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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Início da Novena do Santo Natal

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No dia 16 de dezembro tem início a Novena do Santo Natal, considerada a mais tradicional das novenas. De acordo com o Diretório sobre piedade popular e Liturgia, n. 103, ela originou-se do desejo de permitir que os fiéis vivenciassem às riquezas da Liturgia desta reta final de Advento, numa época em que o acesso à Liturgia era mais restrito aos fiéis, e ainda hoje guarda seu valor.

A recomendação do diretório, para uma "excelente novena de Natal plenamente litúrgica e atenta às exigências da piedade popular", é que sejam oferecidas aos fiéis, como parte da novena, as Vésperas dos dias 17 à 23, celebradas com maior solenidade: com o canto das Antífonas Maiores (ou Antífonas do Ó, das quais já falamos aqui), e com a presença de elementos facultativos já previstos na Liturgia das Horas, como uso de incenso, homilia, e adaptação das preces.

É com o início da novena que, em muitas igrejas e famílias, se dá o costume de montar o Presépio. Outros costumes são que a montagem aconteça com as Vésperas do I Domingo do Advento, ou então após a Solenidade da Imaculada Conceição. (Por falar nisso, já enviou a foto do presépio de tua paróquia para o nosso concurso?)

Para aqueles que desejarem complementar a novena acompanhando a Liturgia das Horas, ou mesmo realizá-la de outra forma, ofereço algumas outras novenas aos nossos leitores.





A versão livreto desta novena está disponível aqui

domingo, 15 de dezembro de 2013

Missa Rorate celebrada pelo Superior Padre Fr. José Ricardo

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Já mencionamos em outro artigo em nosso blog que uma tradição católica para o Advento é fazer celebrar, aos sábados desse tempo litúrgico, uma Missa votiva de Nossa Senhora que começa com a antífona Rorate Caeli. Uma particularidade dessa Missa é ser toda celebrada no escuro, sem luz: apenas a que emana de dezenas de candelabros sobre o altar, espalhados no presbitério e em outros locais da igreja.


Seguem algumas fotos da Missa Rorate celebrada, pelo Superior Padre Fr. José Ricardo, no Mosteiro (Pequenos Carmelitas do Santíssimo Sacramento), com orientação versus Deum e em vernáculo. 













Agradecemos ao 
Frei Jonatan Rocha Do Nascimento pelo envio das fotos.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

É Advento: preparemos o nosso Natal, por Jorge Ferraz

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Madonna before Christmas with St. Joseph
the Betrothed, anônimo, séc. XV
Como meditação para este advento, trago um trecho de um breve artigo do Jorge Ferraz em seu sempre excelente Deus lo Vult:
Os rituais são a nossa maneira de colocar o tempo a nosso serviço, dizia. Na impossibilidade de transportar o futuro para o presente, confeccionamos o nosso presente à imagem do futuro: transformamo-lo numa estrada pavimentada rumo ao que há de vir, onde tudo em um certo aspecto “já é” embora, em realidade, ainda não seja. Onde tudo aponta para o que há de ser – que, nesta nossa antecipação, já goza de um pouco de realidade. Não é possível decretar o Natal para agora. Mas é possível – e saudável – viver a expectativa do Natal.
Os cânticos do Advento já tomaram o lugar do Hino de Louvor nas nossas igrejas, e o Gloria in Excelsis da noite de Natal não seria tão belo se não fosse precedido e preparado pelo silêncio entre o Kyrie e a Colecta ao longo desses quatro domingos. A Luz não resplandeceria com tanto fulgor se as Trevas da noite não fossem tão densas e escuras. O Branco dos paramentos festivos não seria tão brilhante se não contrastasse com o roxo pesado dos dias precedentes. Em uma palavra, a beleza do Natal depende em grande medida das características dos dias que o precedem; e se é assim, o que fazemos já hoje é determinante de como será o nosso Natal. Se é assim, nós já começamos a vivê-lo. E, se queremos vivê-lo bem, é importante que bem o vivamos desde já.
Leia o restante aqui.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Primeiro Concurso de Presépios Paroquiais do Salvem a Liturgia (Editado - 29/11)

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Primeira fase

Vocês deverão enviar uma foto do presépio
de sua paróquia. A foto pode ser enviada por e-mail para: alex@salvemaliturgia.com ou via inbox da página do apostolado no Facebook. Algumas informações são indispensáveis:


  • Paróquia
  • Diocese
  • Cidade/estado
  • Nome do pároco
  • Nome de quem está enviando a foto

Fica entendido que ao enviar a foto com tais informações citadas acima, o paróco estará de acordo em participar do concurso. As fotos serão publicadas em nossa página em um álbum que será criado com o nome de: Concurso de presépios 2013. As fotos deverão ser enviadas até às 11h59 do dia 25 de dezembro. Não serão aceitas fotos depois da hora e data marcada.

Os membros do Salvem a Liturgia escolherão entre as fotos enviadas, os três presépios mais bonitos. Isso acontecerá no dia
26 de dezembro. As três melhores fotos serão publicadas em um álbum que será criado no dia 27 de dezembro cujo nome será: Finalistas do concurso de presépios.


Segunda Fase


Vocës escolherão os vencedores.  Colocaremos o álbum em destaque em nossa página e divulgaremos o concurso, ambas as fases, em nosso blog. Vocês podem usar seus murais para pedir que as pessoas curtam a foto, podem utilizar a página da paróquia, podem enviar e-mails para seus contatos pedindo que curtam, podem fazer vídeos pedindo curtidas em redes sociais, outras, inclusive, que não seja o facebook. Usem a criatividade para angariar curtidas. Só serão aceitas curtidas até às 11h59 do dia 6 de janeiro. O resultado será divulgado à meia noite do dia 6 de janeiro. Os membros do Apostolado não poderão curtir as fotos. E os participantes não podem pedir que os membros do Salvem a Liturgia as curtam! 


O Primeiro colocado ganhará: 1 pala e um manustérgio
O segundo colocado: 1 manustérgio
O terceiro colocado: 1 manustérgio

Os prêmios são uma cortesia da loja Ars Sacra. Após a divulgação dos vencedores, estes entrarão em contato via e-mail para: daniel@salvemaliturgia.com com o endereço para o qual o(s) prêmio(s) devem ser enviados.


Cronograma:

Início do concurso: 29 de novembro
Fim da primeira fase: 25 de dezembro
Divulgação dos finalistas: 26 de dezembro
Resultado final: 6 de janeiro. Edição:

Visando dar mais transparência e sermos mais justos no concurso, estamos ampliando a data para o envio das fotos. Agora vocês poderão enviar as suas fotos até às 11h59 do dia 25 de dezembro, assim todos terão a oportunidade de enviar as fotos com os presépios completos, ou seja, com o menino Jesus que deve ser colcado na noite do dia 24 de dezembro. Se por um acaso, vocês conseguirem enviar a sua foto com o presépio completo, antes do dia 25 de dezembro, nós as aceitaremos. O resto continua da mesma forma, exceto mais alguns pequenos ajustes abaixo:

            
  • As curtidas das fotos dos finalistas serão zeradas na segunda fase, as curtidas não são cumulativas;
  • Só aceitaremos fotos com presépios completos;
  • Os presépios são paroquiais, não vale enviar fotos de seus presépios particulares;
  • Só valem fotos de presépios do ano de 2013.

Estes ajustes se fazem necessário para que tenhamos uma melhor experiência e não subsistam dúvidas.

Segue abaixo as datas do novo cronograma.
  • Início do concurso: 29 de novembro
  • Fim da primeira fase: 11h59 do dia 25 de dezembro
  • Divulgação dos finalistas: 26 de dezembro, até as 11h59.
  • Resultado Final: 06 de janeiro





quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Papa Francisco: o Templo, onde se celebra o sacrifício, é local de adoração

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Na sua homilia da sexta-feira da XXXIII Semana do Tempo Comum, o Papa Francisco fez algumas colocações que considero interessantes e que, por isso, ressalto aqui. Refiro-me a este trecho transcrito pela seção brasileira da Rádio Vaticana:

Fonte: Rádio Vaticana
Para a sua homilia, o Papa se inspirou no trecho litúrgico do Antigo Testamento, em que Judas Macabeu reconsagra o Templo destruído pelas guerras. “O Templo – observou o Pontífice – é o ponto de referência da comunidade, do povo de Deus”, para onde nos dirigimos por vários motivos, mas um deles em particular:

O Templo é o local onde a comunidade vai rezar, louvar o Senhor, dar graças, mas sobretudo adorar: no Templo se adora o Senhor. E este é o ponto mais importante. Isso é válido também para as cerimônias litúrgicas: o que é mais importante? Os cantos, os ritos? O mais importante é a adoração: toda a comunidade reunida olha para o altar, onde se celebra o sacrifício, e adora. Mas, eu creio – humildemente o digo – que nós cristãos talvez tenhamos perdido um pouco o sentido da adoração.

O Papa então se pergunta: “Os nossos templos são locais de adoração, a favorecem? E as nossas celebrações?”. Citando o Evangelho de hoje, Francisco recordou que Jesus expulsa os vendedores que usavam o Templo como um local de negócios, mais do que para a adoração.
Numa época em que se prefere, em muitos lugares, ressaltar o aspecto comunitário da Liturgia, o Papa recorda-nos aquele que considera o aspecto mais importante e que acabamos perdendo: a adoração. Vamos ao Templo para adorar ao Senhor.

Sim, ali estamos todos reunidos e também manifesta-se o espírito de fraternidade que une a assembléia dos fiéis, mas se não estivermos ali fraternalmente reunidos para adorar o Senhor, algo de primordial estará faltando.

Adoração da Trindade (1511) - Albrecht Dürer
Mas e os ritos e cânticos, estará o Papa dizendo que não importam? Muito pelo contrário. Se uma das finalidades principais da Liturgia é adorar a Deus, estes importam na medida em que conduzem à adoração. É neste espírito que devem ser sentidos. E aí os ritos deixam de ser entendidos como algo que tolhe a liberdade do Povo de Deus. Através dos ritos litúrgicos, todos os católicos do mundo, todo o Corpo Místico de Cristo, unimo-nos para adorar a Deus.

Outro ponto a ser destacado, e que talvez passe sem ser notado por muitos, é que o Papa ressalta o caráter sacrifical da Liturgia e sua ligação com o altar. "O altar da nova aliança é a cruz do Senhor, da qual brotam os sacramentos do mistério pascal. Sobre o altar, que é o centro da igreja, se faz presente o Sacrifício da Cruz sob os sinais sacramentais" (Catecismo da Igreja Católica, n. 1182).

Agnus Dei (1635-1640) - Francisco de Zurbar
E por que importa-nos participarmos deste sacrifício e adorá-lo? É o que recorda este outro ponto do Catecismo:
"Tendo Cristo passado deste mundo ao Pai, dá-nos na Eucaristia o penhor da glória junto dele: a participação no Santo Sacrifício nos identifica com o seu coração, sustenta as nossa forças ao longo da peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna e nos une já à Igreja do céu, à santa Virgem Maria e a todos os santos." (n. 1419)
Se perdemos a adoração, a finalidade do Templo, e o sentido de sacrifício - na Liturgia e fora dela, em nossas vidas -, convém recuperá-los. Fazemos todos juntos este exame de consciência juntamente com o Santo Padre: “Os nossos templos são locais de adoração, a favorecem? E as nossas celebrações?”
"A Igreja e o mundo precisam muito do culto eucarístico. Jesus nos espera neste sacramento do amor. Não regateemos o tempo para ir encontrá-lo na adoração, na contemplação cheia de fé e aberta a reparar as faltas graves e os delitos do mundo. Que a nossa adoração nunca cesse!" (Catecismo da Igreja Católica, n. 1380)

domingo, 24 de novembro de 2013

A minha casa é casa de oração, mas fizestes dela...

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O Evangelho desta sexta-feira da XXXIII Semana do Tempo Comum nos recordou a necessidade do cuidado e zelo para com o Templo, a Casa de Deus. Com a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e a perpetuação de seu sacrifício no lenho da cruz - através do sacrifício do altar oferecido por meio da Ordem sacerdotal, meio pelo qual temos acesso à Santíssima Eucaristia -, Deus passou a habitar em nossas igrejas e erigiu aí Sua nova Casa. Se no Templo de Jerusalém Sua presença era significada pela Arca da Aliança no Santo dos Santos, muito maior é cada uma de nossas igrejas e capelas. Nelas, Deus habita verdadeiramente, com Presença Real.

Enquanto no Evangelho vemos a venda de bens materiais dentro do Templo, vemos hoje - tristemente - em muitos lugares a venda da fé. O relativismo e o laxismo dos tempos de hoje podem até tornar a crença mais palatável - mais acessível, é a desculpa que se costuma utilizar -, mas acabam, assim como naquele tempo, por deturpar a verdadeira finalidade do Templo, o culto propício a Deus.

Diz assim o Pe. Francisco Fernández Carvajal, na meditação diária que oferece em seu Falar com Deus:
Movido pelo zelo da casa de seu Pai, por uma piedade que brotava do mais fundo do seu Coração, Jesus não pôde suportar aquele deplorável espetáculo e expulsou dali todos os vendilhões, com as suas mesas e animais, sublinhando a finalidade do templo com um texto de Isaías bem conhecido de todos: A minha casa é casa de oração, mas vós fizestes dela um covil de ladrões.”
Inspirado nesta mesma piedade e zelo é que devemos lutar contra a venda da fé. Como fazer isto? Como não temos a santidade e a conformação com a vontade do Pai que Cristo tinha, é certamente muito mais prudente e eficaz evitarmos o confronto direto com nossos pastores e superiores e doarmo-nos no serviço ao próximo, atuando como catequista, auxiliando na formação de um amigo ou de um grupo deles.

O que isto tem a ver com Liturgia? Bom, sabemos que a fé e a Liturgia estão intimamente ligadas e influenciam-se mutuamente, pois lex orandi, lex credendi. E um pressuposto para o novo movimento litúrgico é uma formação doutrinal mais sólida aos fiéis e aos novos seminaristas, futuros padres.

O cuidado que devemos para com a Casa de Deus não termina aí. Se aí Deus habita, faz-se necessário uma postura apropriada. Por mais que sejamos amigos de Nosso Senhor - não mais servos, como Ele mesmo disse -, ainda assim reconhecemos que somos muito pouco perto de Deus. Nesta saudável tensão entre a intimidade e o temor que devemos ter para com Deus, a Igreja incentiva nos fiéis algumas atitudes e gestos concretos de piedade: o decoro ao entrar e enquanto estiver na igreja; a postura adequada; um andar em ritmo natural, sem correria; roupas modestas; as diversas reverências dentro da missa e fora dela, as genuflexões ao se passar diante do Sacrário, adorando a Deus; etc.

Continua o Pe. Carvajal:
“O incenso, as inclinações e genuflexões, o tom de voz adequado nas cerimônias, a dignidade da música sacra, dos paramentos e objetos sagrados, o decoro desses elementos do culto, a limpeza e cuidado com que se conservam, foram sempre manifestações de um povo que crê. O próprio esplendor dos materiais litúrgicos facilita a compreensão de que se trata sobretudo de uma homenagem a Deus.”

São símbolos, claro. Embora hoje não se admita sua força e importância, nem por isso elas não existem. E estes sinais relembram aos outros, e principalmente a nós mesmos, que, como diz o adágio filosófico, nihil est in intelectu quod prius non fuerit in sensu (nada pode ser conhecido pela inteligência se antes não for captado pelos sentidos).

Uma lex orandi mais firme, uma lex credendi mais concreta, praticada com piedade. Antes disso nem se pode desejar uma reforma da reforma. Seria "colocar a carroça na frente dos bois", como diz o dito popular. Sem isto torna-se difícil aos fiéis sequer serem capazes de sentir a necessidade de se recuperar a sacralidade na Liturgia, pois continuarão numa fé movida pelo sentimentalismo. Como querer, por exemplo, que vejam a beleza do canto gregoriano se sua fé é desconexa da tradição litúrgica, se para a experiência musical que adquiriram ao longo de sua vida o gregoriano soa à velharia e se tampouco entendem as qualidades que dão a este canto a primazia no Rito Romano, como lembra o Concílio Vaticano II?


Chama a atenção a proximidade deste Evangelho com a Solenidade de Cristo Rei. Tal como um Rei começa reinando sobre sua própria nação para então expandir seu reino, o Reinado de Cristo deve ser pleno na Igreja para que reine fora dela, no mundo. Se Nosso Senhor não é reconhecido e devidamente honrado como rei pelos seus, por Sua Igreja, como esperar que os demais venham a adorá-lo?



E você, caro leitor, como tem se portado na Casa de Deus? Tem refletido sobre os gestos que realiza durante a Liturgia, realizando-os com piedade e devoção? Tem cuidado com a vestimenta e com o portar-se? Tem evitado distrações para adorar melhor a Deus por meio da Sagrada Liturgia? E como tem colaborado para dar uma fé mais sólida aqueles ao teu redor?

sábado, 23 de novembro de 2013

Convite: Missa na forma extraordinária na Festa da Imaculada Conceição, na Catedral de Santo Amaro-SP

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Convite: Missa na forma extraordinária que será rezada no 08/12 na Festa da Imaculada Conceição, na Catedral de Santo Amaro-SP

Endereço: Catedral de Santo Amaro
Largo Treze de Maio
Santo Amaro,São Paulo - SP
04751-000

Veja no Google maps



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