sexta-feira, 7 de maio de 2010
Domingo de Ramos na Igreja Santissima Trinitá dei Pellegrini
Celebrada em latim, na forma extraordinária do rito romano.
Música litúrgica - o Ofertório
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Nós sabemos que não estamos sós... Agora, ELES precisam saber que não estão sós!
Ordenações sacerdotais no Opus Dei - AO VIVO PELA INTERNET
O Sacerdote e a reparação
O Servo de Deus João Paulo II ainda como sacerdote
Pe. Antonio Rivero, L.C.Que relação tem a reparação e o sacerdote? O sacerdote “é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados” (Hebreus 5, 1). Aqui está a razão e a relação entre sacerdote e reparação. O sacerdote não só sabe das fraquezas e pecados dos seus irmãos, os homens e mulheres. Ele mesmo é também pecador. Por isso precisa da reparação pelos pecados próprios e pelos pecados da humanidade. Porque o pecado ofende a Deus, Senhor e Pai.
Como pode o sacerdote reparar seus pecados e os pecados dos seus irmãos para poder contentar a Deus? Mediante a oração humilde, o sacrifício amoroso e a Eucaristia oferecida pela reparação dos pecados. Deus fica lastimado com cada um de nossos pecados. E ai está o sacerdote mediante a reparação dando consolo a Deus, magoado e ferido por culpa dos pecados da humanidade.
Deus fica triste com cada um de nossos pecados. E ai está o sacerdote mediante a reparação, enxugando as lágrimas de Deus, entristecido por nosso desamor e arrancando dele um bel sorriso. Deus fica com o coração aflito e coroado de espinhos por culpa dos pecados. E ai está o sacerdote com esse sacrifício voluntário e buscado, essa renuncia oferecida, essa oração elevada com coração limpo e humilde, dando a Deus um pouco de alívio para seu coração. Deus fica pisoteado, maltratado, cuspido com os nossos pecados. E ai está o sacerdote de joelhos em oração humilde, dia e noite, manhã e tarde, limpando o rosto de Deus, sujo por o nosso desprezo. Deus fica um pouco abalado e desanimado pela indiferença de tantos, que preferem seguir o seu caminho de perdição longe dEle. E ai está o sacerdote celebrando com fervor essa santa Missa para dar a Deus toda a Glória que se merece e roubada por seus filhos e filhas e pedindo pela conversão de seus irmãos.
Deus amado, consolado, animado pelo seu amigo, o sacerdote. Que mistério tão maravilhoso e tão real! Bendito sejas tu, ó sacerdote, que podes alegrar o coração de Deus com teu espírito reparador. Não deixes sofrer a Deus que te chamou a ser seu amigo íntimo e inseparável.
Aprendendo o Latim (Parte III)
Não é fácil definir, com precisão, a pronúncia original do latim. Se assim fosse, não haveria tanta polêmica entre latinistas franceses, alemães, italianos e outros.
O grupo ti, seguido de vogal, soa como ci em português. Por exemplo: justitia (justicia). Só o segundo ti soa ci porque seguido da vogal a.
Outra importante observação: os ditongos ae, oe se pronunciam como é, mas não são necessariamente tônicos. Como não há palavras oxítonas em latim, rosae se pronuncia róse e não rosé.
Para evitar equívocos, convém pronunciar sempre o o e o e latinos como o e e e não u e i como acontece no português. Por exemplo, se pronuncio civitate como civitati, o som i mudaria por completo a função da palavra, que deixaria de ser ablativo para se tornar dativo, como verá mais adiante.
Aqui o áudio da Oração "Santo Anjo do Senhor":
Angele Dei, qui custos es mei, me tibi commíssum pietáte supérna, illúmina, custódi, rege et gubérna. Amen.
b) Pronúncia Clássica.
O latim só tinha letras maiúsculas, as minúsculas são utilizadas por primeira vez na Idade Média. A pronúncia é por sílabas, muito parecida ao português.
Todas as vogais podem ser longas ou curtas. A pronúncia das vogais cá descrita é muito aproximada e fundamentada na evolução do latim para o português (vogais longas tornam-se fechadas, breves tornam-se abertas).
A, letra chamada em latim A, quando longo mais ou menos como em levar, quando breve como em chazinho
B, BE, como em barco
C, CE, sempre como em carro (também em -CE-, -CI-). Arcaicamente, o C também podia ser um G (cfr. CAIVS e GAIVS)
D, DE, como em deixar
E, E, quando longo como em dedo, quando breve como em vetar
F, EF, como em fevereiro
G, GE, sempre o g português em gato (também em -GE-, -GI-; nos -GUE-, -GUI- o u é pronunciado, como semivogal)
H, HACCA, só os falantes muito cultos aspiravam o H (como o inglês hen) mesmo na época clássica, para a maioria era mudo na altura
I, I, quando longo como em ruído, quando breve como em enorme
J: esta letra não existia em latim clássico, foi criada na Idade Média para fazer diferença entre o i vogal e o i consonântico para o que muitos i latinos foram evoluíndo
K, KA, como o C latino; arcaicamente havia uma diferença entre C e K, mas perdeu-se e o K só ficou nalgumas palavras: KARTHAGO (mas também CARTHAGO), KALENDA... muitas delas emprestadas da língua grega;
L, EL, como em levar
M, EM, como em muito, não nasaliza as vogais anteriores a ele
N, EN, como em nome
O, O, quando longo como em toda, quando breve como em mormente
P, PE, como em português
Q, QV, sempre antes do u semivogal, -QV-. A diferença é clara em, p.ex. CVI e QVI: em CVI o u é vogal e tónico, "cú-i", em QVI o u é semivogal e o i é o tónico, "kwí"
R, ER, possivelmente como em caro, ou talvez como em carro (rr não uvular, mas alveolar, o "clássico" europeu e como se pronúncia ainda nas zonas rurais de Portugal, em África ou na Galiza), talvez ambos dois segundo regras similares às do português
S, ES, possivelmente como em só
T, TE, como em tempo (t do padrão europeu)
V, V, nunca como o v português, sempre é vogal ou semivogal: quando vogal longo, como em miúdo, quando vogal breve como em surdo, quando semivogal como em mau. É semivogal quando diante de outra vogal, como em SOLVO ou QVARTVS. Na Idade Média, o V minúsculo grafava-se "u", o "u" afinal foi utilizado só para o som vogal e "v" para o consonântico (como no português);
X, EX, "gs" ou "ks", segundo a palavra (LEX-LEGIS, gs; DUX-DUCIS, ks)
Y, YPSILLON, como o u francês ou o ü/ue alemão, a letra é grega e não latina (este som não existe em latim), mas empregou-se para empréstimos do grego;
Z, ZETA, como o z alemão, aproximadamente "ts", também para empréstimos do grego;
Há também estes dígrafos para empréstimos gregos:
CH, como o j espanhol ou o ch alemão; também aparece em palavras latinas, nelas é talvez um K levemente aspirado, é dizer, K+H, (PVLCHER, LACHRIMA) ou apenas um simples K
PH, aproximadamente como um P aspirado (PHILOSOPHIA)
RH, como o R ou RR (RHETOR, RHOMBVS)
TH, como em inglês thin ou o c/z espanhol da península
As letras para os empréstimos gregos tendiam a ser pronunciadas com os sons mais próximos do latim, assim o Y pronunciava-s I ou V, o Z como S, CH como K, TH como T, PH como F, etc.
As letras das consoantes podem ser duplas, BB, CC, DD, FF, GG, LL, MM, NN, LL, PP, RR, SS, TT, mesmo a vogal VV (MORTVVS)... a pronúncia é como duas letras separadas em sílabas diferentes, ILLE é "IL-LE" (ou um L mais longo), têm valor fonológico, p.ex. ANVS, "A-NVS", "(mulher) velha", não é, nem se pronúncia como ANNVS, "AN-NVS", "ano", SVMVS, "SV-MVS", "nós somos", não tem a ver com SVMMVS, "SVM-MVS", "o mais alto".
Arcaicamente, as vogais longas por vezes eram escritas como duplas, nos tempos da República com um acento grave (APEX), e no Império com algo parecido a um acento agudo. Mas nunca foi universal nem unanimemente aceite. Na Idade Média, sobretudo nos livros de aprendizagem, adoptou-se o costume de grafar as vogais longas com um tracinho acima (mácron), e as breves com um u pequeninho (bráquia).
Há ditongos e tritongos (muito raros), AE, AV, EI, EV, OE, OI, VI, e pronunciavam-se com os sons correspondentes, mas muito cedo foram evoluindo para outros sons, p.ex. AE passou a ser pronunciado como um E aberto, OE como E fechado, AV como o "ou" (ow) português, etc.
Há estes grupos consonânticos: BL, BR, CL, CR, DR, FL, FR, GL, GN, GR, PL, PR, SC, SCR, SGR, SP, SPL, ST, STR, TR, a pronúncia deles é a união dos sons, mas fazem parte duma única sílaba: DRV-SVS, GNA-TVS; qualquer outro caso as consonantes fazem parte de sílabas diferentes: AR-TIS, MOR-TEM, PROP-TER, OM-NI-A
Hoje o latim é escrito empregando letras maiúsculas e minúsculas segundo as regras universais, e utilizando a diferença na escrita do u vogal e consonântico, u/v, isto é, mortuus e não MORTVVS ou unum e não VNVM, mas cave (de CAVE) e não caue (em geral: v sempre entre vogais). O emprego do i/j fica à vontade mas dentro duma coerência (ou é utilizado o j, ou não é).
As sílabas em latim são abertas se terminam em vogal, fechadas se em consoante. Uma sílaba é breve se aberta e contém uma vogal breve: fu-ga, do-mi-na, ou quando vai diante doutra vogal (ainda que tiver uma vogal longa ou um ditongo): au-re-us, om-ni-a. A sílaba é longa se fechada ou contém uma vogal longa.
No latim não há palavras oxítonas, excepto as poucas que perdem uma vogal final: educ (edúc, de educe), illic (il-líc, de illice).
As palavras com duas sílabas são paroxítonas: unda (únda), rosa (rósa).
Se houver mais de duas sílabas: são paroxítonas se a penúltima sílaba é longa, amicus (amícus), frumentum (fruméntum). Também se a última sílaba é uma partícula enclítica, fratresque (fratrésque, mas frâtres), reginave (regináve, mas regína).
Em todos os demais casos são proparoxítonas: dominus (dóminus), agricola (agrícola).
Há palavras átonas, proclíticas ("colam" por diante) ou enclíticas (por trás). As enclíticas puxam para si o acento: Inter (átona) +homines (hómines) = interhomines (interhómines); ipse (ípse) + met (átona) = ipsemet (ipsémet). Mas se não era considerada composta (como em português "porém" ou "decerto", p.ex.), não acontecia: itaque (ítaque, "então"), itaque (ita+que > itáque, "e assim").
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Transmissão ao vivo, sábado, na EWTN, de Missa cantada na forma extraordinária
Para assistir, no sábado, clique em http://viewers.multicastmedia.com/viewer/detection.asp?alias=SF&networkID=3001844&nsn=EWTNTVEUS
Lembrem-se de que o horário é o da Costa Leste dos EUA, sempre 1h a menos do que o Horário Oficial de Brasília.