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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ione Buyst e sua “Doutrina da Confusão dos Sacerdócios”: uma doutrina exótica

A Irmã Ione Buyst, OSB [na foto abaixo, a religiosa sem hábito], é definida no site da Editora Paulinas como atuante “na formação litúrgica, tanto no campo acadêmico como no campo pastoral e popular”, “professora universitária, assessora treinamentos, encontros e cursos de teologia e pastoral litúrgicas a pedido de institutos de teologia, dioceses e regiões pastorais, congregações religiosas, movimentos interclesiais de comunidades de base”, com “vários livros e artigos publicados, tanto na área acadêmica quanto na pastoral”, além de ser fundadora de algumas “redes de animação litúrgica” e criadora de uma tal técnica de formação litúrgica chamada “Laboratório Litúrgico”.
Segundo um outro site, o portal “LPA – Liturgia por Amor” , este tal Laboratório Litúrgico “constitui-se numa técnica que assumia elementos de duas fontes básicas: a pedagogia religiosa de Hélène Lubienska de Lenval e os métodos psicodramáticos de Jacob Levy Moreno. Aos poucos, ao longo do tempo, com o uso da técnica, o Laboratório Litúrgico foi exigindo um trabalho de sistematização que esclarece a influência de cada uma das fontes. Buscou um caminho novo para a aprendizagem na liturgia”; no mesmo portal diz-se que “foram buscar a inspiração [para o Laboratório Litúrgico] no teatro, no qual os atores, muito antes de entrarem no palco, exercitam o corpo, a fala, a expressão; incorporam e criam personagens em uma série de exercícios e trabalhos, chamados ‘Laboratórios’. Foi-se aprendendo também, ao longo dos anos, com técnicas corporais e de meditação de várias correntes terapêuticas, filosóficas e espirituais”. Isto quer dizer precisamente que, na técnica do Laboratório Litúrgico – da qual a Ir. Ione Buyst é uma das criadoras – a liturgia se degenera num espetáculo de teatro, com “métodos psicodramáticos”, onde a igreja é um “palco” para “exercitar-se o corpo, a fala e a expressão”, “incorporar e criar personagens”. Ou seja, a Liturgia deixa de ser o culto de Deus, Nosso Senhor, para ser um espetáculo teatral meramente humano. Mais que isso, no tal Laboratório Litúrgico, a Liturgia é utilizada para desenvolver-se nas “técnicas corporais e de meditação de várias correntes terapêuticas, filosóficas e espirituais”; isto é, não se trata mais de um culto de adoração a Deus, de pedido de perdão, de ação de graças e impetração de graças, mas um conjunto de “técnicas de meditação”, que nem precisam ser necessariamente católicas – apesar de que “a lei da Fé é a lei da oração” – mas podem vir de “diversas correntes terapêuticas, filosóficas e espirituais” – até pagãs, talvez. Imagine-se o que diria o Profeta Ezequial ao contemplar um Laboratório Litúrgico transformando o culto a Deus numa reunião de auto-ajuda baseado em técnicas de meditação de “várias correntes terapêuticas, filosóficas e espirituais”? Talvez sua reação fosse a mesma de quando o Senhor lhe revelou a idolatria que obscuramente era praticada pelos chefes dos anciãos no interior de Templo, idolatria que o Senhor chamou de “abominações graves” e “ritos abomináveis” (cf. Ezequiel 8,1-18); que diria destas “várias correntes terapêuticas, filosóficas e espirituais” que são exaltadas na técnica do Laboratório Litúrgico?
Ora, a Ir. Ione Buyst foi uma das criadoras desta técnica estranha e mais propriamente “anti-litúrgica” do que “litúrgica”. Mais a Ir. Ione Buyst cria mais do que exóticas técnicas litúrgicas: cria também exóticas “doutrinas litúrgicas”, distantes do ensinamento da Igreja ao longo destes dois milênios de Magistério e que poderíamos classificar com certeza maior como heresias litúrgicas. Apesar disso, as obras da Ir. Ione Buyst são utilizadas em muitos seminários para formação dos futuros padres. Muitas Missas podem estar sendo inválidas porque os sacerdotes que as celebram não crêem na presença real de Cristo na Eucaristia e no sacerdócio ministerial e assim não têm a intenção da Igreja na celebração dos mais altos mistérios, graças às doutrinas esquisitas da Ir. Ione Buyst que lhes foram ensinadas nos Seminários. E que prejuízo isto deverá estar causando à Igreja Católica do Brasil e à vida espiritual do povo católico, que sem os Sacramentos é árido como um deserto!
Este é o primeiro de uma série de artigos cujo objetivo será refutar as estranhas e não-católicas doutrinas [anti-]litúrgicas da Ir. Ione Buyst. Mais que isso: doutrinas particulares, criadas pela mente fértil de uma religiosa desejosa de renegar dois milênios de Magistério da Santa Madre Igreja para criar o seu próprio “magistério”.
Começaremos esta nossa série pela refutação da “Doutrina da Confusão dos Sacerdócios” da Ir. Ione Buyst. Refutaremos esta esquisita doutrina a partir da obra “A Missa - Memória de Jesus no Coração da Vida” (São Paulo: Paulinas, 2004), de autoria da referida religiosa “liturgista”.

1. A “Doutrina da Confusão dos Sacerdócios”, por Ione Buyst

Consiste esta esquisita e particular doutrina da Ir. Ione Buyst – que nomeamos “Doutrina da Confusão dos Sacerdócios” – na afirmação de que o sacerdócio do Padre e o sacerdócio dos fiéis, iniciado com o Batismo, são iguais em natureza e ministério. Para Ione Buyst, muitos leigos há que recebem direto do Espírito santo o “dom da coordenação” e deveriam ser como ministros ordenados:
Acabamos dando mais importância à ordenação em si, como poder sagrado, do que ao dom que a pessoa recebe do Espírito Santo para o serviço a ser prestado à comunidade. Limitamos o acesso à ordenação: na Igreja Católica somente homens não-casados, com longe preparação intelectual, são admitidos à ordenação. Resultado: seguramente mais de 70% das comunidades existentes no Brasil dependem de um ministro ordenado que vem de fora e que atende [...] De outro lado, sabe lá Deus quantas pessoas (homens e mulheres, casados e solteiros, leigos ou religiosos), atuantes pelo Brasil e fora, recebem do Espírito Santo o dom da coordenação e não estão sendo reconhecidas pela Igreja, conferindo-lhes a ordenação!” (p. 102-103, grifos nossos).
Assim, pois, segundo Ione Buyst, o importante não é a Ordem e o caráter que ela imprime na pessoa que a recebe, mas sim o “dom da coordenação” que algumas pessoas recebem direto do Espírito Santo “para o serviço a ser prestado à comunidade”. Não se deveria dar importância “à ordenação em si, como poder sagrado”, mas a este “dom que a pessoa recebe do Espírito Santo”. E assim, “homens e mulheres, casados e solteiros, leigos ou religiosos”, “atuantes pelo Brasil e fora”, “não estão sendo reconhecidas pela Igreja”, que deveria conferir-lhe a ordenação ou tratar a estes leigos que receberam o “dom da coordenação” de maneira igual aos sacerdotes ordenados [um exemplo prático disto na foto abaixo: mulheres leigas juntos do padre no presbitério "oferecendo" o Sacrifício, o que é um abuso litúrgico].
Para a Ir. Ione Buyst, os sacerdócios do Padre e do leigo são a mesma coisa, não há diferença alguma de grau entre um ou outro. Por isto, para resolver o problema da falta de padres, a Ir. Ione Buyst propõe que a Igreja reconheça as “lideranças da comunidade” (seja elas homens ou mulheres, casados ou solteiros) e as confira a ordenação; se os sacerdócios de todos são iguais e confundem-se entre si, basta que se confira a ordenação às “lideranças”, às personalidades mais proeminentes, aos dirigentes da comunidade, como uma mera formalidade para que eles “presidam” a Missa:
Não estaria na hora de reconhecer com urgência esse problema e ordenar, em cada comunidade organizada, as lideranças já existentes, possibilitando assim que se celebre a eucaristia a cada domingo?” (p. 15, grifos nossos), indaga Ione Buyst à Igreja.
Esta importância em demasia que se acabou dando ao sacerdócio ministerial do Padre em detrimento do sacerdócio comum dos fiéis – que, para Ione Buyst, são a mesma coisa – se reflete na Missa, que é “centralizada” no Padre (e, na verdade, o centro de toda Missa não é nem o Padre nem o povo, mas Cristo, Deus). Mas estaria errado: a Missa, para a religiosa “liturgista”, deveria ser "centralizada” no povo, “na comunidade” – afinal, povo e Padre, são todos iguais, todos a mesma coisa, uns são tão sacerdotes quanto o outro – e a celebração eucarística deveria refletir esta “igualdade” dos sacerdócios do Padre e “da comunidade”:
A missa é realizada de maneira muito formal e centralizada no padre. [...] É como se a missa não pertencesse à comunidade, mas ao padre... Não deveria ser o inverso? Não deveria ser o padre que pergunta: ‘Como será a celebração? O que vocês prepararam? O que vocês querem que eu faça?’ As comunidades deveriam preparar normalmente a celebração da missa a partir da sua realidade e com seu modo de celebrar...” (p. 29, grifos nossos).
Quem fará o gesto da fração do pão, enquanto se canta o Cordeiro de Deus ou outro canto adequado? É muito significativo o presidente não fazê-lo sozinho, mas justamente com as pessoas que irão distribuir a comunhão. É mais uma maneira de expressar que somos uma Igreja toda ela ministerial” (p. 137, grifos nossos).
E, como um sinal bastante claro de que o Padre não é mais, por ser sacerdócio, do que “a comunidade”, do que “o povo”, Ione Buyst propõe que seja abolida a primazia da Comunhão do Sacerdote – na Missa, como se sabe, o sacerdote comunga ainda no altar, antes dos fiéis, o que já é o suficiente para que a Missa seja válida – e que se dê a Comunhão primeiramente ao povo – afinal, se a Missa “pertence à comunidade”, como disse antes, e se “somos uma Igreja toda ela ministerial”, deveria ser mais do que natural que o povo, tão sacerdote quanto o Padre e estando em maioria na Missa, comungasse primeiro que o celebrante:
Quem deve comungar primeiro: o padre e os ministros? Ou o povo? Qualquer dona ou dono de casa serve primeiro a família toda antes de se servir, não é mesmo? É um sinal de educação. Não parece estranho, então, que na missa façamos o inverso?” (p. 142).
A “Doutrina da Confusão dos Sacerdócios” de Ione Buyst é, portanto, isso: o sacerdócio do Padre e o sacerdócio comum dos batizados se “confundem”, são a mesma coisa, são iguais entre si; não é o sacerdote que celebra a Missa, não é o Padre que oferece o Sacrifício de Cristo, mas todo o povo, “a comunidade”, pois “a Missa pertence à comunidade” e “somos uma Igreja toda ela ministerial”, isto é, Padres e fiéis são todos sacerdotes da mesma maneira, numa “Igreja toda ministerial”. Não havendo diferença entres os sacerdócios do Padre e dos batizados, isso deveria refletir-se na Missa, que deixaria de ser “centralizada no Padre” para “pertencer à comunidade” – e por isso o povo deve comungar primeiro que o Padre. Ademais, as comunidades - não só tão sacerdotes quanto o Padre, mas também tão competentes em termos de liturgia quanto o Papa - “deveriam preparar normalmente a celebração da missa a partir da sua realidade e com seu modo de celebrar”, segundo Ione Buyst.
Trata-se de uma confusão completa entre o sacerdócio ministerial do Padre, que lhe é conferido pelo Sacramento da Ordem, e o sacerdócio comum dos fiéis, conferido a todos os membros da Igreja pelo Batismo.
Estes sacerdócios, contudo, são completamente diferentes, distintos em natureza e em grau. Não podem ser tratados com tamanho igualitarismo, como se fossem a mesma coisa: um não pode ser confundido com o outro, como faz a Ir. Ione Buyst em sua exótica “Doutrina da Confusão dos Sacerdócios”.
Demonstraremos a falácia destas afirmações da religiosa “liturgista” a seguir, amparados no ensino bimilenar do Magistério da Igreja.

2. Refutação da “Doutrina da Confusão dos Sacerdócios”

Mas esta doutrina que a Ir. Ione Buyst prega em suas obras não tem respaldo algum na Doutrina Católica à qual Ir. Ione Buyst deveria ser fiel, mas não é.
A Ir. Ione Buyst ignorou por completo o documento mais básico da Fé Cristã: o Catecismo. O que não é de admirar, porque se a Ir. Ione Buyst ignora o Missal Romano nos seus “Laboratórios Litúrgicos”, cedendo o lugar do Missal às invencionices de mentes criativas, quanto mais não ignorará o Catecismo em seus livros, cedendo o lugar da Doutrina Cristã a seus próprios desvarios doutrinários!
A saber, antes de tudo: o sacerdócio comum dos batizados difere substancialmente do sacerdócio ministerial. Os fiéis cristãos participam do sacerdócio de Cristo pelo Batismo na medida em que buscam a santidade de suas próprias vidas, rendem culto a Deus com elas e oferecem cada obra e sacrifício próprio ao Altíssimo. Os padres, contudo, são tirados do meio dos fiéis para o serviço dos fiéis; exercem um ministério diverso, cujo sentido é ajudar os fiéis cristãos comuns a encontrarem a santidade em suas vidas, por meio dos Sacramentos – que o sacerdote dispensa –, especialmente na Santa Missa, culto mais excelso de Deus, e na Confissão, o perdão sublime dos pecados; no desempenho deste ministério, deste serviço, o próprio sacerdote encontra sua santidade. São dois sacerdócios completamente distintos que não se confundem: o dos fiéis rende culto a Deus com suas vidas e sacrifícios cotidianos; o dos sacerdotes rende culto a Deus na celebração e dispensa dos sacramentos, onde os padres representam a Cristo, e no serviço do povo cristão. Não há confusão entre estes sacerdócios: são duas coisas distintas.
Uma consulta rápida ao Catecismo demonstra que a “Doutrina da Confusão dos Sacerdócios” da Ir. Ione Buyst está errada.
O Catecismo Romano ensina, diferenciando os sacerdócios em interno (aquele que é comum a todos os batizados) e externo (aquele que pertence apenas aos ministros ordenados):
Relativamente ao sacerdócio interno, todos os fiéis são considerados sacerdotes, a partir do momento em que receberam a regeneração do Batismo; mas, de primazia, os justos que possuem o Espírito de Deus, e pela graça de Deus se tornaram membros vivos de Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote. São eles que, no altar de seus corações, oferecem a Deus sacrifícios espirituais, naquela fé que se abrasa na caridade. A tais sacrifícios pertencem todas as obras boas e virtuosas que se praticam, na intenção de glorificar a Deus. Por isso, lemos no Apocalipse: ‘Em Seu Sangue, Cristo lavou-nos de nossos pecados, e fez de nós um Reino, e instituiu-nos sacerdotes para Deus, Seu Pai’. [...] O sacerdócio externo, porém, não pertence à coletividade de todos os fiéis, mas só a certos indivíduos, ordenados e consagrados a Deus, pela legítima imposição das mãos, segundo o solene cerimonial da Santa Igreja, e que se destinam de modo particular ao sagrado ministério. Esta distinção, entre dois sacerdócios, também se verificava no Antigo Testamento. [...] David falou do sacerdócio Interno. De outro lado, todos sabem perfeitamente que o Senhor havia dado muitas prescrições a Aarão e Moisés acerca do sacerdócio externo. Além do mais, reservou toda a tribo de Levi, para o serviço do Templo, e assentou por lei que ninguém de outra tribo ousasse ingerir-se nesse ministério. E, de fato, o rei Ozias foi ferido de lepra pelo Senhor, porque havia usurpado o ministério sacerdotal, e assim expiou durissimamente a sua sacrílega arrogância” (Parte II, Cap. VII, §§ 23-24, grifos nossos).
O Catecismo da Igreja Católica ensina o mesmo:
O sacerdócio ministerial ou hierárquico dos bispos e dos presbíteros e o sacerdócio comum de todos os fiéis, embora ‘ambos participem, cada qual a seu modo, do único sacerdócio de Cristo’, diferem, entretanto, essencialmente, mesmo sendo ‘ordenados um ao outro’. Em que sentido? Enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza no desenvolvimento da graça batismal, vida de fé, de esperança e de caridade, vida segundo o Espírito o sacerdócio ministerial está a serviço do sacerdócio comum, refere-se ao desenvolvimento da graça batismal de todos os cristãos. É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e de conduzir sua Igreja. Por isso, é transmitido por um sacramento próprio, o sacramento da Ordem” (§ 1547, grifos nossos).
O sacerdócio ministerial difere essencialmente do sacerdócio comum dos fiéis porque confere um poder sagrado para o serviço dos fiéis. Os ministros ordenados exercem seu serviço com o povo de Deus por meio ensinamento (munus docendi: ‘encargo de ensinar’), do culto divino (munus liturgicum: ‘encargo litúrgico’) e do governo pastoral (munus regendi: ‘encargo de governar)” (§ 1592, grifos nossos).
Também o Concílio Vaticano II – que a Ir. Ione Buyst gosta de mencionar, mas parece nunca ter lido – na Constituição Dogmática Lumen Gentium, sobre a Igreja, ensina:
Cristo Nosso Senhor, Pontífice escolhido de entre os homens (cfr. Hebr. 5, 1-5), fez do novo povo um ‘reino sacerdotal para seu Deus e Pai’ (Apor. 1,6; cfr. 5, 9-10). Na verdade, os batizados, pela regeneração e pela unção do Espírito Santo, são consagrados para serem casa espiritual, sacerdócio santo, para que, por meio de todas as obras próprias do cristão, ofereçam oblações espirituais e anunciem os louvores daquele que das trevas os chamou à sua admirável luz (cfr. 1 Ped. 2, 4-10). Por isso, todos os discípulos de Cristo, perseverando na oração e louvando a Deus (cfr. Act., 2, 42-47), ofereçam-se a si mesmos como hóstias vivas, santas, agradáveis a Deus (cfr. Rom. 12,1), dêem testemunho de Cristo em toda a parte e àqueles que lha pedirem dêem razão da esperança da vida eterna que neles habita (cfr. 1 Ped. 3,15). O sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico, embora se diferenciem essencialmente e não apenas em grau, ordenam-se mutuamente um ao outro; pois um e outro participam, a seu modo, do único sacerdócio de Cristo. Com efeito, o sacerdote ministerial, pelo seu poder sagrado, forma e conduz o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo; os fiéis, por sua parte, concorrem para a oblação da Eucaristia em virtude do seu sacerdócio real, que eles exercem na recepção dos sacramentos, na oração e ação de graças, no testemunho da santidade de vida, na abnegação e na caridade operosa” (§ 10, grifos nossos).
Igualmente, o Venerável Papa João Paulo II, na Exortação Apostólica Christifidelis Laici, sobre os leigos, esclareceu que o sacerdócio comum dos batizados – aquele do qual participam os fiéis cristãos comuns – significa a “oferta de si mesmos e de todas as suas atividades” a Cristo, a “aceitação, na fé, do Evangelho e o seu anúncio com a palavra e com as obras, sem medo de denunciar corajosamente o mal” e “sobretudo, o combate espiritual para vencerem dentro de si o reino do pecado (cf. Rom 6, 12), e depois, mediante o dom de si, para servirem, na caridade e na justiça, o próprio Jesus presente em todos os seus irmãos” (§ 14).
Estas características do sacerdócio interno, enumeradas pelo Papa João Paulo II, distinguem este do sacerdócio externo dos ministros ordenados. O sacerdócio ordenado – ou externo – segundo o mesmo Papa João Paulo II, na Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis, sobre a formação dos sacerdotes, difere essencialmente do outro por estar a seu serviço e por lhe ser conferido um poder sagrado na dispensa dos sacramentos a todo o povo cristão:
Finalmente os presbíteros, dado que a sua figura e o seu papel na Igreja não substitui, mas antes promovem o sacerdócio batismal de todo o Povo de Deus, conduzindo-o à sua plena atuação eclesial, encontram-se numa relação positiva e promotora com os leigos. Eles estão ao serviço da fé, esperança e caridade destes. Reconhecem e sustentam a sua dignidade de filhos de Deus como amigos e irmãos, ajudando-os a exercitar em plenitude o seu papel específico no âmbito da missão da Igreja. O sacerdócio ministerial conferido pelo sacramento da Ordem e o comum ou ‘real’ dos fiéis, que diferem entre si essencialmente e não apenas em grau, estão coordenados entre si, ambos derivando - em forma diversa - do único sacerdócio de Cristo. O sacerdócio ministerial, de fato, não significa, de per si, um maior grau de santidade relativamente ao sacerdócio comum dos fiéis; mas, através dele, é outorgado aos presbíteros, por Cristo no Espírito, um dom particular para que possam ajudar o Povo de Deus a exercitar com fidelidade e plenitude o sacerdócio comum que lhes é conferido” (§ 17).
Na Encíclica Ecclesia de Eucharistia o Papa João Paulo II criticou como uma “sombra” o “obscurecimento da necessidade do sacerdócio ministerial, que assenta na sucessão apostólica” por estes que apregoam a confusão entre os sacerdócios – como a Ir. Ione Buyst – dando azo, assim, a terríveis abusos litúrgicos, como leigos no altar consagrando as espécies junto do padre sem ter poder algum para isto, um abuso fundamentado na confusão dos sacerdócios interno e externo, que diferem essencialmente entre si. “Como não manifestar profunda mágoa por tudo isto? A Eucaristia é um dom demasiado grande para suportar ambigüidades e reduções”, lamentou o Papa (§ 10), e ensinou:
De fato, como ensina o Concílio Vaticano II, ‘os fiéis por sua parte concorrem para a oblação da Eucaristia, em virtude do seu sacerdócio real’, mas é o sacerdote ministerial que ‘realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo’. Por isso se prescreve no Missal Romano que seja unicamente o sacerdote a recitar a oração eucarística, enquanto o povo se lhe associa com fé e em silêncio. A afirmação, várias vezes feita no Concílio Vaticano II, de que ‘o sacerdote ministerial realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo (in persona Christi)’, estava já bem radicada no magistério pontifício. Como já tive oportunidade de esclarecer noutras ocasiões, a expressão in persona Christi ‘quer dizer algo mais do que ‘em nome’, ou então ‘nas vezes’ de Cristo. In persona, isto é, na específica e sacramental identificação com o Sumo e Eterno Sacerdote, que é o Autor e o principal Sujeito deste seu próprio sacrifício, no que verdadeiramente não pode ser substituído por ninguém’. Na economia de salvação escolhida por Cristo, o ministério dos sacerdotes que receberam o sacramento da Ordem manifesta que a Eucaristia, por eles celebrada, é um dom que supera radicalmente o poder da assembléia e, em todo o caso, é insubstituível para ligar validamente a consagração eucarística ao sacrifício da cruz e à Última Ceia. A assembléia que se reúne para a celebração da Eucaristia necessita absolutamente de um sacerdote ordenado que a ela presida, para poder ser verdadeiramente uma assembléia eucarística. Por outro lado, a comunidade não é capaz de dotar-se por si só do ministro ordenado. Este é um dom que ela recebe através da sucessão episcopal que remonta aos Apóstolos. É o Bispo que constitui, pelo sacramento da Ordem, um novo presbítero, conferindo-lhe o poder de consagrar a Eucaristia. Por isso, ‘o mistério eucarístico não pode ser celebrado em nenhuma comunidade a não ser por um sacerdote ordenado, como ensinou expressamente o Concílio Ecumênico Lateranense IV’” (§§ 28-29).
Estas palavras do Papa João Paulo II são fulminantes contra as heresias da Ir. Ione Buyst, pregando a confusão e o igualitarismo entre os sacerdócios de fiéis e ministros ordenados. Contra a Ir. Ione Buyst, temos a palavra do Papa declarando explicitamente que o poder sagrado dos sacerdotes “é um dom que supera radicalmente o poder da assembléia” e que “a assembléia necessita absolutamente de um sacerdote ordenado” pois “a comunidade não é capaz de dotar-se por si só do ministro ordenado”. Onde fica, então, a idéia esdrúxula da Ir. Ione Buyst de que é a comunidade que deve ditar a Missa para o padre? Onde fica a idéia da Ir. Ione Buyst de que celebram a Missa padre e povo juntos, quando o Papa e a Doutrina da Igreja afirmam que é o ministro ordenado que recebeu o poder sagrado de dispensar os sacramentos? Ao contrário, o Papa João Paulo II ensina que “o único a quem compete oferecer a Eucaristia in persona Christi” (idem, § 32).
E, contra a sugestão de Ione Buyst de que, para resolver os problemas das comunidades sem padres dever-se-ia ordenar as “lideranças” que receberam “o dom da coordenação” – numa inteira ignorância do que é, realmente, a vocação ao sacerdócio, que não se resume a “liderança” ou “coordenação” –, o Papa João Paulo II diz coisa diversa: a comunidade deve, isto sim, rezar por vocações ao sacerdócio, “rezar mais fervorosamente ao Senhor para que mande trabalhadores para a sua messe [...] sem ceder à tentação de procurar soluções que passem pela atenuação das qualidades morais e formativas requeridas nos candidatos ao sacerdócio” (idem).

Conclusão

Do exposto, fica claríssimo que a doutrina da religiosa “liturgista” Ione Buyst não tem qualquer respaldo na Doutrina Católica e nem deve ser ensinada como se fosse doutrina certa. Ione Buyst confunde o sacerdócio comum dos batizados com o sacerdócio ministerial dos ordenados e, com isso, dá azo a abusos litúrgicos e problemas gravíssimos em termos de Fé.
Como ensina o Concílio Vaticano II, “o sacerdote ministerial, pelo seu poder sagrado, forma e conduz o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo; os fiéis, por sua parte, concorrem para a oblação da Eucaristia em virtude do seu sacerdócio real, que eles exercem na recepção dos sacramentos, na oração e ação de graças, no testemunho da santidade de vida, na abnegação e na caridade operosa” (loc. cit.). São duas coisas essencialmente diversas, que não podem ser vítimas de confusão, como faz a Ir. Ione Buyst.
Contra tais desvarios doutrinários, cabe unicamente exaltar a doutrina dos Concílios e dos Papas, que com tanta exatidão ensinaram a doutrina cristã e louvaram a Cristo, louvando a Verdade.
Mas quem louva o erro, louva o pai de todo erro.

30 comentários:

  1. Este texto é importantíssimo. Lembro-me que uma vez, num chat católico com áudio, um conhecido católico, então dono de comunidade católica no orkut, pessoa que se destacava por suas atitudes sensatas e moderadas (e vocabulário sensato e moderado), qualificou a sra. Ione Buyst de "câncer" na Igreja. Ora, se ele não era de palavras fortes, imagino que se chamou alguém de "câncer" é porque a coisa é muito séria. Os livros desta autora são vendidos em livrarias católicas - uma mesmo, que conheço, funciona no prédio da Cúria Diocesana. Parabéns ao Taiguara e a todo o Salvem a Liturgia.

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  2. Parabéns pela coragem deste artigo. Durante décadas esta gente vem ensinando heresias e ficamos calados. Somente a internet para romper este silêncio perpetuado pelas falsas editoras católicas e o respeito humano dos líderes da Igreja no Brasil. Parabéns.

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  3. Sem duvida é um texto corajoso, afinal cita nome e erro por erro da tal "religiosa". Infelizmente conheço um certo sacerdote que tem idéias bem próximas das dela, tanto que em sua missa pelo aniversario de 40 anos de sacerdócio o que não faltaram foram erros litúrgicos dos mais variados e alguns citados no texto acima (inclusive o dito presbítero escreveu um livro a respeito o qual considera e prega ser um "manual" da mais pura liturgia vivenciada com o passar dos anos e que deveria ser seguido), e o pior é que o bispo responsável pela área de liturgia da CNBB (se não me falha memória é essa a área de D Joviano SSS) estava presente e em momento algum falou nada a respeito, apenas deixou o caro amigo fazer tudo que bem entendeu, inclusive exaltou-se em dado momento que as equipes envolvidas já se reuniam desde agosto para preparar tal missa. É uma pena que ainda existam muitas pessoas que não tem a oportunidade de conhecer a verdadeira liturgia católica, isso graças a "liturgistas" que se consideram tão bons que se reservam ao direito de modificar aquilo que a Igreja prescreve e ainda criticando os que seguem chamando-os de "rubricistas ignorantes", ora será mesmo que são os tais "rubricistas" os ignorantes ou será que é exatamente por conhecerem bem a sagrada liturgia que eles a seguem? é algo a se pensar e divulgar. Parabéns pelo belo trabalho de abrir os olhos desse povo que tanto precisa.

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  4. Que o Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo derramado para nossa salvação do Santo Lenho da Cruz tenha misericórdia desta "religiosa".
    Jean Carlo

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  5. Na minha paróquia infelizmente estas heresias desta irmã já contaminaram toda a equipe de liturgia... Os leigos querem tomar conta de tudo como se o padre só estivesse ali para consagrar o pão e o vinho... É triste, muito triste... Rezemos para que o Senhor venha em nosso auxílio!

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  6. Realmente esta senhora é um "cancer" na vida da Igreja; ela e muitas outras pessoas que comungam do mesmo espírito libertador e progressista.
    Em muitas dioceses, nas formações liturgicas são usados textos de tal autora, textos que muitas vezes confundem aqueles que conhecem um pouco e mais ainda ensinam coisas absurdas para aquelas pessoas que buscam nas poucas formas de formação um conhecimento sobre os diversos assuntos da Igreja. Parabens pelo artigo!

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  7. Essa mulher deveria prestar contas para a Congregação da Doutrina da Fé e seus livros anexados ao Index da Igreja!

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  8. Já havia lido alguma coisa a respeito dela, mas não conhecia suas ideias deformadas. Agora, no entanto, sei de onde vêm as barbaridades litúrgicas que se cometem em minha paróquia. Só não sei ainda o que pode ser feito, uma vez que não são poucos que apoiam e acham a coisa mais natural do mundo o que está acontecendo, desconhecendo completamente a realidade.

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  9. Essa Ir Yone Buyst tem forte influência na nossa Marxista CNBB. Ao entrar nas livrarias Paulus e Paulinas e ao procurar livros do assunto Liturgia, você certamente encontrará os livros dela. Eu, sinceramente, já havia lido alguns artigos horrorosos dela, mas nunca gastei meu dinheiro nem perdi meu tempo comprando livros dessa mulher.
    O fato, é queestamos numa situação litúrgica terrível, e a CNBB não faz NADA!
    De um lado temos o violão e o reco-reco das Celebrações "inspiradas nas Comunidades de Base";
    Do outro, temos as "bandas" cantando e tocando músicas da RCC...
    Como diz o ditado popular: se ficar o bicho pega, se correr o bicho come!
    E vou além, não contemos com o apoio da CNBB, já enviei vários e-mails para os responsáveis do Setor Liturgia da CNBB, e eles NUNCA responderam.
    Rezemos pelos padres: está confiado a eles o zelo pela liturgia.
    NÃO ESPEREMOS NADA DA CNBB! Ela é Marxista, ou quando muito omissa nestas questões.

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    1. MARXISMO MORREU, O TEMPO PASSOU ATUALIZE-SE VC

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    2. PRECISA LEMBRAR ISSO A MUITOS PADRES E BISPOS DA IGREJA, E PRINCIPALMENTE A CNBB...

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    3. É PRECISO LEMBRAR ISSO A MUITOS PADRES E BISPOS DA IGREJA, PRINCIPALMENTE A CNBB...

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  10. De uma mentalidade satânica e demolidora, a irmã (de quem mesmo?) Yone Buyst já deixou de ser católica há muito, muito tempo, bem como deixaram de ser católicas as editoras que publicam seus vômitos!
    Ela faz parte da mesma corriola à qual pertencem os Boffs e Bettos da vida!
    Saudades do Index Librorum Prohibitorum...

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  11. A referida Ir. Ione Buyst necessita urgentemente de um curso de reciclagem litúrgica feito na Cidade Eterna a fim de que a mesma aprenda a retidão litúrgica da Igreja
    Pe. Manoel

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  12. Nossa...vcs deveriam conhecer melhor o que a Ir. Ione trabalha liturgicamente....olha,realmente pra católicos conservadores ela "choca", mas não vejo um trabalho tão bom a nível de liturgia como o da Rede Celebra, das Pias discípulas...e vcs se enganam em muitas coisas.....elas seguem sim as normas do missal, como ninguém aliás..sem falar que a CNBB comunga com a causa da inculturação da liturgia e isso já é bem antigo...acho que devemos voltar o nosso olhar pra realidade brasileira. A liturgia da Igreja é muito perfeita, rica, mas o rito romano deve se enquadrar a realidade do nosso país e do nosso povo. Não é mudar a liturgia...mas em alguns pontos sermos mais abertos. Admiro muito a liturgia mas aprendi a amá-la a medida que a conheci melhor em cursos. Acho que "heresias" como vcs chamam existem sim...mas não por parte da liturgia "pregada" por Ir. Ione e comp. mas sim por esses vários movimentos que surgem na Igreja. Qeu não seguem o hinário, querem fazer da missa um espetáculo, um show. O que se busca pelas Pias discípulas é celebrar de uma maneira onde todos participem verdadeiramente e ainda mais seguindo sim as normas litúrgicas contidas no Missal. Já assisti curso de liturgia assessorado por Ir. Silde e ela foi bem clara ao dizer pra se que conhecer a liturgia deve-se apenas conhecer o missal romano...vamos abrir as mentes meu povo!!! A liturgia romana é perfeita e é seguida em nossas comunidades. Mas se vcs se virem num interior nordestino, por ex, no qual a comunidade num tem condição de comprar nem um objeto litúrgico, no qual o padre tem que levar os seus pra celebrar, qdo tem padre,....vcs pensariam diferente!!!

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    Respostas
    1. sabem ,voces que ficaram no passado ,nao compreende nada de liturgia ,ione fala de uma liturgia enraizada na vida do povo.que tipo de igreja queren ?uma que so le o missal romano?ou aquela que esta junto de seu povo sofrido?qual e o projeto de Deus ?padre manoel ,que tipo de padre vc é?e padre ou mais um no meio de tantas porcarias?conheço tantos que nao paga nem o angu que come .mal sabe celebrar .e igual papagaio so repete aquilo que o missal romano diz .sera que nao tem cerebro?ou so pensa em dinheiro igual a tantos ?nao acredito mais nessa instituiçao que so cria escravos .,valdomiro segundo.

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  13. Caríssimo Anônimo,

    Esta visão tua de liturgia não funciona nem é correta. A liturgia é, em primeiro lugar, culto a Deus, não ao povo. Em nome da "participação do povo" não é possível subverter o culto que só se deve a Deus. A inculutração não é desculpa para desvarios litúrgicos com os cometidos pela Teologia da Libertação e os Laboratórios Litúrgicos fomentados pela Ir. Ione Buyst. Se a referida religiosa segue as normas litúrgicas, como dizes, por que, então, tanats heresias em seus livros? Por que tantos absurdos em seus Leboratórios Litúrgicos? O próprio nome disse é estranho, pois a Liturgia não é para ser laboratoriada, experimentadas as mais diversas coisas, como se tivéssemos o dever de misturar cada vez mais fórmulas para torná-la interessante... Liturgia é culto a Deus, e como tal não pode ser submetido ao arbítrio meramente humano.
    Além do mais, em se tratando de inculturação, a entidade competente não é a CNBB, mas a Santa Sé, que tem normas claras a respeito.
    Deverias rever estas tuas concepções.

    Meu cordial abraço, em Cristo.

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  14. Obrigado a todos os leitores que leram, comentaram e elogiaram o referido artigo.
    Deus lhes pague por sua caridade!
    Compartilho da indignação de vocês a respeito deta grave situação. Já está mais do que na hora de o Brasil ter, realmente, a Missa do Missal.

    Meu cordial abraço!

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  15. Comungar é tornar-se um perigo VIEMOS PARA INOMODAR ...!!!! A questã é:Leigo não pode saber mais que padres, por isso quando se aprende sobre a Igreja e a liturgia em si, incomoda e muito... e é isso que os encontros e formações ministrados pela Ir. Ione Buyst, nos oferecem, conhecer para celebrar melhor e juntamente com a realidade de cada grupo ou comunidade... só que mal mal tem padres celebrando a eucaristia, diga se de passam Marcelo Rosse ( o único que tem um bispo com coroinha...

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  16. Se me permitem um comentario, penso que essas ações, esses "laboratorios" são na verdade mais um dos frutos (não tão bons assim) colhidos por uma liturgia da America Latina (principalmente do Brasil), onde o lema sempre foi "usemos a missa para catequisar esse povo, façamos dela atrativa, um momento de alegria, onde o povo se sinta bem". Mas o grande mal deste lema, foi sua grande má interpretação, pois se substituiu o rito, as rubricas e a presença do sacerdote celebrante (in persona Cristi) por leigos encenando, representando e atraido a atenção do povo para as homenagens e particularidades de cada região do país. O Brasil tem sido um exemplo classico de liturgia má celebrada, em em muitos momentos com forte respaldo da CNBB, pois não bastasse ver leigos atuando erroneamente no papel de liturgistas, há padres que apoiam e incentivam estes gestos. As ações de latoraatorios de iturgia só surgem porque há apoio de pessimos padres, que esquecem a função de seu oficio e o sentido de celebrar a festa do povo (Liturgia), onde o mais importante deve ser celebrar culto a Deus e não atrair o povo para aumentar o dizimo ou a coleta das ofertas. As igrejas tem priorizado a compra de belissimos equipamentos de audio-visual para reproduzir cantos e orações, mas se neam a comprar um calice, um ciborio ou uma galheta digna para o culto divino. Não obstante de vermos tais cenas, basta assistir a tantas missas na TV, onde parecem ciborio que apresentam deste madeira talhada, até porcelana pintada; e o metal, o inquebravel prescrito pela liturgia romana? E penso que heresia é uma palavra esquecida na igreja do Brasil, mas que deveria ser levada mais a sério; a Italia tem bons exemplos de liturgia, sobretudo com excomunhões a padres que se negam a seguir o prescrito para a celbração do Sagrado Sacrificio. Para quem acha isso um exagero, penso que a diferença gritante entre ir a um show com o nome de MISSA e ir celebrar o misterio da encarnação do Verbo no meio da humanidade, com dignidade é clara; nossas igrejas estão vazias de fé, e de fiéis.

    Abraços ao Salvem a Liturgia. Que Deus permita que este trabalho se difunda imensamente.

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  17. A “Doutrina da Confusão dos Sacerdócios” está sendo amplamente praticada na diocese de Nova Iguaçu-RJ, com o apoio do bispo diocesano. Recentemente, d. Luciano Bergamin realizou cerimônias de bênção dos santos óleos em diversas paróquias da diocese, e em quase todas elas havia mulheres no presbitério paramentadas quase como se fossem sacerdotizas.

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  18. mudem-se para Roma então e vivam uma fé superficial, erigida sobre o status quo,e nao busquem como o proprio papa Joao Paulo II, uma nova evangelização. Antes eu achava que voces eram somente fanaticos, agora começo a pensar que são levianos, tomando a letra crua do Magistério para impor uma forma de igreja que nao mais condiz com a realidade das pessoas, com sua forma de ir a Deus, e que fica na frieza de ritos que nao respondem significam nada como força vital para a vida das pessoas. será mesmo porque muitos estao largando nossa Igreja?

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  19. Caro Raphael,com estes pensamentos me admira que você ainda se refira a IGREJA CATÓLICA APOSTOLICA ROMANA, como "nossa" igreja.
    A igreja não tem que oferecer um espetáculo para o povo, A SANTA MISSA é um sacrificio PARA DEUS, não necessita agradar ao povo. E sim a DEUS!! Leviandade é sugerir que aqueles que amam a verdadeira liturgia são fanáticos. Vou rezar por você, PROTESTANTE EM PELE DE CORDEIRO.

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  20. Nossa só sei que estas idéias está provocando uma enorme briga na nossa igreja, a maioria não aceita, os que concordam querem nos obrigar a ficar de pé, as crianças que estão fazendo catequese qurem ficar ajoelhados e são puxados pelo braço e ninguém faz nada, a arquidiocese de BH também está comungando também nesta liturgia, se isto pode ser chamado de liturgia, quero denuncia isto ao Papa.

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  21. Participei de uma semana teológica recentemente, de iniciativa de nosso seminário Paulo VI, que forma padres para a nossa diocese, onde
    se falou muito de Ione Buyst, Pe. Andrés Torres Queiruga e ainda sortearam livro do Frei Leonardo Boff. Eles vão dar curso de teologia para leigos. Eu digo: to fora !!! vou continuar fazendo meu curso de teologia no site do Pe. Paulo Ricardo.

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  22. Gente precisamos fazer uma peticao para tirar essa criatura de circulacao:

    http://www.salvemaliturgia.com/2010/02/ione-buyst-e-sua-doutrina-da-confusao.html
    Marco

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  23. ESSA IRMÃ IONE BUYST DEVIA SER EXCOMUNGADA PELA SANTA SE

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  24. Criticam a Igreja, mas tentam impor suas ideias como se o pensamento de Yone fossem algo de referência para o mundo. Porque ela não funda uma Igreja particular. Como estudiosa ela sabe muito bem que a Igreja é guardiã de um patrimônio de mais de 2.000.00 anos. Vai morrer frustrada nessas ideias loucas, já ultrapassadas e com certeza seus escritos serão logo esquecidos. Porque Cristo não deixará que tal mal assole sua Igreja.
    Não existe confusão nenhuma acerca dos ministério que celebra é a comunidade celebrante que sabiamente é mantido pelo ministério ordenado que representa o Cristo Cabeça e presta o perfeito louvor ao Pai.

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  25. A irmã Ione é séria e não merece, depois de uma vida dedicada à Doutrina, passar por crítica maldosa, divisionista. Entre vocês e a irmã, fico com ela. Guardem essa mágoa e esse belicismo para o Maligno, e poupem a missionária.

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