Na tarde do dia 1º de outubro passado, durante a Missa da memória de Santa Terezinha do Menino Jesus, os monges beneditinos olivetanos celebraram na igreja do Mosteiro-Paróquia de Nossa Senhora da Esperança, a profissão solene de Dom Gabriel Maria de Oliveira Bispo, OSB.
No rito da profissão solene e consagração monástica destacam-se a Ladainha, a leitura da Carta de Profissão - que depois é depositada exatamente abaixo do lugar do corporal, sob a toalha do altar, - o tríplice canto do professando do versículo "Suscipe me, Domine", repetido três vezes também pelos seus confrades, o revestimento com cogula (a veste de nossos "Pais"), a entrega do livro da Liturgia das Horas, o abraço da paz e, após a bênção final, durante o canto do "Magnificat", a condução do neoprofesso ao coro, acompanhado de seu Superior e de algum outro responsável próximo.
Além dos seis confrades da pequena comunidade monástica paulopolitana, de demais religiosos e do povo fiel, estavam presentes também o Reverendo Padre Dom Giacomo M. Ferrari, OSB, Ecônomo Geral da Congregação Olivetana, e Dom Bernardo-Francesco M. Gianni, OSB, Prior Conventual da Abadia de São Miniato al Monte, de Florença, Itália, Definidor do Abade Geral e protetor desta casa recém tornada autônoma.
Informações de D. Gregório Botelho, OSB.
Os olivetanos são uma das congregações (“federações”) da Ordem de São Bento. Não são uma Ordem própria, mesmo que seguidora da Regra de São Bento, como o são os cistercienses e os trapistas, mas membros da Ordem de São Bento original. Usam uma cógula própria, branca, têm seus costumes próprios e um abade-geral congregacional, como todas as congregações que tomam parte da OSB (Solesmes, Congregação Brasileira, Subiaco, Américo-cassinense, Camaldolenses, Valombrosianos, Silvestrinos etc), mas se submetem ao abade-geral da Ordem e comungam do mesmo instituto religioso.
Abaixo, fotos da celebração: