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domingo, 31 de março de 2013

Missa Crismal na Administração Apostólica São João Maria Vianney

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No dia 28 de março, Quinta-feira Santa, pela manhã, na Igreja Principal da Administração, D. Fernando Arêas Rifan celebrou a Missa Crismal, com participação do seu clero.




















sábado, 30 de março de 2013

O "Exsultet" - A Proclamação da Páscoa ou Precônio Pascal

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É o hino em louvor do círio pascal cantado por um diácono no Sábado Santo. No Missal o título do hino é "Præconium", como aparece na fórmula usada da bênção dada ao diácono: "ut digne et competenter annunties suum Paschale præconium". [Até os Missais da década de 20 (edição pio-beneditina) o nome era grafado como Exultet (sem o 's').] Fora de Roma, o uso do círio pascal parece ter sido muito antigo na Itália, na Gália e na Espanha, e talvez, pela referência de Santo Agostinho (Cidade de Deus, XV, 22), na África. O Liber Pontificalis atribui sua introdução na Igreja Romana local pelo Papa Zózimo. A fórmula usada para o "Præconium" não foi sempre o "Exsultet", embora talvez seja verdade dizer que esta fórmula sobreviveu, onde outras fórmulas contemporâneas desapareceram. No "Liber Ordinum", por exemplo, a fórmula é de natureza de uma bênção, e o Sacramentário Gelasiano traz a oração "Deus mundi conditor", não encontrada em outro lugar, mas contendo o notável "louvor da abelha" - possivelmente uma reminiscência - que é encontrado com algumas modificações em todos os textos do "Præconium" até o dia de hoje.

A regularidade do cursus métrico do "Exsultet" levar-nos-ia a datar sua composição talvez entre o início do séc. V e o fim do séc. VII, não após. Os mais antigos manuscritos em que ele aparece são dos três Sacramentários Galicanos: o Missal de Bobbio (séc. VII), o Missale Gothicum e o Missale Gallicanum Vetus (ambos do séc. VIII). O manuscrito mais antigo do Sacramentário Gregoriano (Vat. Reg. 337) não contém o "Exsultet", mas foi inserido no suplemento do que livremente foi chamado de Sacramentário de Adriano, e provavelmente elaborado sob a direção de Alcuíno.

Na liturgia, pode ser comparado com outras duas formas: a Bênção de Ramos e a Bênção da Fonte Batismal. Brevemente, a ordem dele é:

- Um convite a que os presentes se unam ao diácono na invocação da bênção de Deus, para que os louvores do círio sejam dignamente celebrados. Este convite, que carece nas duas bênçãos mencionadas, pode ser considerado como um "Orate fratres" ampliado, e sua antiguidade é atestada pela sua presença na forma Ambrosiana, que difere em algo da Romana. Esta seção termina com "Per omnia sæcula sæculorum", levando para o...

- "Dominus vobiscum" etc, "Sursum" etc, "Gratias agamus" etc. Esta seção, expressa na forma eucarística para enfatizar sua solenidade, serve como introdução ao corpo do "Præconium".

- O "Præconium" propriamente dito, é de natureza de um Prefácio, ou, como chamado no Missale Gallicanum Vetus, uma contestatio. Primeiro, um paralelo é traçado entre a Páscoa da Antiga e da Nova Aliança, sendo o círio uma espécie de Coluna de Fogo. E aqui a linguagem da liturgia se eleva a um grau que dificilmente é encontrado em qualquer outro texto na literatura cristã. Passamos de uma fria afirmação dogmática para o calor do mais profundo misticismo, para a região onde, à luz do paraíso, até o pecado de Adão é considerado verdadeiramente necessário e chamado de culpa feliz. Segundo, o próprio círio é oferecido como um holocausto, um tipo de Cristo, marcado com os grão de incenso como com as cinco chagas gloriosas da sua Paixão. E, por fim, o Præconium termina com uma intercessão geral pelos presentes, pelo clero, pelo papa, e por todos os governantes cristãos. [O texto rezava pelo governante do Sacro Império Romano. Como em 1804 o Imperador Francisco II da Áustria resignou a estas prerrogativas, por conta das Guerras Napoleônicas, a oração deixou de ser feita até o Papa Pio XII, em 1955, alterar o texto, para que se rezasse por todos os governantes em geral. Esta oração permanece apenas no Exsultet para a Forma Extraordinária do Rito Romano.]

São notáveis três acessórios do "Exsultet": o cerimonial que se desenrola; a música a ser cantada e os "Rolos do Exsultet" ou simplesmente os "Exsultet", que eram rolos em que o texto estava outrora escrito. O diácono veste uma dalmática branca, enquanto o restantes dos ministros sagrados está de roxo. A colocação dos cinco grãos de incenso às palavras incensi huius sacrificium provavelmente se originou de um equívoco na interpretação do texto. O acender do círio é seguido da iluminação de todas as lâmpadas e velas da Igreja, apagadas desde o fim das Matinas. O canto é normalmente uma forma elaborada do bem conhecido recitativo do Prefácio. Em alguns lugares uma longa bravura [=passagem musical que exige grande técnica e agilidade] era introduzida com a palavra accendit, para preencher a pausa que ocorreria para se acender o círio. Na Itália o Præconium era cantado a partir de longas tiras de pergaminho, gradualmente desenrolados ao passo em que o diácono ia cantando. Estes "rolos do Exsultet" eram decorados com iluminuras e com retratos dos soberanos que reinavam no tempo, cujos nomes eram mencionados no decorrer do "Præconium". O uso destes rolos, como se sabe atualmente, ficou restrito à Itália. Os melhores exemplos datam dos séc. X e XI.

[Na falta de um diácono, e se o sacerdote celebrante não o pode cantar ou não é apto para isto, um leigo pode fazê-lo.]

Fonte: Walker, Charlton. "Exultet." The Catholic Encyclopedia. Vol. 5. New York: Robert Appleton Company, 1909.
Tradução: Luis Augusto, ARS.





quinta-feira, 28 de março de 2013

Ofício das Trevas em Frederico Westphalen - RS

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Na noite da terça-feira da semana santa, juntamente com um grupo de paroquianos da Igreja Catedral, sendo o oficiante S.E.R. Dom Antonio Carlos Rossi Keller, bispo diocesano, foi celebrado o Oficio das Trevas, como já tratado pelo salvem AQUI e AQUI.

Foi feito numa terça-feira em virtude de que a Diocese de Frederico Westphalen é extensa territorialmente, logo não se poderia fazer na quarta pela noite, onde tem lugar a missa crismal, e assim por razões pastorais e para não deixar de lado este elemento da semana santa, se faz portando em forma para-litúrgica na terça-feira. 







Ofício das Trevas em Curitiba

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Dica do leitor André Brandalise, com informações do Pe. Márcio Mendes e fotos de Cida Lima.

Celebração do Ofício das Trevas na Paróquia Cristo Ressuscitado, Curitiba - Padres Ressurreicionistas.

O ofício foi recitado pelos seminaristas da Ressurreição e pela comunidade paroquial. O texto utilizado foi composto pela junção do Ofício das Leituras da Sexta-feira da Paixão e das Laudes da mesma sexta-feira.

Esta celebração faz parte da programação da Semana Santa da paróquia, que se repete anualmente, sempre na Segunda-feira Santa. 

















Mais fotos aqui.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Latim e Atabaque

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Nos três vídeos que se seguem podemos ver um belo exemplo de inculturação. Antes, contudo, é necessária uma breve contextualização. Os Missionários de Nossa Senhora da África, mais conhecidos como Padres Brancos, foram fundados pelo Cardeal Lavigerie com o intuito de evangelizar o continente africano. O Fundador, até como reflexo da sua estima pelos ritos orientais, levava em consideração as facetas culturais próprias dos povos evangelizados. Historicamente os Padres Brancos sempre foram liturgicamente flexíveis, sem que isso fosse visto como sinônimo de banalização da celebração. Muitos deles celebram em outras formas, como no rito malabar, no rito copta-etíope, no rito bizantino etc. 

Na África houve a necessidade de se adaptar alguns aspectos acidentais da celebração à sensibilidade típica. É importante destacar, entretanto, que esse processo de amadurecimento litúrgico não pode ser visto como uma negociação. O que está em jogo é a centralidade do mistério celebrado e, ao mesmo tempo, a milenar sabedoria da Igreja ao tratar das normas que regem a liturgia. Foi assim que os Padres Brancos começaram a introduzir instrumentos típicos africanos na Santa Missa, já bem antes do Concílio Vaticano II, sem que os ritmos distorcessem o ethos próprio.


Ademais, é importante destacar que nessa discussão a respeito da inculturação estamos tratando da cultura em seu aspecto mais essencial, isto é, como fundamento do modo como o homem se relaciona consigo e com o outro. Vale destacar, além disso, que o processo de adaptação cultural na liturgia, usando da chave de leitura apontada pela fenomenologia das religiões, parte da força simbólica de expressões do sagrado. Por isso que, para exemplificar, as palmas que em certas tribos africanas estão acrescidas de um marca sacral, no Brasil não passam de um gesto banal e cotidiano. O mesmo vale para instrumentos, como a percussão em geral. 


Tendo em vista todo esse o processo, os cantos em latim acompanhados de ritmos africanos, como os que podem ouvir nesses vídeos, são expressões singulares da inculturação. Não apenas existe um natural processo de inter-relação cultural entre os povos locais e os missionários estrangeiros, mas há,e muito principalmente, a elevação da cultura local em Cristo. Destarte, a inculturação não pode ser dissociada do reconhecimento das sementes do Verbo.


terça-feira, 26 de março de 2013

Convite: Missa Cantada na forma extraordinária

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Recebemos o convite via Facebook:

A Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano é realizada de forma mensal em São Luís/MA desde janeiro/2012, com a organização da Associação "Ad Maiorem Dei Gloriam", tendo como celebrante o Rev. Frei Valdo Nogueira OFMConv.. A Missa Tridentina do próximo dia 31 de março será cantada (a segunda Missa Cantada realizada pela Associação "Ad Maiorem Dei Gloriam".

De forma sucinta, a Missa Cantada é toda cantada, não só pelo sacerdote, mas pela Schola Cantorum, podendo cada vez mais demonstrar a profundidade do mistério que mergulhamos quando participamos do Santo Sacrifício.

No mais, gostaria de pedir a colaboração de todos para a promoção deste tesouro tão antigo e tão novo ao mesmo tempo, para que todos nós, cristãos, possamos nos nutrir da riqueza que a Tradição Católica nos mostra. Também peço para que, aqueles que querem se dispor a ajudar de forma mais direta a Associação, seja com homens aptos a serem acólitos, seja com cantores para a Schola Cantorum, seja com um sacerdote para ajudar o Frei Valdo, enfim... Toda ajuda será muito bem-vinda!!!

Que possamos fazer tudo para a maior glória de Deus, bem das almas e nossa salvação!!!

Pax et Bonum!

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