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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Fotos da Vigília Pascal na Catedral de Bagé, RS

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Missa celebrada por S. Exc. Revma., D. Gílio Felício, Bispo de Bagé, no Rio Grande do Sul. Em vernáculo, no rito moderno, versus populum, mas extremamente piedosa e com um muito cuidado para com a liturgia.

Algumas coisas até poderiam melhorar, claro, mas D. Gílio está resgatando, em Bagé, a sacralidade na Missa, "brick by brick", tijolo a tijolo. Aos poucos, as coisas entram nos eixos.

Parabéns ao Bispo e ao Sem. Marcelo Guterres Dutra, cerimoninário episcopal.











domingo, 23 de agosto de 2009

Fotos da Semana Santa da Igreja São Cristóvão, em Valinhos, SP

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Missas celebradas, na Semana Santa de 2009, pelo Pe. Rodrigo Caitini Flaibam, em paróquia da Arquidiocese de Campinas. Na forma ordinária (rito moderno). Detalhe para o barrete.















sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Missa Solene da Assunção de Nossa Senhora

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Por Juliana R. Lima

Em uma missa lindamente celebrada, Pe. Gaspar e os diáconos Sidnei e Adriano nos brindaram com uma liturgia riquíssima no Mosteiro de S. Bento em honra a N. Sra. da Assunção, padroeira do Estado de São Paulo junto com o grande Apóstolo dos gentios. Mas mais ainda: ela é padroeira da basílica abacial dos monges. Por isso era festa da padroeira hoje lá.

Foi uma missa solene e com diácono e sub-diácono. A Epístola e o Evangelho foram cantados pelos dois diáconos. A Epístola pelo Dc. Sidnei e o Evangelho pelo Dc. Adriano. Em seguida, Pe. Gaspar brindou-nos com um lindo sermão, onde falou sobre Nossa Senhora, e cujo áudio você pode ouvir aqui.

Ele explica de maneira belíssima o mistério da Assunção e como devemos tomar a Virgem de modelo para as nossas vidas.

Veja algumas fotos dessa missa belíssima:






















E após a missa, fui falar com o Pe. Gaspar. Ele está muito feliz com o que viu da nossa pequena comunidade em São Paulo. Ainda não somos uma paróquia pessoal, é fato. Mas caminhamos para isso, se Deus nos ajudar. E ele falou estar muito bem impressionado e que dava a sua bênção a todos daqui. Ele sabe do nosso pequeno blog, sabe que estamos em comunhão com a Adm. Apostólica e com a Igreja e que trabalhamos para a nossa fé e para a glória de Cristo e sua Igreja.

Na sacristia, conversando com o Dc. Adriano e um dos monges, vejo esse paramento belíssimo, que foi usado pelo padre na missa:
Veja que casula linda. Toda bordada à mão. Esses paramentos são da dedicação da basílica, de 1922 e o abade fez questão que eles usassem tais paramentos. É uma riqueza, um luxo só

É muito bom ver a Igreja tão bem representada e uma missa belíssima. A coleta de hoje foi toda destinada ao seminário da Administração Apostólica, do qual o Pe. Gaspar é reitor. Afinal, agosto é mês das vocações. Esperamos ter contribuido com pelo menos um pouco para ajudar a formar sacerdotes santos.

Lembrando que domingo que vem tudo volta ao normal e quem participa das aulas sobre magistério com o Pe. Jonas, a aula é às 20:30 no salão da S. Gonçalo. Entrem pelo portão de trás da igreja. Quem não foi, vá. A aula é excelente e um aprendizado que não tem preço.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A arte de celebrar a Liturgia

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Por D. Alfred C. Hughes, Arcebispo Emérito de New Orleans, Louisiana, Estados Unidos.

Artigo publicado no Clarion Herald, jornal oficial da Arquidiocese de New Orleans, em 08/08/09. Original em inglês disponível em:

http://www.clarionherald.org/pdfs/2009/08_08_09/header/page02.pdf

Tradução: Fabiano Rollim

O Arcebispo Malcolm Ranjith (Ex-) Secretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, recentemente proferiu uma palestra na Gateway Liturgical Conference em St. Louis. Ele tocou na questão central que precisamos enfrentar se quisermos realizar a visão expressa na Constituição sobre a Sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II: a arte de celebrar a Sagrada Liturgia.

Primeiro, ajuda-nos reconhecer que o termo arte geralmente se refere a habilidades criativas que contribuem com a beleza. Entretanto, da forma como isso se aplica à Sagrada Liturgia, as habilidades humanas são subordinadas à realidade divina que está acontecendo. Quando o foco é no humano, separado do divino, a celebração da Liturgia sofre.

Não deve haver qualquer tensão entre a arte de celebrar e a plena, ativa e frutuosa participação de todos os fiéis. Infelizmente, no primeiro estágio de implementação da Constituição sobre a Sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II, uma grande ênfase foi dada no aspecto externo da participação do povo. Como resultado, o foco na plena participação pendeu mais na direção do envolvimento de ministros leigos na Liturgia do que nas disposições interiores requeridas para fazer a participação mais frutuosa. Na Sagrada Liturgia é Cristo quem age. O que é incrivelmente importante é que nós somos interiormente unidos a Ele na oferta sacrifical que Ele fez uma vez historicamente e que é re-presentada na celebração sacramental da Liturgia. O Senhor é o artista. A nossa parte é estar unidos a Ele.

Logo, a arte de celebrar bem não é apenas questão de executar uma série de ações reunidas em uma unidade harmoniosa, mas uma comunhão profundamente interior com Cristo e sua ação auto-sacrifical e salvífica. Isto significa que o sacerdote precisa entrar em uma atitude profundamente reverente, totalmente concentrada e humilde, de fé e oração. Seu senso de temor tem que ser tangível. Seu desejo de viver o que está celebrando tem que ser reconhecido em sua vida.

Mais ainda, a Sagrada Liturgia é uma ação que foi confiada à Igreja. O celebrante não é dono da Liturgia. Ela não é sua para que possa alterá-la. A Liturgia é um presente, um tesouro, a ser respeitada e recebida com senso de reverência e protegida contra uma secularização inapropriada.

O próprio Cristo é o principal celebrante. O Papa Bento XVI, na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Sacramentum Caritatis (N.23), afirma esta verdade vigorosamente: “É necessário que os sacerdotes tenham consciência de que, em todo o seu ministério, nunca devem colocar em primeiro plano a sua pessoa nem as suas opiniões, mas Jesus Cristo. Contradiz a identidade sacerdotal toda tentativa de se colocarem a si mesmos como protagonistas da ação litúrgica. Aqui, mais do que nunca, o sacerdote é servo e deve continuamente empenhar-se por ser sinal que, como dócil instrumento nas mãos de Cristo, aponta para ele. Isso exprime-se de modo particular na humildade com que o sacerdote conduz a ação litúrgica, obedecendo ao rito, aderindo ao mesmo com o coração e a mente, evitando tudo o que possa dar a sensação de um seu inoportuno protagonismo”.

Um dos grandes riscos ao celebrar a Missa voltado para o povo é que o sacerdote será tentado a atrair a atenção para si mesmo. Somos todos humanos. Mas o centro da ação é Cristo. A forma como falamos e agimos tem que atrair a atenção para esta verdade. Logo, um senso de temor e mistério deve perpassar a celebração com o silêncio apropriado e num espírito de oração. O que fazemos é Liturgia Divina. É eclesial em sua forma. Não deve estar sujeita a ajustes pessoais. É por isso que a correta arte de celebrar envolve aderência fiel às normas litúrgicas em toda a sua riqueza.

O Santo Cura D´Ars certa vez escreveu: “Todas as boas obras juntas não se igualam ao valor do sacrifício da Missa, porque elas são boas obras de homens, e a santa Missa é a obra de Deus. O martírio não é nada em comparação a isso; ele é o sacrifício que o homem faz de sua vida a Deus; a Missa é o sacrifício que Deus faz ao homem de seu Corpo e seu Sangue”.

Deus nos conceda a todos nós que somos sacerdotes a graça de realizar e cumprir este papel maravilhoso de tal forma que verdadeiramente propiciemos a “plena, ativa e frutuosa participação de todos os fiéis”.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Procissão em Belém do Pará

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D. Orani João Tempesta, OCist, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, em procissão quando ainda era Arcebispo de Belém do Pará.

Colocamos essa foto aqui como exemplo de respeito do Prelado às tradições litúrgicas. Uma procissão segundo o rito moderno, forma ordinária, com liturgia em vernáculo mesmo, mas toda solene, com pluvial, e dois diáconos de dalmática, segundo as pontas do referido paramento.

Que bom se toda procissão fosse assim...


domingo, 16 de agosto de 2009

Pela Missa no rito moderno celebrada em latim, como deseja o Papa

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A Missa no rito romano conforme o Missal de São Pio V (dita “Missa tridentina”) começa a ser celebrada de modo mais generoso Brasil afora. Também o Veritatis Splendor se soma na campanha, junto aos Bispos, para que tenhamos, em cada Diocese, um local de culto segundo a forma tradicional do rito romano.

Todavia, não é só a “Missa tridentina” que é celebrada em latim. Muitos não se dão conta, mas o rito reformado por Paulo VI e João Paulo II, que atualmente é o normativo na Igreja Latina, a Missa que normalmente temos nas nossas paróquias (claro que, livres dos numerosos abusos litúrgicos que se espalharam, infelizmente), também é em latim. Sim, pode-se celebrar a chamada “Missa nova” em latim. E o Papa vem pedindo que o faça!

Vejam mais sobre isso em:

Sobre a Missa em latim

A confusão entre missa em latim e o rito tridentino

Leitor pergunta sobre a Missa em latim

Novo leitor pergunta sobre Missa em latim

Nesse sentido, não só nosso apostolado conclama a que peçamos aos Bispos a “Missa tridentina” em uma igreja da Diocese, mas também que conversemos com nossos párocos para que a “Missa nova” seja celebrada, em cada igreja, ao menos uma vez por mês em latim. O idioma da Igreja Ocidental não deve ficar restrito à forma tradicional da Missa romana: o rito reformado, pós-Vaticano II, também deve valorizá-lo, conforme pede o Santo Padre.

Essa “Missa nova” em latim não precisa de autorização do Bispo, eis que é a Missa normativa no rito romano, é o mesmo rito romano reformado, atual, em uso, apenas com mudança da língua. Basta conversarmos com os padres que conheçamos e sejam fiéis ao Magistério e à disciplina da Igreja.

A língua oficial para a celebração da Santa Missa e de todos os atos litúrgicos, no rito romano, em ambas as formas, tradicional (tridentina) e moderna (renovada), é o latim. O Concílio Vaticano II, ao contrário do que muitos pensam, não aboliu o uso do idioma latino, antes o incentivou. “Salvo o direito particular, seja conservado o uso da Língua Latina nos Ritos latinos.” (Concílio Ecumênico Vaticano II. Constituição Sacrosanctum Concilium, 36, § 1)

Há, isso sim, uma permissão para que a Missa seja oferecida em vernáculo, i.e., nas línguas nacionais dos vários países. Pode-se, além disso, dizer determinadas partes da Missa em latim e outras em vernáculo.

Portanto, a regra é que a Santa Missa, em rito romano, deva ser celebrada em latim, permitindo-se que seja oferecida em vernáculo.

“A Língua Latina é a língua própria da Igreja Romana.” (Sua Santidade, o Papa São Pio X, Encíclica Inter Pastoralis Officii) “O uso da Língua Latina é um claro e nobre indício de unidade e um eficaz antídoto contra todas as corruptelas da pura doutrina.” (Sua Santidade, o Papa Pio XII. Encíclica Mediator Dei) “Que o antigo uso da Língua Latina seja mantido, e onde houver caído quase em abandono, seja absolutamente restabelecido. – Ninguém por afã de novidade escreva contra o uso da Língua Latina nos sagrados ritos da Liturgia.” (Sua Santidade, o Papa Beato João XXIII. Encíclica Veterum Sapientia) “Providencie-se que os fiéis possam juntamente rezar ou cantar em Língua Latina as partes do Ordinário que lhes competem.” (Concílio Vaticano II. Constituição Sacrosanctum Concilium, 54) “O Latim exprime de maneira palmar e sensível a unidade e a universalidade da Igreja.” (Sua Santidade, o Papa João Paulo I, Discurso ao Clero Romano) “A Missa se celebre quer em língua latina ou quer noutra língua, contanto que se usem textos litúrgicos que têm sido aprovados, de acordo com as normas do direito. Excetuadas as Celebrações da Missa que, de acordo com as horas e os momentos, a autoridade eclesiástica estabelece que se façam na língua do povo, sempre e em qualquer lugar é lícito aos sacerdotes celebrar o santo Sacrifício em latim.” (Sagrada Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Instrução Redemptionis Sacramentum, 112) “A fim de exprimir melhor a unidade e a universalidade da Igreja, quero recomendar o que foi sugerido pelo Sínodo dos Bispos, em sintonia com as directrizes do Concílio Vaticano II: exceptuando as leituras, a homilia e a oração dos fiéis, é bom que tais celebrações sejam em língua latina; sejam igualmente recitadas em latim as orações mais conhecidas da tradição da Igreja e, eventualmente, entoadas algumas partes em canto gregoriano.” (Sua Santidade, o Papa Bento XVI. Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis, 62)


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