário: a orientação ad Deum, ad Orientem, é a própria do culto do homem a Deus. Pensemos no judaísmo. Ainda hoje, todas as liturgias orientais conservam isso. Como é possível que os inovadores, amantes da restauração dos elementos antigos na liturgia pós-conciliar, não o tenham conservado?

-Que significado tem a tradição na história e na fé cristãs?

Bux: A tradição é uma das fontes da Revelação: a liturgia, como diz o Catecismo (n. 1124), é seu elemento constitutivo. Bento XVI, no livro “Jesus de Nazaré”, recorda que a Revelação se tornou liturgia. Depois, temos as tradições de fé, de cultura, de piedade que entraram e revestiram a liturgia, de maneira que conhecemos várias formas de ritos no Oriente e no Ocidente. Todos compreendem, portanto, por que a constituição sobre liturgia, no n. 22, § 3, afirma peremptoriamente: “Ninguém mais, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica”.

-Você acha que seria possível voltar à Missa em latim hoje?

Bux: O Missal Romano renovado por Paulo VI está em latim e constitui a edição chamada típica, porque a ela devem se referir as edições em línguas atuais preparadas pelas conferências episcopais nacionais e territoriais, aprovadas pela Santa Sé. Portanto, a Missa em latim continuou sendo celebrada também com o novo Ordo, ainda que raramente. Isso acabou contribuindo para a impossibilidade de uma assembleia composta de línguas e nações participar de uma Missa celebrada na língua sagrada universal da Igreja Católica de rito latino. Assim, em seu lugar, nasceram as chamadas Missas internacionais, celebradas de forma que as partes da celebração sejam recitadas ou cantadas em muitas línguas; assim, cada grupo entende somente a sua!

Havia-se mantido que o latim não era entendido por ninguém; agora, se a Missa em um santuário é celebrada em quatro idiomas, cada grupo acaba compreendendo apenas 25% dela. Além de outras considerações, como desejou o sínodo de 2005 sobre a Eucaristia, é preciso voltar à Missa em latim: pelo menos uma dominical nas catedrais e nas paróquias. Isso ajudará, no convite à sociedade multicultural atual, a recuperar a participação católica, seja quanto a sentir-se Igreja universal, seja quanto a unir-se a outros povos e nações que compõem a única Igreja. Os cristãos nacionais, ainda dando espaço às línguas nacionais, conservaram o grego e o eslavo eclesiástico nas partes mais importantes da liturgia, como a anáfora e as procissões com as antífonas para o Evangelho e o ofertório.

Para instaurar tudo isso, contribui enormemente o antigo Ordo do Missal Romano anterior, restabelecido por Bento XVI com o motu proprioSummorum Pontificum”, que, simplificando, chama-se Missa em latim: na verdade, é a Missa de São Gregório Magno, enquanto sua estrutura básica se remonta à época desse pontífice e permaneceu intacta através dos acréscimos e simplificações de Pio V e dos demais pontífices até João XXIII. Os padres do Vaticano II a celebraram diariamente, sem advertir nenhuma oposição com relação à modernização que estavam realizando.

-Bento XVI falou do problema dos abusos litúrgicos. De que se trata?

Bux: Para dizer a verdade, o primeiro em lamentar as manipulações na liturgia foi Paulo VI, poucos anos depois da publicação do Missal Romano, na audiência geral de 22 de agosto de 1973. Paulo VI, por outro lado, estava certo de que a reforma litúrgica realizada após o Concílio verdadeiramente havia introduzido e sustentado firmemente as indicações da constituição litúrgica (cf. Discurso ao Colégio dos Cardeais, 22 de junho de 1973). Mas a experimentação arbitrária continuava e exacerbava, no entanto, a saudade do rito antigo. O Papa, no consistório de 27 de junho de 1977, admoestava os “rebeldes” pelas improvisações, banalidades, frivolidades e profanações, pedindo-lhes severamente que se ativessem à norma estabelecida para não comprometer a regula fidei, o dogma, a disciplina eclesiástica, lex credendi e orandi; e também aos tradicionalistas, para que reconhecessem a “acidentalidade” das modificações introduzidas nos ritos sagrados.

Em 1975, a bula Apostolorum Limina, de Paulo VI, para a convocação do ano santo, a propósito da renovação litúrgica, observava: “Consideramos extremamente oportuno que esta obra seja reexaminada e receba novas evoluções, de forma que, baseando-se no que foi firmemente confirmado pela autoridade da Igreja, possa-se observar em todos os lugares os que são verdadeiramente válidos e legítimos e continuar sua aplicação com zelo ainda maior, segundo as normas e métodos aconselhados pela prudência pastoral e por uma verdadeira piedade”.

Omito as denúncias de abusos e sombras na liturgia por parte de João Paulo II em muitas ocasiões, em particular na carta Vicesimus quintus annus, desde a entrada em vigor da constituição sobre liturgia. Bento XVI, portanto, pretendeu voltar a examinar e dar novo impulso precisamente abrindo uma janela com o motu proprio, para que, pouco a pouco, mude o ar e encarrilhe tudo o que foi além da intenção e da letra do Concílio Vaticano II, em continuidade com toda a tradição da Igreja.

-Você afirmou diversas vezes que, em uma liturgia correta, é necessário respeitar os direitos de Deus. Você poderia explicar isso?

Bux: A liturgia, termo que em grego indica a ação ritual de um povo que celebra, por exemplo, suas festas, como acontecia em Atenas ou como acontece ainda hoje com a inauguração das olimpíadas e outras manifestações civis, evidentemente é produzida pelo homem. A sagrada liturgia ostenta este atributo porque não está feita à nossa imagem – em tal caso, o culto seria idolátrico, isto é, criado pelas nossas mãos –, mas pelo Senhor onipotente: no Antigo Testamento, com sua presença, indicava a Moisés como ele deveria dispor, nos seus mínimos detalhes, o culto ao Deus único, junto ao seu irmão Aarão. No Novo Testamento, Jesus defendeu o verdadeiro culto, expulsando os vendedores do templo, e deu aos apóstolos as disposições para a Ceia pascal.

A tradição apostólica recebeu e relançou o mandato de Jesus Cristo. Portanto, a liturgia é sagrada, como diz o Ocidente, e é divina, como diz o Oriente, porque é instituída por Deus. São Bento a define como opus dei, obra de Deus, à qual nada deve ser anteposto. Precisamente a função mediadora entre Deus e o homem, própria do sumo sacerdócio de Cristo e exercida na e com a liturgia pelo sacerdote ministro da Igreja, testifica que a liturgia descende do céu, como diz a liturgia bizantina, baseada na imagem do Apocalipse. É Deus quem a estabelece e, portanto, indica como devemos adorá-lo “em espírito e em verdade”, isto é, em Jesus, seu Filho, e no Espírito Santo. Ele tem o direito de ser adorado como Ele quer.

Sobre tudo isso, é necessária uma profunda reflexão, porque seu esquecimento está na origem dos abusos e das profanações, já descritas admiravelmente em 2004 pela instrução Redemptionis Sacramentum, da Congregação para o Culto Divino. A recuperação do Ius divinum na liturgia contribui muito para respeitá-la como coisa sagrada, como prescreviam as normas; mas também as normas devem voltar a ser seguidas com espírito de devoção e obediência por parte dos ministros sagrados, para edificação de todos os fiéis e para ajudar muitos dos que buscam Deus a encontrá-lo vivo e verdadeiro no culto divino da Igreja.

Os bispos, sacerdotes e seminaristas devem voltar a aprender e realizar os sagrados ritos com este espírito, e assim contribuirão para a verdadeira reforma querida pelo Vaticano II e, sobretudo, para reavivar a fé que, como escreveu o Santo Padre na carta aos bispos, de 10 de março de 2009, corre o risco de apagar-se em muitos lugares do mundo.

Campanha "Tire fotos de sua Semana Santa decente"

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Estaremos recebendo suas fotos de "Semana Santa decente" (i.e., estritamente conforme as rubricas), tiradas onde você assistirá ao Tríduo, para publicação no Salvem a Liturgia na Oitava Pascal.

Valem fotos de procissões, Missas (e Ações Solenes de Sexta-feira Santa), Liturgia das Horas (principalmente Ofício de Trevas). Indique o uso de latim, versus Deum, gregoriano, forma extraordinária, casulas mais bem cuidadas do que o normal, barretes etc.

Qualquer um dos e-mails de nossos membros pode receber as fotos com as informações.

Semana Santa no Brasil com dignidade, sacralidade e respeito às rubricas - I (Domingo de Ramos em Frederico Westphalen - RS)

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"Saudemos com hosanas o Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Jesus, rei de Israel, hosana nas alturas!" (da Antifona do dia).

No último dia 28 de março em toda a Igreja, celebramos o Domingo de Ramos da Paixão do Senhor, a primeira cerimônia de uma semana, da qual a seguir iremos participar. Com a Benção dos Ramos, a procissão e a Santa Missa, inicia-se a Semana Santa.

Na cidade de Frederico Westphalen - RS, a cerimônia da qual o povo pode participar em toda a cidade forá uma só, todo o povo a hora marcada estava reunido em frente a uma das capelas da cidade e então em frente a mesma capela S. E. R. Dom Antonio Carlos Rossi Keller abençoou os ramos e depois como podemos ver nas fotos abaixo, em procissão se foi até a Catedral Diocesana onde na frente se celebrou a Santa Missa.

O inicio da benção dos ramos, Dom Antonio exorta o povo.


Aspersão dos Ramos
Procissão
O Bispo, defronte a Catedral, observa e aguarda que o povo todo chegue para dar continuidade a cerimônia.

A incesação do Altar



(Podemos observar que desde a benção dos ramos, durante a procissão e até o momento da incenção do altar, vemos o Sr. Bispo usando a Capa Pluvial vermelha, o uso da mesma ao longo do tempo tornou-se facultativo, podendo o celebrante desde a benção já usar a casula vermelha, mas cada vez mais com a Graça de Deus vemos o retorno desde paramento, principalmente neste dia, no qual é clara e notoria, a beleza e a solenidade que o uso da mesma desperta numa cerimônia com tão grande importancia como a do Domingo de Ramos).



Proclamação da Paixão


Homilia

Incensação das Oferendas


Consagração





Benção Solene

domingo, 28 de março de 2010

Domingo de Ramos com o Papa

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Ele é o Sucessor de Pedro, o Vigário de Cristo, e o Pastor da Igreja. Não é a ele que devemos imitar, então?

Comparemos as fotos abaixo com as bagunças perpretradas em várias paróquias Brasil afora...

Evidentemente, nem todas as igrejas conseguem diáconos, coro gregoriano e polifônico, ou o facultativo pluvial vermelho etc. Mas um mínimo se consegue, sim. E o mínimo NÃO é esse canto popular chulo que escutamos por aí, nem padres só com estola sobre a alva (sem casula), nem a rejeição do incenso. Não é por não ter condições que se deve oferecer ao Senhor músicas pop, palmas ritmadas ao som das canções, nem minimalismo litúrgico.

VATICAN CITY, VATICAN - MARCH 28:  Pope Benedict XVI attends Palm Sunday Mass on March 28, 2010 in Vatican City, Vatican. The Pope is now facing pressure over abuse allegations which involved the German, the American and the Irish Catholic Church.

VATICAN CITY, VATICAN - MARCH 28:  Nuns show a banner reading 'hold up, Pope! We are with you!!!' during the Palm Sunday Mass on March 28, 2010 in Vatican City, Vatican. The Pope is now facing pressure over abuse allegations which involved the German, the American and the Irish Catholic Church.
O apoio ao Papa, nesta hora de trevas em que o mundo o persegue! Coragem, Santo Padre!

A view taken of St Peter's Cupola during the Palm Sunday mass on March 28, 2010 in St. Peter Square at the Vatican. The leader of Catholics in England and Wales, Archbishop of Westminster Vincent Nichols, said Sunday there was 'no strong reason' for the Pope Benedict XVI to resign over abuse scandals rocking the Church, adding he had taken action to tackle the problem. The Vatican has dismissed claims that Pope Benedict XVI was involved in a church-wide cover-up of clerical abuse of children, a scandal that has swept the United States and Europe.

Pope Benedict XVI waves to pilgrims as he arrives on Saint-Peter's Square at the Vatican to celebrate Palm Sunday mass on March 28, 2010. The pope voiced 'deep sadness' over clashes in the occupied east Jerusalem where Israel has defied international pressure with a plan to step up construction.

Pope Benedict XVI is helped by prelates to walk down the steps during Palm Sunday mass in St. Peter's square, at the Vatican, Sunday, March 28, 2010. Pope Benedict XVI opened Holy Week on Sunday amid one of the most serious crises facing the church in decades, with questions about his handling of cases of pedophile priests and the Vatican acknowledging its "moral credibility'' was on the line.

VATICAN CITY, VATICAN - MARCH 28:  Pope Benedict XVI, flanked by his personal secretary Georg Ganswein, attends Palm Sunday Mass on March 28, 2010 in Vatican City, Vatican. The Pope is now facing pressure over abuse allegations which involved the German, the American and the Irish Catholic Church.

Bishops hold palm in a procession as they arrive for the Palm Sunday mass led by Pope Benedict XVI in Saint Peter's Square at the Vatican March 28, 2010.

VATICAN CITY, VATICAN - MARCH 28:  Pope Benedict XVI attends Palm Sunday Mass on March 28, 2010 in Vatican City, Vatican. The Pope is now facing pressure over abuse allegations which involved the German, the American and the Irish Catholic Church.

Domingo de Ramos - "os filhos dos hebreus"

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Entre as glórias da música escrita para a Liturgia Católica estão as composições do padre espanhol Tomás Luís de Victoria, que viveu de 1548 a 1611. Quem procurar seu nome perceberá que Victoria está muito longe de ser um obscuro personagem. Suas obras são muito estudadas e gravadas, tendo reconhecimento não só dos que amam a Liturgia, dentro da Igreja, como daqueles interessados somente na música em si e na História da Música.

Hoje trago ao leitor uma composição do padre Victoria destinada à Liturgia do Domingo de Ramos. Trata-se de uma antífona para a procissão dos ramos, chamada Pueri Hebræorum (“os filhos dos hebreus”). Como já vimos anteriormente, este nome vem das primeiras palavras do texto. Em português:

Os filhos dos hebreus estendiam suas vestimentas no caminho e clamavam dizendo: “Hosana ao filho de David, bendito o que vem em nome do Senhor”.

Em latim:

Pueri Hebræorum vestimenta prosternebant in via, et clamabant dicentes: “Hosanna filio David: benedictus qui venit in nomine Domini”.



Victoria, naturalmente, utiliza o texto latino. Esta antífona é prescrita pela Liturgia tanto no Novus Ordo como no Rito Tridentino.

A música do padre Tomás Luís de Victoria é polifônica. Isto significa que o coro é dividido em grupos, conforme o tipo de voz dos cantores, e cada grupo canta uma linha melódica diferente.

O canto gregoriano é monódico: o coro não se divide e todos os integrantes cantam a mesma linha melódica. Por esta razão, é escrito numa única pauta de quatro linhas.

Já a música polifônica é escrita em tantas pautas quantos forem os grupos de vozes (a que chamamos “naipes”), e cada pauta tem cinco linhas – notação moderna. Esta composição de Victoria que abordamos hoje utiliza um coro dividido em quatro “naipes”. Dizemos “quatro vozes”, mas não são quatro cantores (embora isso seja possível): cada “voz” (ou “naipe”) é cantada por diversos cantores.

Aqui os naipes são identificados como Cantus, Altus, Tenor e Bassus. As designações modernas seriam Soprano, Contralto, Tenor e Baixo. As duas primeiras vozes são femininas, e as outras duas, masculinas. Entretanto, na época de Victoria, as vozes agudas eram cantadas por meninos. Mesmo hoje existem coros que fazem assim. Porém, já é comum que as vozes mais agudas sejam cantadas por mulheres também.



Na música polifônica são utilizadas inúmeras repetições imediatas de palavras e grupos de palavras do texto – diferentemente do gregoriano. Por exemplo: se lermos a parte da voz mais aguda, o texto aparece, no início:

Pueri Hebræorum, pueri Hebræorum, Hebræorum, Hebræorum, vestimenta...

Entretanto, esta simples transcrição das repetições nos pode transmitir uma sensação de repetição inútil e despropositada. Não é o que ocorre na música; muito pelo contrário: estas repetições são necessárias pela própria estrutura da composição. São uma forma de adornar e embelezar o texto, própria da música polifônica, assim como gregoriano tem a sua, os melismas (que já vimos em outro texto: sílabas de longa duração, à qual são cantadas numerosas notas). [Execução: Coro da Igreja de São Clemente, Filadélfia]




Abaixo, em canto gregoriano, as duas antífonas Pueri Hebræorum oferecidas pelo Graduale Romanum. [Execução: Gadium Nostrum]



Finalmente, o gregoriano Pueri Hebræorum com os Meninos Cantores do Núcleo Los Teques, da Venezuela.

sexta-feira, 26 de março de 2010

É possível, sim, uma liturgia sóbria e bela!

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É possível, sim uma liturgia sóbria e bela, com tudo o que se pode ter. Exemplo disso, neste vídeo, podemos assistir uma cerimônia em que noviços recebem o hábito da Ordem dos Frades Menores. Deu-se na atual maior Província OFM do mundo, em Guadalupe, Zacatecas, México.

Vale ressaltar e elogiar o uso pelos sacerdotes de paramentos sobre os hábitos, alvas, casulas; as sobrepelizes que os que servem o altar estão usando. Como afirmado em um comentário, este "movimento de retorno" ao que é próprio da Igreja e da Ordem Franciscana - não somente Conventual e Capuchinha, mas também dos Frades Menores é fato de geração! Gradualmente, percebemos o retorno do correto uso dos paramentos, o decoro na preparação e na execução dos ofícios litúrgicos. É um exemplo para nós e que nos leva mais uma vez a bradar: "Salvem a Liturgia!"

quinta-feira, 25 de março de 2010

As igrejas estacionais e a Quaresma - do site da Pontifícia Academia para o Culto dos Mártires, da Santa Sé

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ESTAÇÕES QUARESMAIS

S. Lorenzo in Lucina S. Maria in Domnica, "La Navicella"

SS. Giovanni e Paolo S. Lorenzo in Panisperna

PERÍODO QUARESMAL

IGREJAS ESTACIONAIS



Quarta-feira de Cinzas

S. Sabina no Aventino

Quinta-feira

S. João no Velabro

Sexta-feira

Ss. João e Paulo no Célio

Sábado

Sto. Agostinho em Campo Marzio

Domingo I de Quar.

S. João de Latrão



Segunda-feira

S. Pedro in Vincoli no Colle Oppio

Terça-feira

S. Anastásia (S. Teodoro) no Palatino

Quarta-feira

S. Maria Maior

Quinta-feira

S. Loureço em Panisperna

Sexta-feira

Ss. XII Apóstolos no Foro Traiano

Sábado

S. Pedro no Vaticano

Domingo II de Quar.

S. Maria em Domenica alla Navicella



Segunda-feira

S. Clemente junto ao Coliseu

Terça-feira

S. Balbina no Aventino

Quarta-feira

S. Cecilia em Trastevere

Quinta-feira

S. Maria em Trastevere

Sexta-feira

S. Vitale em Fovea (via Nazionale)

Sábado

Ss. Marcelino e Pedro no Latrão (via Merulana)

Domingo III de Quar.

S. Lourenço fora dos Muros



Segunda-feira

S. Marco no Campidoglio

Terça-feira

S. Pudenciana no Viminale

Quarta-feira

S. Sixto (SS. Nereu e Aquileu)

Quinta-feira

Ss. Cosme e Damião na Via Sacra (Foro Imperial)

Sexta-feira

S. Lourenço em Lucina

Sábado

Sta. Susana nas Termas de Diocleciano

Domingo IV de Quar.

Sta. Cruz em Jerusalém



Segunda-feira

Ss. Quattro Coronati no Célio

Terça-feira

S. Lourenço em Dâmaso

Quarta-feira

S. Paulo fora dos Muros

Quinta-feira

Ss. Silvestre e Martinho ai Monti

Sexta-feira

S. Eusébio no Esquilino

Sábado

S. Nicolau em Cárcere

Domingo V de Quar.

S. Pedro no Vaticano



Segunda-feira

S. Crisógono em Trastevere

Terça-feira

S. Ciríaco (S. Maria em via Lata al Corso)

Quarta-feira

S. Marcelo al Corso

Quinta-feira

Sto. Apolinário em Campo Marzio

Sexta-feira

S. Estêvão no Célio

Sábado

S. João em Porta Latina



SEMANA SANTA


Domingo de Ramos

S. João de Latrão

Segunda-feira

S. Praxede no Esquilino

Terça-feira

Sta. Prisca no Aventino

Quarta-feira

S. Maria Maior

Quinta-feira

S. João de Latrão

Sexta-feira

Sta. Cruz em Jerusalém

Sábado

S. João de Latrão

Domingo de Páscoa

S. Maria Maior



PERÍODO PASCAL


Segunda-feira

S. Pedro no Vaticano

Terça-feira

S. Paulo fora dos Muros

Quarta-feira

S. Lourenço fora dos Muros

Quinta-feira

Ss. XII Apóstolos no Foro Traiano

Sexta-feira

S. Maria ad Martyres em Campo Marzio (Pantheon)

Sábado

S. João de Latrão

Domingo II de Páscoa (in Albis)

S. Pancrácio

A Academia está preparando o relativo livro litúrgico que, com a breve história de cada estação, será completado com a guia das Preces em latim e em italiano para poder seguir melhor o caminho estacional.

http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_academies/cult-martyrum/documents/rc_pa_martyrum_20020924_stazioni_po.html

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