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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

12 de Novembro: início dos 30 dias de preparação para a Consagração Total! Envie seus dados por aqui…

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Seguindo os passos de São João Paulo II, chegamos agora ao auge da nossa 5ª Campanha Nacional de Consagrações à Virgem Maria. A primeira após a canonização deste Papa de Maria!  Milhares de pessoas espalhadas em grupos por todo o Brasil prepararam-se para fazer ou renovar a sua Consagração Total a Nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de nossa Mãe Santíssima, pelo método de São Luis Maria Grignion de Montfort, no dia 12 de dezembro de 2014, Festa de Nossa Senhora de Guadalupe (ou datas próximas, por razões locais).

Vivemos um Momento Mariano na Igreja, pois:
  • No Grande Jubileu do ano 2000, São João Paulo II consagrou o Terceiro Milênio à Nossa Senhora.
  • No dia 13 de Outubro de 2013, o Papa Francisco consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria.
  • No dia 27 de Maio de 2014, o Papa Francisco elevou João Paulo II, que tão bem viveu a Consagração à Virgem Maria , à glória dos altares, juntamente com João XIII.
Agora, cabe a cada um de nós tomar posse, pessoalmente, dessa Consagração, e consagrar-se à Virgem Maria. É isso que queremos fazer em 12 de Dezembro.

A CONSAGRAÇÃO ou RENOVAÇÃO da Consagração pode ser feita, de preferência, na Santa Missa, ou ainda de maneira privada.

Para que não reste nenhuma dúvida, por favor, leiam o texto abaixo.

QUEM PODE SE CONSAGRAR EM NOSSA CAMPANHA?

Todos que se prepararam em grupo ou individualmente para fazer a Consagração Total à Maria Santíssima, pelo método de São Luis Maria Grignion de Montfort, no dia 12 de dezembro de 2014, ou ainda em datas próximas.

De forma geral, recomendamos não se consagrar e nem mesmo iniciar os 30 dias de preparação SEM A LEITURA COMPLETA do Tratado. Devido à importância e abrangência da Consagração não é possível realizá-la sem conhece-la bem. Além disso, a Consagração é feita uma vez na vida, portanto, é importante conhecê-la bem.

Esclarecemos também que a Consagração pode ser realizada em outro momento, após a leitura do livro. Ela pode ser feita em grupo ou individualmente, em data escolhida livremente.

Para quem ainda não tem o “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, ele poderá ser adquirido através dos links abaixo, em nosso material de apoio.

QUEM PODE RENOVAR A CONSAGRAÇÃO NA NOSSA CAMPANHA?

Todos que já fizeram a Consagração Total pelo método de São Luis Maria Montfort, em absolutamente qualquer da data que tenha feito (a Consagração pode ser renovada, individualmente, todos os dias, inclusive).

A data da Renovação NÃO depende necessariamente da data da Consagração.

Recomendamos que aqueles que renovarem a Consagração façam também os 30 dias de orações preparatórias (embora não seja imprescindível, e quem por alguma razão não o fizer, poderá renovar tranquilamente).

ORAÇÕES PREPARATÓRIAS

Aqueles que irão se consagrar ou tão somente renovar a consagração na Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, devem iniciar os 30 dias de orações preparatórias no dia 12 DE DE NOVEMBRO.

As orações próprias estão indicadas no “Tratado” (n. 227-233), podendo também ser encontradas abaixo, em nosso material de apoio.

FALHEI DURANTE OS 30 DIAS: O QUE FAZER?

Recomendamos que, mesmo que haja alguma falha durante as orações preparatórias, que isso não seja motivo de desistência. Permaneça fiel e consagre-se.

O demônio odeia esta consagração total e poderá se utilizar de algum escrúpulo por não ter cumprido cem por cento os atos de preparação para, assim, incitar à desistência.

Além disso, a consagração é um ato interior, que não depende necessariamente dos atos exteriores de preparação.

No caso de uma queda em pecado mortal, que haja, evidentemente, arrependimento e se busque a Confissão o mais rápido possível, mas que isso também não seja motivo de desistência.

NO DIA DA CONSAGRAÇÃO, O QUE SE FAZ?

- deve-se oferecer algum tributo a Nosso Senhor e a Santíssima Virgem, em penitência das nossas infidelidades e em sinal de dependência Deles. Poderá ser algum jejum, ou penitência, ou ato de caridade a um necessitado (ver Tratado, n. 232).

- deve-se utilizar um sinal físico da Consagração, a ser levado sempre junto consigo (Tratado n.236-242). São Luis sugere usar “pequenas cadeias de ferro”, mas evidentemente que este sinal pode ser substituído com algo mais compatível com o estilo de vida de cada um (como uma Medalha da Santíssima Virgem, um Escapulário, uma pequena corrente, um anel etc).

- para a Consagração, propriamente dita, deve ser escrita e assinada em uma folha a fórmula da Consagração (que pode ser encontrada em nosso Material de Apoio). Aqueles que irão se consagrar durante a Santa Missa, devem ler a fórmula rezando a respectiva oração após a homilia ou Comunhão. 

Trata-se de um tesouro que deve ser guardado com muito zelo.

IMPORTANTE: ENVIO DOS DADOS
Aqueles que quiserem participar da nossa Campanha FAZENDO ou RENOVANDO a Consagração, deverão enviar os seus dados, preenchendo o formulário no link abaixo, até o dia 09 de Dezembro de 2014 (os nomes serão oferecidos na Santa Missa):

CLIQUE AQUI.

Os dados das crianças deverão ser enviados normalmente, da mesma forma que dos adultos.

Os coordenadores dos diversos grupos de preparação para Consagração deverão estar atentos para enviar os dados dos membros do grupo não tiverem acesso à internet.

MATERIAL DE APOIO

Temos à disposição:
  • Aulas do Pe. Paulo Ricardo explicando parte por parte do “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” (aulas preparatórias para a Campanha de 2011) – versão on-line ou DVD
As dúvidas de todos poderão ser respondidas também pelo mail:  duvidas@consagrate.com

Site de referência: http://www.consagrate.com
“Por fim, o Meu Imaculado Coração Triunfará!”


domingo, 12 de outubro de 2014

Rito e Santa Missa de Posse do novo Arcebispo Militar do Brasil, Dom Fernando José Monteiro Guimarães

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(Clique nas Fotos para ampliá-las)

A Arquidiocese Militar.

A Arquidiocese Militar responde pelo atendimento pastoral das Capelanias militares católicas espalhadas por todo o território brasileiro, tendo como seus diocesanos os militares católicos pertencentes às Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e às Forças Auxiliares (Polícias Militares estaduais e Corpos de Bombeiros Militares), juntamente com os seus familiares, não excetuados os militares da reserva remunerada e reformados, com seus respectivos dependentes. O Clero da Arquidiocese é constituído por padres e diáconos pertencentes às próprias Forças Armadas ou Forças Auxiliares, como também por padres e diáconos civis, que prestam serviço nas Capelanias. Possui também seu quadro próprio de seminaristas.

A Constituição brasileira de 1988 prevê, no art. 5, inciso VII, que é “assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva”. A Lei 6.293, de 29 de junho de 1981, alterada pela Lei 7.672, de 23 de setembro de 1988, organizou o Serviço de Assistência Religiosa (SAR) nas Forças Armadas, que tem por finalidade prestar assistência religiosa e espiritual aos militares e aos civis das organizações militares e às suas famílias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades de educação moral realizadas nas Forças Armadas.

O Ordinariado Militar do Brasil foi erigido a 6 de novembro de 1950, pelo Papa Pio XII, como Vicariato Castrense do Brasil. Por força da Constituição Apostólica Spirituali Militum Curae, de 21 de abril de 1986, passou a ser Ordinariado Militar, depois do acordo diplomático entre a Santa Sé e a República Federativa do Brasil, assinado em 23 de outubro de 1989. O atual estatuto da Arquidiocese Militar brasileira foi homologado pelo Vaticano, com o decreto “Cum Apostolicam Sedem”, de 2 de janeiro de 1990, emanado pela Congregação para os Bispos.

O Arcebispo deve ser brasileiro nato e está vinculado administrativamente ao Estado-Maior das Forças Armadas, sendo nomeado pelo Papa, após consulta ao Governo brasileiro.

O novo Arcebispo Militar.

Filho de Antônio Monteiro Guimarães e Judith Bacelar Guimarães, Fernando José Monteiro Guimarães, foi batizado aos 27 de outubro de 1946 na Igreja da Torre, em Recife. Em 1958 ingressou no Seminário Menor dos Redentoristas em Garanhuns, onde permaneceu até 1961; no ano seguinte, até 1963 completou os estudos no Seminário Redentorista de Campina Grande. Depois do noviciado, emitiu a profissão religiosa na Congregação do Santíssimo Redentor no dia 25 de janeiro de 1965, cursando posteriormente as faculdades de Filosofia e Teologia no Seminário Maior Redentorista em Juiz de Fora, até 1969.
Foi ordenado presbítero aos 15 de agosto de 1971 no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na cidade de Campos. De 1972 a 1980 exerceu o seu sacerdócio na Arquidiocese do Rio de Janeiro como assessor do Cardeal Dom Eugênio Sales; foi ainda membro do Colégio de Consultores e do Conselho Presbiteral da Arquidiocese.
Em 1980 chamado a Roma desempenhou diversas funções na Santa Sé. Em 1989 obteve o doutorado em Teologia Moral pelo Instituto Alfonsianum de Roma, e o mestrado em Direito Canônico pelo Ateneo Romano della Santa Croce. A partir do ano 2000 foi chefe do Departamento responsável pelo setor que se ocupa da vida e do ministério dos presbíteros no mundo da Congregação para o Clero, no Vaticano. Foi perito no Sínodo dos Bispos de 1990, sobre a Formação sacerdotal nas atuais circunstâncias.


Em 12 de março de 2008, foi nomeado Bispo de Garanhuns, pelo Papa Bento XVI. Foi ordenado bispo em 31 de março de 2008 pelas mãos do Cardeal Cláudio Hummes,OFM,  Prefeito da Congregação para o Clero, na Igreja de Santo Afonso de Ligório na Via Merulana em Roma. Foram concelebrantes dessa cerimônia o Cardeal Crescenzio Sepe, Arcebispo de Nápoles e Dom Mauro Piacenza, Secretário da Congregação para o Clero. Tomou posse na Diocese de Garanhuns no dia 1 de junho de 2008.
No dia 25 de janeiro de 2010, o Papa Bento XVI, nomeou Dom Fernando José membro do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica. Também exerce as seguintes funções: é membro da Comissão Especial para o estudo das causas de declaração de nulidade da Sacra Ordenação e da dispensa das obrigações do diaconato e do presbiterato; é consultor da Congregação para as Causas dos Santos e é juiz externo do Tribunal de Apelação do Vicariato de Roma.
No dia 06 de agosto de 2014, foi nomeado Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, pelo Papa Francisco.

O Brasão e lema Episcopal.


COR NOSTRUM ARDENS (Nosso coração ardia): O lema é tirado do Evangelho de São Lucas, que descreve o encontro de dois discípulos com o Ressuscitado, no caminho de Emaús. Após ter Jesus se revelado na partilha da Palavra e na fração do Pão, os discípulos se interrogaram e constataram que seu coração ardia pelo caminho enquanto ele conversava conosco (nonne cor nostrum ardens erat in nobis, dum loqueretur nobis... Lc 24, 32). A escolha destas palavras identifica a experiência pascal que o Bispo é chamado a viver como pastor: caminhar com a sua Igreja, partilhando a Palavra e repartindo a Eucaristia, revelando a presença do Cristo ressuscitado, que percorre conosco as estradas da vida, até o Emaús do céu. O coração da Igreja deve arder, porque Ele caminha conosco!
O coração ardente é, também, uma referência a Santa Teresinha, que escreveu: No coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o Amor (Ms B, 3v).
BRASÃO: O Brasão azul, com escalão de prata, carregado com três rosas vermelhas, acompanhado por um monte de três cumes de ouro e uma estrela de sete pontas, de ouro, no cantão direito.
1. O azul simboliza o caminho das Virtudes que, através da renúncia ao que passa, impulsionam a Igreja rumo à realidade do Céu, dando testemunho da transcendência de Deus e da eternidade à qual somos todos chamados. Vejamos os elementos do Brasão:
2. O escalão é uma figura heráldica antiga que provavelmente simbolizava a trave principal do teto do edifício sob o qual se reunia a coletividade. Para os cristãos, ele representa a Igreja. O escalão é de prata, cor da transparência e, portanto, símbolo da Verdade revelada, transmitida pela Igreja. As três rosas simbolizam Santa Teresinha do Menino Jesus. Colocadas no centro do escalão, recordam as palavras da Santa: no coração da Igreja eu serei o Amor.
3. O monte é tirado do escudo da Congregação dos Missionários Redentoristas, na qual Dom Fernando Guimarães emitiu sua profissão religiosa. É de ouro, o metal mais nobre, símbolo portanto da Fé. Com efeito, é graças à Fé que podemos compreender a mensagem de Amor e de Redenção que brota do Monte Calvário.
Sobre todo o escudo esplende radiosa a estrela da Virgem Maria, nossa Mãe Celeste, cuja luz ilumina o caminho da Igreja. A estrela de sete pontas encontra-se no véu que cobre a cabeça da Virgem, no ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, entregue pelo Beato Papa Pio IX aos Missionários Redentoristas. À proteção desta Mãe, Dom Fernando confia o seu ministério pastoral e a sua Diocese.

Os preparativos.
Desde a nomeação, o Arcebispo Emérito, seu auxiliar, o clero castrense, seminaristas, forças militares e demais fiéis empenharam-se em receber o seu novo Pastor com todo afeto e dignidade que lhe é devido. Para tanto, na data escolhida para a posse, 07 de Outubro de 2014 - Memória de Nossa Senhora do Rosário - a Catedral Militar Nossa Senhora Rainha da Paz, no Eixo Monumental, em Brasília, estava repleta de fiéis, que acorreram pressurosos para a acolhida bendita daquele que veio em nome do Senhor.
Catedral Militar Nossa Senhora Rainha da Paz
Foram convidados muitos Bispos, muitos deles, amigos de longa data de Sua Excelência Reverendíssima, Dom Fernando Guimarães, bem como Sacerdotes que lhe são próximos e queridos, assim como todo o clero militar e alguns Padres de sua ex-Diocese, Garanhuns. Da mesma forma, estiveram presentes muitos outros religiosos, como Monges Beneditinos, Franciscanos Conventuais, Menores e Capuchinhos, da Imaculada, entre outros. Sacerdotes famosos como o Padre Eduardo Dougherty, SJ (Edward John Dougherty), da Associação do Senhor Jesus (TV Século 21), Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior e, do próprio clero militar, Padre Alessandro Campos, o famoso "Padre Cowboy".

Os Bispos que estiveram presentes:

Dom Adair José Guimarães, Diocese de Rubiataba-Mozarlândia-GO.
Dom Augustinho Petry, Diocese de Rio do Sul-SC.
Dom Bernardino Marchió, Diocese de Caruaru-PE.
Dom Francisco Canindé Palhano, Diocese de Bonfim-BA.
Dom Frei João Wilk, OFMConv., Diocese de Anápolis-GO.
Dom Frei Magnus Henrique Lopes, OFMCap., Diocese de Salgueiro-PE.
Dom Frei Mário Marquez, OFMCap., Diocese de Joaçaba-SC.
Dom Genival Saraiva de França, Emérito da Diocese de Palmares-PE.
Dom Gil Antônio Moreira, Arquidiocese de Juiz de Fora-MG.
Dom Jaime Vieira Rocha, Arquidiocese de Natal-RN.
Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, Auxiliar da Arquidiocese de Brasília-DF.
Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, Auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza-CE.
Dom Karl Josef Romer, Auxiliar Emérito da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro-RJ.
Dom Marcony Vinícius Ferreira, Auxiliar da Arquidiocese de Brasília-DF.
Dom Roque Costa Souza, Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro-RJ.
Dom Valdir Mamede, Auxiliar da Arquidiocese de Brasília-DF.
Dom Washington Cruz, CP, Arquidiocese de Goiânia-GO.
Dom Frei José Ruy Gonçalves Lopes, OFMCap., Diocese de Jequié-BA.
Dom Mathias Tolentino Braga, OSB, Abade do Mosteiro de São Bento-SP.
Dom Messias dos Reis Silveira, Diocese de Uruaçu-GO.
Dom Fernando Arêas Rifan, Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Campos-RJ
Dom Antônio Fernando Saburido,OSB, Arquidiocese de Olinda e Recife-PE.
Dom Sergio da Rocha, Arquidiocese de Brasília-DF.
Dom Osvino José Both, Emérito da Arquidiocese Militar do Brasil.
Dom José Francisco Falcão de Barros, Auxiliar da Arquidiocese Militar do Brasil.
Dom Giovanni d’Aniello, Núncio Apostólico no Brasil.

Os paramentos utilizados (casulas) foram os confeccionados para o XVI Congresso Eucarístico Nacional, ocorrido em Brasília, em 2010, sob a guarda da sacristia da Arquidiocese de Brasília. O Mestre de Cerimônias principal foi o Padre-Major Júlio César Silva Mônaco.
Casulas para os Bispos Concelebrantes
Paramentos (da esq. para a dir.) para Dom José Francisco Falcão de Barros,
Dom Giovanni d'Aniello, Dom Fernando José Monteiro Guimarães e
Dom Osvino José Both.
Mitra Pretiosa, de Dom Fernando José Guimarães.
Detalhe do seu brasão nas ínfulas da Mitra.
Credência
Cálices
 
Presbitério e Altar
Nova Cátedra, com o Brasão esculpido em madeira e pintado de bronze-dourado 
O Comentarista, Capitão Medeiros, solenemente fardado a caráter
com as indumentárias da Ordem Equestre Pontifícia de São Gregório Magno,
da qual é Cavaleiro.
Na Sacristia, enquanto o Arcebispo Emérito e seu Auxiliar recepcionavam os Bispos que chegavam, outros concediam entrevistas à imprensa presente.

Dom Osvino e Dom Rifan
Dom Karl Josef Romer e Dom Osvino
Pe. Wendell Mendonça, Dom Giovanni d'Aniello, Dom Messias dos Reis e Dom Rifan
Dom José Francisco Falcão
Dom Giovanni d'Aniello
Dom Gil Antônio Moreira, Ordinário de Juiz de Fora-MG,
aproveitando o tempo na sacristia para rezar o Terço.
Na nave da Catedral, os Sacerdotes já aguardam o início do Ritual de Posse e Santa Missa
No lado oposto, militares das três forças armadas, devidamente fardados
e sentados hierarquicamente, também aguardam o início da Cerimônia
Fora da Catedral, Comandantes das três forças armadas,
o Arcebispo Emérito e o Auxiliar, aguardam a chegada do novo Ordinário Militar
Dom Osvino e Dom José Francisco

A chegada à sua nova igreja Catedral.

Conforme a referência nº 6, do artigo 94, do Decreto nº 70.274, de 09 de Março de 1972, sobre as Normas do Cerimonial Público e Ordem Geral de Precedência, como Arcebispo Militar (ou Castrense), Dom Fernando Guimarães, detém as seguintes patentes militares e, pelas quais, recebe a devida continência ou auto:


Vale afirmar que o Arcebispo do Ordinariado Militar não é remunerado e não usa farda, diferentemente dos Capelães. 

Às 15:50hs, Dom Fernando Guimarães chegou à sua nova Catedral, recebendo as devidas honras militares. 

© Créditos desta foto: Ministério da Defesa
A Guarda Presidencial, os Dragões da Independência, lhe formam cortejo
Dom Fernando passa em revista à Guarda, que lhe presta continência solene
Dom Fernando é recepcionado por seu Predecessor, Dom Osvino Both
Recepcionado e saudado calorosamente por seu Bispo Auxiliar,
Dom José Francisco Falcão
Os três Bispos Militares sobem a rampa, para adentrarem na igreja Catedral
Desde a chegada e o encontro dos três Bispos, até sua entrada na Catedral,
a Banda Marcial da Marinha toca o Hino Pontifício

Exatamente conforme prescreve o Cerimonial dos Bispos, nº 1142, o Arcebispo foi recebido à porta da igreja Catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, no caso, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial (Padre Silas Viana). Este, apresentou-lhe o Crucifixo para beijar, e a seguir, o aspersório da água benta, com o qual o Bispo aspergiu a si mesmo e aos presentes. Depois, foi conduzido ao Santíssimo Sacramento, que adorou, de joelhos, por alguns momentos. Em seguida, dirigiu-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentaram para a Santa Missa, que foi celebrada segundo o rito estacional.


O Pároco da Catedral, Pe. Silas Viana, recebe Dom Fernando,
de Pluvial e lhe oferece o Crucifixo para ser osculado

 

Após o beijo do Crucifixo, aspersão com água benta
Dentro da Catedral, é acolhido pelo Núncio Apostólico no Brasil
Um breve momento de adoração ao Santíssimo Sacramento

A Paramentação.

Auxiliado pelo Seminarista castrense Matheus Fellipe, o novo Arcebispo foi revestido com os paramentos que lhe são próprios, exceto a Dalmática, da qual não fez uso, por não haver uma do conjunto da casula.















"A casula prateada e galão em veludo azul foram confeccionados pela alfaiataria D&A Paramentos. A mitra, segundo a classificação do rito antigo, é 'preciosa', dada a composição.

O prateado (e o dourado), na Liturgia, não é cor litúrgica ordinária, mas substitui o branco, o verde e o vermelho nos dias mais festivos. Esta foi a cor dos paramentos em virtude da memória de Nossa Senhora do Rosário. Por isso o azul no galão da casula, cor restrita no Brasil a detalhes porque o país não detém o privilégio papal de usá-la integralmente nos paramentos.

Devido ao fato de o Arcebispo Militar não ser Metropolitano, ou seja, não possuir dioceses sufragâneas, não solicita ao Papa o Pálio pastoral e, portanto, não o usa. Isto fica mais claro quando se observa seu brasão, que é desprovido deste." (Colaboração textual, deste trecho, de Erick Marçal / Direto da Sacristia).

Depois de paramentado, o Bispo concedeu uma brevíssima entrevista aos repórteres presentes, na qual falou dos sentimentos que tinha naquele momento, ao assumir o Ordinariado: "de alegria por servir a Igreja e a Pátria, em obediência ao Papa".


Enquanto Dom Fernando concedia a entrevista, Dom Osvino falava ao Núncio Apostólico
sobre a história do Báculo que foi utilizado naquela Missa
O Rito de Posse.

Por volta das 16:08hs, teve início a procissão para o rito de Posse do novo Arcebispo Militar. Trata-se de uma liturgia à parte da Santa Missa, prevista no Cerimonial dos Bispos, dos números 1143 ao 1148. O ritual foi presidido pelo Núncio Apostólico, que o empossou.





O 3º Cerimoniário dá as orientações práticas aos Bispos
de como procederem após a procissão e chegada aos devidos lugares
 



Detalhe: Apenas 3 Bispos usaram a Mitra correta para a Concelebração:
a Simples, toda Branca, sem adorno algum.



Após a acolhida do Núncio Apostólico e a Proclamação da Palavra de Deus, deu-se a leitura das "Letras Apostólicas", isto é, da Bula de Nomeação canônica.

Proclamação da Palavra de Deus
(At 20,17-18a.28-32.36)
Apresentação e Leitura das Letras Apostólicas, pelo
encarregado dos Negócios da Nunciatura Apostólica no Brasil
Seguiram-se as palavras (discursos), respectivamente: do Núncio Apostólico, do Arcebispo Militar Emérito, do Excelentíssimo representante do Ministro de Estado da Defesa, do representante do clero do Ordinariado Militar do Brasil e do Presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB.

O Núncio expressou sentimentos de "Gratidão, Alegria, Amizade, Sinceridade e Amor", por tê-lo como amigo desde  o tempo em que era secretário da Nunciatura Apostólica no Brasil, há alguns anos. Também se referiu a Dom Fernando como "um Pastor que tem o cheiro de sua grei" e concluiu sua fala com o desejo "Ad Majorem Dei Gloriam!" (Para a Maior Glória de Deus!)
Em sua fala, Dom Osvino recordou os bons momentos à frente do Ordinariado Militar, pediu perdão pelos erros cometidos e que, por alguns destes, ter ocasionado o afastamento de algumas de suas ovelhas, também se desculpou por seu temperamento e por tudo que pôde afastar as pessoas da presença de Deus. Concluiu sua fala, como o Papa Francisco costumeiramente faz, pedindo: "rezem por mim!"
Representando o Ministro de Estado da Defesa Celso Amorim, coube ao secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, General Joaquim Silva e Luna, dar as boas vindas a Dom Fernando. Em sua fala, o secretário lembrou que marinheiros, soldados e aviadores são homens de fé em suas missões, inclusive, com o sacrifício de suas próprias vidas. E terminou  enfatizando que a profissão de fé do militar é a mesma do Centurião romano, isto é, de reconhecer verdadeiramente Jesus Cristo, como o Filho de Deus.
Coube ao Padre Adilson da Costa, como representante do clero militar, dar as  boas vindas a Dom Fernando, em nome de todos os Capelães militares do Brasil. Afirmou que "Dedicação e Alegria" são as duas palavras que resumem o ministério de Dom Osvino, enquanto seu ex-Pastor e concluiu com a mesma fala do Núncio: "Ad Majorem Dei Gloriam!" (Para a Maior Glória de Deus!)
O Presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, Dom Messias dos Reis Silveira, Ordinário de Uruaçu-GO,  enfatizou que Dom Fernando "chegou como que enviado por Deus a cada um de nós, sendo bendito, pois vem em nome do Senhor!"

Durante as falas, Dom Fernando Guimarães e todos os demais presentes, ouviram atentamente cada palavra, que expressaram o tamanho apreço e prestígio que ele tem de cada um. 







Estiveram também presentes, o Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, José Elito Siqueira, os Comandantes da Marinha, Almirante Julio Soares de Moura Neto; do Exército, General Enzo Martins Peri; o Brigadeiro Luiz Carlos Teciotti (todos na foto acima), representando o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito; além de oficiais e generais das Forças Armadas, militares das Forças Auxiliares (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros), e demais autoridades civis e eclesiásticas.      © Créditos desta foto: Ministério da Defesa 
Entrega do Báculo Pastoral.

O Báculo foi utilizado por todos os Arcebispos que precederam o novo Ordinário em seu Pastoreio Militar, isto é, por Dom José Newton de Almeida Baptista, Dom Geraldo do Espírito Santo Ávila, Dom Osvino José Both e agora por Dom Fernando José Monteiro Guimarães, como 4º Arcebispo Castrense do Brasil.


 
Um momento simbólica e liturgicamente belo:
a transmissão do Pastoreio, por meio do Báculo


© Créditos desta foto: Ministério da Defesa 
Dom Fernando José Monteiro Guimarães,
4º Arcebispo Militar (ou Castrense) do Brasil
Cumprimento dos Arcebispos e Bispos ao novo Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil.

Como em todos os ritos, há um momento de saudação e alegria. Aqui, os que são iguais no Episcopado, saúdam a este que acabara de desposar a Igreja Militar no Brasil como sua Esposa.


Palavras de Dom Fernando José Monteiro Guimarães.

As palavras do novo Ordinário Militar foram breves e diretas:
"Venho, em obediência e alegria e peço a todos que rezem por mim!"
Leitura da Ata de Posse Canônica e Assinatura da Ata.

Seguiu-se a leitura da Ata de Posse Canônica, assinada por todos os Arcebispos e Bispos presentes, assim como pelos chefes maiores de Estado Militar, das três Forças Armadas.


Mesa preparada à frente do altar, para as assinaturas,
como deveria acontecer por ocasião de Matrimônios, isto é,
nada se assina sobre o altar.
 




Terminadas as assinaturas, Dom Fernando proferiu a oração de conclusão do rito e a bênção final, com a qual fez também a despedida. Com o canto final, ficou claro para todos que não se tratava ainda da Santa Missa, que foi celebrada em seguida.

A Santa Missa.

Com o canto "Imaculada, Maria de Deus", teve início a Santa Missa, em ação de graças pelo novo Arcebispo Militar, celebrando a memória de Nossa Senhora do Rosário, data oportunamente bem escolhida por Dom Fernando para o início do seu pastoreio militar, pois em 1571, quando aconteceu a "batalha de Lepanto", foi justamente um fato militar. Além do mais, o modo como celebra (e celebrou) demonstrou seu estilo de pastoreio que ora se inicia.

Como é o correto e seu costume, fez tudo como tinha que ser: ato penitencial completo e em ordem: Confesso a Deus..., Absolvição, Senhor, Cristo, Senhor, tende piedade e, por fim, o Glória. Toda a Liturgia da Palavra foi própria da Mãe de Deus. 

Proclamação do Evangelho
(Lc 1, 26-38)
 

Em sua Homilia (que pode ser lida integralmente AQUI), Dom Fernando abraçava a todo instante o seu Báculo, ora para suster-se, ora para manifestar claramente que ele é o Pastor deste seu novo rebanho. Falou da importância dos Padres que gastaram suas vidas lhe formando e, dirigindo-se ao seu novo clero, disse: "Somos chamados à santidade de vida! Prossigam comigo pelas vias da santificação sacerdotal! Sejam castos, homens de oração e guias seguros do povo de Deus, na vida militar!" Suas palavras eram imbuídas de firmeza e doçura de uma paternidade que gera vida. E afirmou: "As melhores vocações deverão brotar do próprio ambiente militar, quero dizer, o militar evangelizará os militares".
Dom Fernando proferindo sua Homilia
Dirigindo-se aos Diáconos Permanentes e Seminaristas, disse: "A vocação é exigente. Ela exige tudo de nós: o amadurecimento, a doação do nosso coração e da nossa existência." Citava os Concílios de Trento e Vaticano II com a maestria, que lhe é própria. E continuava: "A autêntica renovação da Igreja passa pelo Seminário, porque o Seminário deve estar no centro das atenções do Bispo!"

Ao recordar-se de seu pai, chorou, não de forma contida, mas com um quê de saudade e um sentimento de que ele cumpriu sua missão paterna, ao lembrar de sua história e do desejo que seu pai tinha que ele fosse um militar. E falou em plural majestático: "Nós precisamos ter sempre a lembrança de que nos pequenos e simples, Deus realiza grandes coisas." Finda a homilia, deu sequência à Santa Missa.

Após as preces, a Liturgia Eucarística teve início, normalmente, com o canto da procissão das oferendas. Há que se notar a preparação piedosa dos dons e do oferecimento destes mesmos, por Dom Fernando:

O Mestre de Cerimônias, Pe. Mônaco,
orienta Dom Fernando sobre as próximas ações
 



Sobre o modo de incensação, Dom Fernando fez jus à forma do Rito Tradicional, como pode ser vista e baixada AQUI.






O Prefácio - que foi cantado - foi o I da Virgem Maria e a Oração Eucarística III, com a leitura do seu nome já como Ordinário, nas intercessões. Observe-se que no início do diálogo no Prefácio, o Mestre de Cerimônias  (ou, na falta dele, o Diácono, apesar da norma reger o oposto) retira o solidéu do Arcebispo e convida os concelebrantes principais a se aproximarem do altar e colocarem-se à volta dele, como prevê o Cerimonial dos Bispos, no número 153. 



No memento pelos defuntos, uma curiosidade do mundo militar: um trompetista entoou a "Marcha fúnebre", enquanto todos permaneciam em silêncio.

Ao canto do Sanctus, uma procissão com 6 candelabros, turíbulo, naveta e Diácono, adentraram em marcha e, sincronizadamente, se puseram, cada qual do seu lado, prontos para a elevação do Corpo e Sangue do Senhor. Como prevê o Cerimonial dos Bispos (número 391 c, seguindo a tradição de "acompanhar com velas o Santíssimo Sacramento"). "As luzes foram consideradas desde sempre como um tributo de honra prestado às personagens ilustres. Os imperadores romanos nos cortejos triunfais faziam-se preceder de sete círios acesos. Este costume foi adotado pela Igreja na sua Liturgia. Os sete círios que antigamente abriam o cortejo pontifical eram colocados diante do altar durante o Sacrifício." (Dom António Coelho, Curso de Liturgia Romana. Braga: 1943. p. 217).





É o Diácono quem incensa durante a consagração. Somente na falta dele é que o turiferário incensa (Cerimonial dos Bispos, nº 155 c; Instrução Geral do Missal Romano, nº 179 b).




Na elevação do Cálice, após a Consagração, a banda marcial, de fora da catedral, tocou uma música em adoração... Outra curiosidade do mundo militar.

Após a Consagração os que levavam as tochas, permaneceram em frente ao altar, até o final da Doxologia.



O Abraço da Paz foi sem canto e brevíssimo. O Cordeiro, rezado.

Pós-Comunhão
 

Após a Oração Depois da Comunhão, seguiram-se algumas falas de homenagens e agradecimentos finais, como a do Padre Marcelo, representante do clero de Garanhuns e de Dom Fernando Saburido, Arcebispo de Olinda e Recife, em nome do Regional Nordeste 2, do qual Dom Fernando Guimarães fazia parte.

Dom Fernando Guimarães ouvindo as palavras do Pe. Marcelo, da
Diocese de Garanhuns-PE.
Pe Marcelo: "Dom Fernando é um verdadeiro Bispo, pai, amigo e 'chorão'!"
Dom Fernando Guimarães ouvindo as palavras de Dom Fernando Saburido
Dom Fernando Saburido: "...além de tudo, Dom Fernando Guimarães é um grande canonista!"
Por volta das 18:50hs, deu-se a bênção final da Santa Missa e seguiu-se um coquetel para os convidados, no salão de festas do Hotel de Trânsito dos Oficiais do Exército, no Quartel próprio.

Bênção Final
O "Bendigamos ao Senhor!"
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Fotos e reportagem: Cleiton Robsonn.





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