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domingo, 20 de janeiro de 2013

No cinquentenário do Concílio Vaticano II, o primeiro missal de altar latino-italiano

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Chegou a vez dos italianos terem um missal bilíngue para o altar. O missal latino-italiano é publicado pela Livraria Ateneu Salesiano e editado pelo Pontificium Institutum Altioris Latinitatis da Universidade Salesiana de Roma, em três volumes.

Foto meramente ilustrativa
A Agência ZENIT publicou uma entrevista sobre a ocasião, com o Prof. Manlio Sodi,  presidente do Institutum, da qual segue um pequeno trecho abaixo que gostaria de comentar: 
ZENIT: Presidente, era necessário esperar 50 anos para ver de novo um missal latino-italiano?

Prof. Manlio Sodi: A ocasião do 50º aniversário do Concílio Vaticano II é uma combinação interessante. A publicação do pequeno missal é a coroação de uma espera e uma urgência sentida por muitas partes e Instituições. Era preciso só a coragem de um Editora e de um paciente  redator para colocar juntas 5519 páginas! O material é tanto e, sempre que possível, tentamos ser completos, de modo que a partir do texto latino, colocado sempre na página da esquerda, o texto em língua vernácula esteja do lado, na página à direita. Tudo isso facilita ao máximo a resposta ao motivo pelo qual se pretende usar esta ferramenta.
Discordo humildente do professor Sodi. Mais do que uma editora corajosa e um paciente redator, foi preciso um Papa com a sabedoria, paciência e coragem. Sabedoria para suscitar um novo movimento litúrgico; paciência para que este movimento fosse fomentado principalmente pelo exemplo, e não por decretos; e coragem para impulsioná-lo mais com atos como o motu proprio Summorum Pontificum. E agora será implementado de fato o querer dos padres conciliares, quando disseram na Constituição Sacrosanctum Concilium que haveria uma abertura ao vernáculo, mas o latim continuaria presente como língua oficial da liturgia romana.

Esperamos também aqui na terra de Santa Cruz encontrarmos uma editora com coragem, quando a nova tradução do Missal Romano para o Brasil for aprovada.

O restante da entrevista pode ser lida aqui.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Missa Tridentina no rincão principal da Canção Nova

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No dia 13 de janeiro de 2013, domingo, foi celebrada no palco do rincão principal da Comunidade Canção Nova (CN), em Cachoeira Paulista - SP, mais uma Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano. Segundo nosso conhecimento é a terceira vez que a missa tradicional foi celebrada na CN, mais uma vez pelo Revmo. Pe. Demétrio Gomes, membro de nossa equipe.

Como das outras vezes (que publicamos aqui, aqui e aqui) trazemos algumas fotos e relatos da missa antiga.
"...havia mais de 400 pessoas, mesmo sem quase haver divulgação alguma". "O palco propriamente dito estava abarrotado de gente, e o próprio galpão tinha bem mais do dobro do número de pessoas que se acotovelavam no palco". "A comunhão (todos de joelhos, na boca, numa fileira formada meio torta por não haver mesa de comunhão) levou mais tempo que muitas Missas que eu já vi". "O cibório não deu, e tiveram que ir buscar mais hóstias consagradas alhures". "Havia quem respondesse alto, mas poucos. E no cânon fez-se tamanho silêncio que dava para ouvir as gotas da garoa que caía no teto".
(Carlos Ramalhete) 
"Missa com o Proprio cantado, celebrada magnificamente! Uma homilia magistral do Padre Demétrio Gomes. Algumas moças de véu. Todos comungando de joelhos e na boca."
(Fernando Tavolaro de Castro)
As fotos abaixo foram tiradas do perfil do Pe. Demétrio Gomes no Facebook:




Já as que seguem foram publicadas no perfil do Fernando Tavolaro de Castro no Facebook:




"Cardeal Cañizares: a Missa deve emocionar, mas sem virar espetáculo!"

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[Zenit, grifos nossos] A Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos está preparando um pequeno manual destinado a ajudar os sacerdotes a celebrar devidamente a Santa Missa e também os fiéis a participarem dela com mais proveito. O cardeal Antonio Cañizares adiantou a novidade durante uma conferência na embaixada da Espanha perante a Santa Sé, intitulada “A Liturgia católica a partir do Vaticano II: continuidade e evolução”.

“Estamos preparando. [O manual] vai ajudar a celebrar bem e a participar bem. Eu espero que ele saia ainda este ano, para o verão [no hemisfério norte]”, declarou o purpurado a ZENIT.

O cardeal, durante a conferência, reiterou a importância dada pelo Concílio Vaticano II à Liturgia, “cuja renovação deve ser entendida em continuidade com a tradição da Igreja e não como ruptura”. Ruptura seja por inovações que não respeitam a continuidade, seja por imobilidade que amarra tudo à época de Pio XII, completou Cañizares.

O cardeal recordou em particular a importância que o primeiro documento conciliar, Sacrosanctum Concilium, concede à Sagrada Liturgia, por cujo meio “é exercida a obra da nossa redenção, em especial no Divino Sacrifício da Eucaristia”. “Deus quer ser adorado de maneira concreta e nós não somos ninguém para mudá-la”. Cañizares especificou que, quando se fala de Igreja renovada, não se deve entender uma mera reforma de estruturas, mas uma mudança a partir da liturgia, pois é a partir da Liturgia que se opera a obra da salvação.

Não pode ser esquecido, além disto, o que diz o documento conciliar: “Cristo está sempre presente na sua Igreja, principalmente na ação litúrgica. Ele está presente no sacrifício da missa, seja na pessoa do ministro, 'oferecendo agora pelo ministério dos sacerdotes o mesmo que foi oferecido na cruz', seja nas espécies eucarísticas”.

O cardeal enfatizou que a finalidade da liturgia “é a adoração de Deus e a salvação dos homens”, e que “não se trata de uma criação nossa, mas de uma fonte e ápice da Igreja”. O prefeito da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos criticou abusos existentes, como a espetacularização, mas elogiou os momentos de silêncio, “que são momentos de ação”, já que permitem ao sacerdote e aos fiéis falar com Cristo. A atitude equilibrada “é aquela indicada por São João Batista, quando ele afirma que deseja diminuir para que o Messias cresça”.

Sobre a "animação da Missa" com cantos, Cañizares disse que é necessário priorizar o entendimento do mistério, em vez de transformar a Missa em um show para superar "a monotonia".

Acrescentou que o concílio não falou da missa voltada ao povo, o que permitiu que Bento XVI celebrasse a Missa na Capela Sistina voltado para o altar; isto não exclui que o padre se volte para o povo, em particular durante a palavra de Deus.

Destacou ainda a necessidade da noção do mistério e de alguns particulares interessantes que eram respeitados antes, como o altar voltado para o oriente e a consciência mais clara do sentido da Eucaristia como sacrifício.

Interrogado pela embaixadora do Panamá junto à Santa Sé a respeito da ação das culturas autóctones na Liturgia, o cardeal precisou que “o Concílio fala da adaptação da Liturgia”, respeitando “as legítimas variedades”, sem que elas eliminem os princípios. Recordou, a propósito, uma experiência pessoal que viveu na Espanha, no domingo de Ramos, quando, em uma Missa cigana, um jovem cantou o 'Cordeiro de Deus' no gênero flamenco, “um verdadeiro suspiro da alma que emocionou e fez toda a assembleia participar vivamente”.

Cañizares analisou o fato de em muitas igrejas o Santíssimo ser posto num altar ou capela lateral, fazendo com que “o sacrário desapareça”: com isto, as pessoas conversam antes da Missa e se prepararam menos para ela.

Sobre o caso Lefebvre, o cardeal recordou que Bento XVI ofereceu uma medida de reconciliação à qual eles não corresponderam, e que “pensar que a tradição fica em Pio XII também é ruptura”.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Benção dos animais no dia de Santo Antão

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Quando falamos em benção de animais, a imensa maioria dos católicos irá pensar imediatamente em São Francisco de Assis, em cuja memória, principalmente em igrejas franciscanas, se costuma abençoar os animais, por conta da relação do santo com estes e com a natureza. Contudo, o padroeiro dos criadores de gado e protetor dos animais domésticos e de estábulo é Santo Antão, cuja memória celebra-se neste 17 de janeiro.

Santo Antão e os animais


Santo Antão
Santo Antão, que foi um dos fundadores da vida monástica, nasceu em uma família de agricultores na aldeia de Coma, atual Qumans, no Egito. Entretanto, sua relação com os animais, na devoção popular, ocorreu um bom tempo depois de sua vida.

Suas relíquias começaram uma longa peregrinação em 561 e chegaram até Motte-Saint-Didier, França, no século XI. Lá foi construída uma igreja em sua honra, muito frequentado por doentes, em particular daqueles que sofriam de ergotismo canceroso, uma doença causada pelo envenenamento por um fungo contido no centeio utilizado para a fabricação de pão. Tamanho era o número de padecentes do ergotismo que visitam aquela igreja que o próprio ergotismo chegou a ser chamado de “o mal de Santo Antão” e de “o fogo de Santo Antão” (por conta da sensação de queimação que causava). Os doentes que lá chegavam eram acolhidos e tratados pela antigo Ordem hospitalar dos Antonianos, a quem o Papa concedeu o privilégio de criar porcos, cuja gordura era utilizada no tratamento do ergotismo.

Assim Santo Antão começou a ser associado ao porco pela devoção do povo, o que acabou se estendendo aos outros animais. No ícone do santo eremita aparece um porquinho com um sino, objeto que era amarrado aos porcos em Motte-Saint-Didier, para facilitar sua localização.

Benção litúrgica dos animais


Ao homem de hoje pode parecer um pouco desnecessário abençoar os animais, uma vez que nossa dependência deles ao menos aparentemente diminuiu. Na verdade não nos damos conta desta dependência, porque existem um ou mais intermediários para que a peça de carne que vemos pendurada no açougue e a lã de ovelha que encontramos em tapetes ou peças de roupa cheguem até nós.

Todavia, até pouco tempo atrás, os animais estavam no centro da vida de todos os homens, em todos os lugares, mesmo nos grandes centros. Deles o homem obtinha transporte, alimento, roupas, auxílio na agricultura. Numa sociedade tão diretamente dependente dos animais e tendo o povo uma fé firme, foi natural que passassem a recorrer aos sacerdotes para que abençoassem seus animais, da mesma forma como hoje recorremos a eles para que abençoem nossos carros e demais veículos de transporte.

Jean Baptiste Thomas. Bendición de los animales en San Antonio Abad. Roma, 1823.
Com o passar do tempo o Rituale Romanum passou a recolher bênçãos para aves, abelhas, ovelhas, vacas, cavalos. A benção litúrgica dos animais para o dia de seu santo padroeiro, entretanto, acabou não sendo recolhida no Ritual. Esta começou quando o Cardeal Próspero Lambertini (futuro Papa Bento XIV), então arcebispo de Bolonha, ordenou que seus sacerdotes substituíssem as fórmulas que utilizavam por aquelas que os antonianos popularizaram em Roma, “porque é claro a todos o quanto importa a uniformidade nas cerimônias sagradas, sem deixar lugar para que cada um as invente segundo seu capricho”. A partir disso começou a se popularizar. Por exemplo, em 1764 foi traduzida para o espanhol pelo frade agostiniano Juan Facundo Raulín.

Em Roma


Hoje celebrou-se a festa de Santo Antão no Vaticano. A Santa Missa foi presidida pelo Cardeal Angelo Comastri, vigário do Papa para a Cidade-Estado, às 10h30, seguida de um desfile a cavalo pela Via dela Conciliazione. Por fim foram abençoados os animais que foram organizados em estábulos.

Cardeal Comastri abençoa animais em 2008

A benção dos animais para o dia de Santo Antão


BENEDICTIO EQUORUM ET ANIMALIUM, IN DIE SANCTI ANTONII ABBATIS, FACIENDA.

V. Adjutorium nostrum in nomine Domini.  R. Qui fecit coelum et terram. 
V. Domine, exaudi orationem meam. R. Et clamor meus ad te veniat. 
V. Dominus vobiscum. R. Et cum spiritu tuo.


Oremus.
Deus refugium nostrum, et virtus, adesto piis Ecclesiae tuae precibus, auctor ipse pietatis, et praesta; ut quod fideliter petimus, efficaciter consequamur. Per Christum Dominum nostrum. R. Amen.


Oremus.
Omnipotens sempiterne Deus, qui gloriosum beatum Antonium variis tentationibus probatum inter mundi hujus turbines illaesum transire fecisti: concede famulis tuis; ut et praeclaro ipsius proficiamus exemplo, et a praesentis vitae periculis ejus meritis et intercessione liberemur. Per Christum Dominum nostrum. R. Amén



Oremus
Benedictionem tuam, Domine, haec animalia accipiant, qua corpore salventur, et ab omni malo per intercessionem beati Antonii liberentur. Per Christum Dominum nostrum. R. Amén.

Referências


La bendición de animales en San Antón. Inter vestibulum et altare

La fiesta de San Antón en Roma. Inter vestibulum et altare.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Convite: Missa Tridentina Cantada em Corumbá, MS

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Roberto Oliveira nos escreve e envia aos leitores do Salvem a Liturgia convite para a celebração da Santa Missa Cantada na Forma Extraordinária em Corumbá, Mato Grosso do Sul, na Catedral de Nossa Senhora da Candelária, no dia 26 de Janeiro, Sábado, às 19h, pelo padre Marcelo Tenório (de Campo Grande, MS).



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus em Frederico Westphalen

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Dom Antonio Carlos Rossi Keller, presidiu na noite de 31 de dezembro em sua Igreja Catedral, a primeira missa da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.

Concelebraram: Mons. Leonir Fainello (pároco), Mons. Luiz Dalla Costa (Vigário Geral), Mons. Jose Dalla Costa (coordenador de pastoral), Pe. Marco Antonio (Reitor do Seminário Propedêutico) e o Pe. Valderi (até então vigário da catedral).

Ao final da celebração após a oração pós comunhão, foi exposto o Ssmo. Sacramento e então entoado solenemente o hino do Te Deum em latim, prosseguindo com a benção solene.























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