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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sempre fomos Latinos

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Cuidado! Tem um "liturgista" tentando enganar você!

Seria muito fácil encontrar o texto abaixo, extraído do CIC, em uma página e/ou site tentando ludibriar os leigos, como se cada povo pudesse ter a Missa do seu jeito! Os fiéis não podem e não devem ter a Missa do seu jeito, e sim do jeito católico.

1205. «Na liturgia, sobretudo na dos sacramentos, existe uma parte imutável — por ser de instituição divina — da qual a Igreja é guardiã, e partes susceptíveis de mudança que a Igreja tem o poder e, por vezes, mesmo o dever de adaptar às culturas dos povos recentemente evangelizados» (79).

O argumento de que somos um povo latino, “caliente” e por isso podemos fazer modificações na Santa Missa que exaltem a nossa cultura não procede. Nunca deixamos de ser latinos. Ora, então essa necessidade de “movimento”, “animação” na Missa teria sido sentida desde sempre, não? Mas pergunte aos mais idosos como a Missa era celebrada antigamente: com respeito, silêncio, e principalmente com atitude de escuta e oração.

O que vem ocorrendo na liturgia nada tem a ver com nossa cultura ou etnia, mas sim com nossos valores. O povo brasileiro, ao longo das últimas décadas, tem perdido a noção de respeito. Antigamente, quando uma mulher entrava no ônibus, por exemplo, não faltavam homens levantando para ceder os seus lugares, assim como para os idosos e as crianças. Cantávamos o Hino Nacional com a mão no coração e em posição de sentido. Ao final, não se batia palmas. Tínhamos valores sagrados: a vida, a pátria, a fé.

Hoje em dia, os jovens fingem dormir para não ceder lugar a um idoso, fazem versões comerciais do Hino Nacional, do qual os jovens não sabem mais a letra, e só o ouvimos ser executado em competições esportivas, seguido de uma salva de palmas... estampam a Bandeira Nacional em Cangas, em toalhas de praia, em chinelos “havaianas”... 

Perdemos o respeito devido à vida humana, à pátria e seus símbolos e como consequência, muitos perderam o respeito ao que há de mais importante na terra - A Missa! Despida de seu sentido de sagrado, a Missa passa a ser somente um encontro de louvor, que precisa ser “animada” para “atrair” os jovens... só se fala em festa, em banquete... e despreza-se a Cruz, quando é justamente do alto do madeiro que Nosso Senhor Jesus Cristo atrai a todos!

E Ele está lá, crucificado pelos nossos pecados, enquanto os jovens de hoje querem balançar o corpo, o folheto, as mãos, bater palmas e pés, em vez de cultivarem uma atitude de contemplação e oração. 

Precisamos resgatar o sentido de sagrado. Precisamos aprender a atitude de escuta, de oração; por fim, precisamos de obediência naquilo que a Igreja pede. Na Missa o protagonista não é o sacerdote nem muito menos o povo, o protagonista é Cristo. 

Há aqueles que irão dizer que o mundo evoluiu e que a Igreja precisa evoluir com o mundo; a esses, repito uma frase que ouvi de um grande sacerdote: o mundo não pode entrar na Igreja, mas a Igreja deve influenciar positivamente o mundo. 

Vejam o que diz o Sacrossanctum Concilium, n.22 sobre as normas gerais e autoridade competente na Liturgia. 

22 § 1. Regular a sagrada Liturgia compete únicamente à autoridade da Igreja, a qual reside na Sé Apostólica e, segundo as normas do direito, no Bispo. 

§ 2. Em virtude do poder concedido pelo direito, pertence também às competentes assembleias episcopais territoriais de vário género legitimamente constituídas regular, dentro dos limites estabelecidos, a Liturgia. 

§ 3. Por isso, ninguém mais, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica. 

Não deveria haver nada mais claro para os “liturgistas” de plantão do que o § 3!!! 

Também a Instrução Inaestimabile Donum, de 1980, afirma: 

"Aquele que oferece culto a Deus em nome da Igreja, de um modo contrário ao qual foi estabelecido pela própria Igreja com a autoridade dada por Deus e o qual é também a tradição da Igreja, é culpado de falsificação." 


A Liturgia NÃO e algo que INVENTAMOS, e exatamente aí está a grandeza dela: NÃO é algo nosso: É ALGO DE DEUS! É algo DIVINO! É algo que RECEBEMOS DELE! 

Instrução Geral do Missal Romano n. 395: 

“Se a participação dos fiéis e o seu bem espiritual exigirem variações e adaptações mais profundas, para que a sagrada celebração responda à índole e às tradições dos diversos povos, as Conferências dos Bispos podem propô-las à Sé Apostólica, segundo o art. 40 da Constituição sobre a sagradas Liturgia, para introduzi-las com o seu consentimento, sobretudo em favor de povos a quem o Evangelho foi anunciado mais recentemente." 

Aos atuais liturgistas só posso dizer que: ”A obediência a Santa Igreja NÃO é rubricismo, e sim, uma virtude”. 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Convite: Santa Missa e Procissão na Paróquia Santo Cura d’Ars – Festa da Purificação

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Para quem mora em Brasília e arredores, informamos que no dia 02 de fevereiro de 2013 (sábado), Festa da Purificação da Santíssima Virgem (“Nossa Senhora das Candeias”, “da Candelária”, etc.), haverá celebração da Santa Missa precedida de procissão com os fiéis  (“procissão das velas”) nos arredores da paróquia:
    • Horário: 10h00
    • Endereço: SGAS 914, Lote 65, Asa Sul (Mapa aqui)
    • Celebrante: Pe. Daniel Pinheiro




Alguns Hinos próprios:


Lumen Ad Revelationem (para a distribuição das velas)




Adorna Thalamum Tuum  (reentrada da procissão)



À venda, o ótimo livro "Liturgia da Semana Santa", pelo Pe. Everaldo Bon Robert

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O leitor Edino Apolinário, da Gráfica Dom Licínio, em Bom Jesus, RJ, e fiel da Administração Apostólica São João Maria Vianney, nos informa que possui 1.000 exemplares do livro "Liturgia da Semana Santa", de autoria do Pe. Everaldo Bon Robert, do clero da mesma Administração Apostólica.

A obra é de 2005 e com a apresentação e aprovação da obra por S. Excia. Revma, o Bispo Dom Fernando Arêas Rifan.

Consta no livro dentre outras o Ordinário da Santa Missa (Latim - Português), todas as Missas da Semana Santa, a começar pelo Domingo de Ramos com a Bênção dos Ramos até o Domingo de Páscoa inclusive a Missa Crismal. Também a Hora Santa de adoração para a Quinta Feira Santa, Via Sacra e Hinos Populares.

Número de páginas: 242
Tamanho do livro:13,5 x 20,5
Preço: R$ 15,00 + frete
Para adquirir o livro é só enviar o pedido para:

Gráfica Dom Licínio
Tel.: (22) 3831-0074

Após a confirmação de depósito será enviado o livro. (pedido máximo 100 livros)


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A mão estendida durante a epiclese a consagração

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Um leitor de língua italiana apresentou a seguinte pergunta ao padre Edward McNamara, LC*:

Gostaria de um esclarecimento sobre a mão estendida na concelebração durante a epiclese na eucaristia e nas palavras da consagração do pão e do vinho. Todos os sacerdotes estendem a mão (com a palma para baixo) durante a epiclese sobre as ofertas, mas nem todos os concelebrantes estendem a mão como na epiclese durante as palavras da consagração. Muitos estendem a mão só de modo indicativo para as ofertas. As motivações são várias até mesmo dizer que durante as palavras da consagração se poderia tão somente repetir as palavras da consagração sem nem sequer estender a mão. Chega-se a dizer que a verdadeira transubstanciação acontece durante a epiclese e não ao pronunciar as palavras: "Este é o meu corpo. Este é o meu Sangue ". Qual das duas escolas deve ser seguida? - E.W.V., Suíça

Padre McNamara responde da seguinte maneira: Esta pergunta reflete um antigo debate sobre este gesto, que até agora derramou rios de tinta entre os liturgistas, sem realmente esclarecer ou resolver nada.

Em primeiro lugar, gostaria de salientar que, ao contrário de quando se pronuncia as palavras da consagração, o gesto de estender a mão neste momento também pode ser omitido, e não é necessário para a validade da celebração dos concelebrantes.

A verdadeira questão do debate é a de estabelecer se o gesto de estender a mão é meramente indicativo - uma indicação das sagradas espécies – ou se, ao contrário, é um sinal direto do poder de consagração dos concelebrantes.

O que mais se aproxima a uma declaração oficial a este respeito é a nota de rodapé nº 79 no Cerimonial dos Bispos que afirma: "Na consagração a palma da mão direita esteja voltada para o lado".

Isso parece colocar um fim ao debate em favor da posição lateral. No entanto, alguns especialistas apontam que a fonte desta nota é uma resposta de 1965 da Notitiae, órgão oficial da Congregação vaticana encarregada da reforma litúrgica. A Congregação tinha respondido afirmativamente à seguinte pergunta:

"Se é permitido interpretar a rubrica do Ritus concelebrationis Missae n º 39, c: "As palavras da consagração, com a mão direita... voltada para o pão e o vinho, "de modo que a palma da mão estivesse virada para a esquerda (não para a terra), de modo que o gesto da mão seria entendida como um gesto demonstrativo e de acordo com as palavras:" Isto é ... »?"

Uma coisa é permitir isso como uma interpretação, outra é dizer que ela é a única interpretação possível.

Além disso, em Notitiae 1 (1965) e 2 (1966), o aviso em questão está localizado sobre as respostas: uma solução proposta não assume nenhum caráter oficial. Somente tem um valor de orientação; soluções serão publicadas oficialmente, se o caso o justificar, pela autoridade competente nas Acta Apostolicae Sedis.

Dado que essa resposta nunca foi oficialmente sancionada continua a ser uma opinião válida e respeitável.

Entre aqueles que pensam diferente, foi o falecido estudioso beneditino Cipriano Vagaggini, que realmente contribuiu para a elaboração do novo rito da concelebração. Ele defendeu o gesto epiclético (invocador) das palmas voltadas para baixo da mesma forma que fazem todos os sacerdotes no início do rito da consagração, quando estendem as duas mãos e invocam o Espírito Santo para transformar o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo.

Depois de alguns anos tornou-se claro que a discussão não estava indo a lugar nenhum e, na ausência de uma declaração oficial e última da Santa Sé, todos mais ou menos discordam.

Na prática, no entanto, o gesto voltado para o lado parece cada vez mais se tornar mais ou menos a prática normal.

Isso não significa que quando alguns padres agem de um modo ou de outro modo expressam um profundo desacordo teológico. Provavelmente não reflete nada mais do que a opinião de quem ensinou liturgia no seminário.

Finalmente, em relação à hipótese teológica de uma consagração gradual ou uma consagração durante a epiclese: para usar um eufemismo, esta posição parece aumentar as conclusões de algumas contribuições válidas na teologia eucarística, que procuraram sublinhar o benefício de considerar a oração eucarística no seu conjunto, ao invés de limitar a sua atenção na fórmula da consagração, a fim de alcançar um conceito mais completo e mais rico do mistério eucarístico.

A concentração no momento da consagração tende a privilegiar sobretudo o aspecto da presença real, enquanto que tendo em conta toda a oração eucarística, mostra especialmente outros aspectos, tais como: a Eucaristia como memorial do sacrifício de Cristo, a sua ressurreição e ascensão, o papel do Espírito Santo, o aspecto da mediação, o seu papel na construção da Igreja, etc. Em muitos aspectos, é o procedimento usado pelo Beato Papa João Paulo II, em sua encíclica Ecclesia de Eucharistia.

O uso deste método, no entanto, não contradiz a teologia tradicional católica segundo a qual existe um momento específico em que o pão e o vinho se transformam no corpo e sangue de Cristo durante a consagração (cf. Catecismo, n° 1348-1355, 1376-1377). Não podem haver fases no mistério eucarístico: ou é pão ou é Cristo, não há um meio termo.

Esta verdade também é indicada pelas rubricas da Missa que afirmam explicitamente que o sacerdote se ajoelhe em adoração depois de ter consagrado o pão e de novo depois da consagração do vinho. Não há nenhuma indicação assim depois da epiclese.

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*Legionário de Cristo e professor de Liturgia na Pontifícia Universidade Regina Apostolorum, em Roma.
 
Fonte: Zenit.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Testemunho sobre a adoção do "versus Deum" na forma ordinária e outros aspectos da reforma da reforma, pelo Pe. Rodrigo da Rosa Cabrera

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Recebemos de um sacerdote gaúcho o seguinte testemunho:

"Muito prezado Dr. Rafael e leitores do Salvem a Liturgia.

Há muitos anos tenho acompanhado o gradativo processo pelo qual o Santo Padre tem recuperado muito da riqueza litúrgica da Igreja sobretudo de Rito Romano. A esse processo tem-se chamado “Reforma da Reforma” e vemos o quanto ele tem se solidificado e universalizado. Na paróquia na qual sou pároco desde o início de 2010, no interior do Rio Grande do Sul (Paróquia N. Sra. dos Remédios – Quevedos) tenho procurado aplicar alguns elementos desse novo movimento litúrgico. Essa oportunidade se deu por iniciativa pessoal e pela necessidade real de dispor melhor os elementos litúrgicos em nossa Igreja Matriz.

Destaco em primeiro lugar a recuperação, substituição e aquisição do sacrário, dos vasos sagrados e alfaias por outros de melhor condição e dignidade, assim como a utilização dos castiçais e da cruz no centro do altar voltada para o sacerdote. Com o tempo recuperamos o uso do véu do cálice e ocasionalmente da bolsa para o corporal. Nas procissões utiliza-se o pluvial e para o Corpus Christi o pálio. No dia de finados prioriza-se o uso dos paramentos pretos.

Para destacar a hermenêutica da continuidade também na liturgia há o uso alternado das casulas góticas e romanas e em muitas das solenidades a orientação versus Deum. O que poderia parecer estranho ou até mesmo ser objeto de rejeição revelou-se belíssimo instrumento de catequese litúrgica no que diz respeito à sacralidade da S. Missa. Em nenhum momento alguém estranhou ou se incomodou com a orientação versus Deum, ao contrário, muitos em sua espontaneidade comentam como a celebração fica mais “bonita” e já houve momentos em que mesmo jovens a solicitaram dessa forma.

As conquistas não se referem somente à orientação mas também na máxima fidelidade à normas litúrgicas contidas no Missal. Excluiu-se por completo os comentários, usa-se as fórmulas penitenciais dispostas no Missal e muitas vezes se canta o Kyrie ainda que com melodias polifônicas modernas, reza-se o Glória na tentativa de corrigir o uso dos cantos não litúrgicos para esse momento, o Salmo jamais é substituído por outro texto ou canto sendo cantado sempre que possível. Outra conquista importante foi utilizar o texto da aclamação ao Evangelho do dia proposto pelo lecionário. Canta-se o Aleluia e quando não é possível cantar a aclamação faz-se a leitura seguida novamente pelo aleluia.

Conforme consta no Missal procura-se utilizar devidamente as bênçãos solenes de acordo com as devidas datas. Ainda é desejo realizar a necessária catequese para recuperarmos a espontaneidade de receber a comunhão na boca e também de joelhos, ainda que exista a outra possibilidade usada comumente.

Tudo isso é uma partilha do que conseguimos conquistar devagar demonstrando que se pode colocar em prática o que o Santo Padre vem indicando. Estamos conscientes da necessidade de muito ainda crescer, aprender e melhorar sabendo que muitos já conseguiram mais e que nossa experiência pode consolidar-se naquilo que por enquanto não conseguimos atingir.

Agradeço a oportunidade de poder partilhar tudo isso com os leitores do Salvem; apostolado esse que muito nos auxilia.

Pe. Rodrigo da Rosa Cabrera

Quevedos, RS, Arquidiocese de Santa Maria"

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Encerramento da III Campanha Nacional de Consagrações a Nossa Senhora

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Aconteceu no dia 08 de Dezembro de 2012, no Rincão do Meu Senhor, da Canção Nova, Missão de Cuiabá, o encerramento da III Campanha Nacional de Consagrações a Nossa Senhora, pelo método de São Luís de Montfort, o "Consagra-te", com a Santa Missa, presidida pelo Pe. Paulo Ricardo.

Houve momentos de formação com palestras e testemunhos. Em seguida, Adoração ao Santíssimo Sacramento, que precedeu a Santa Missa e as Consagrações.



Para ver todas as fotos do Consagra-te, acesse o álbum, na página do Facebook.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Nova Pia Batismal e novo Castiçal da Capela Sistina

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Depois da pia batismal inaugurada no ano passado, Bento XVI administrou o Sacramento do Batismo, no Domingo do Batismo do Senhor, inaugurando o novo castiçal do círio pascal, conforme anunciado por dom Guido Marini, mestre de cerimônias papal, em 19 de dezembro.
Assim como a fonte, o candelabro foi produzido pelo arquiteto Alberto Cicerone di Avezzano, com a consultoria teológica do pe. Salvatore Vitiello, de Turim. A peça tem uma composição floral de prata, da qual se ergue uma coluna de fogo harmonizada com a vela em si, transformando o candelabro e o círio, como na melhor tradição, num "corpo único".
A obra é inspirada pelo texto sagrado de Apocalipse 22,2: "No meio da praça da cidade há uma árvore da vida", que é o próprio Cristo. O trabalho em prata e ouro se encaixa bem no esplendor da capela mais famosa do mundo, refletindo beleza e luz em uma solução artística sábia e humilde.


 



Fonte: Zenit

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

"O Grande Milagre": uma animação que mostra a Santa Missa de uma forma diferente

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A animação El gran milagro (O grande milagre) é uma proposta interessante porque elucida parte a parte a Santa Missa, numa proposta envolvente que poderia atrair toda a família: desde a criança de cinco anos (afinal, é uma animação) aos mais velhos.

Todo o filme é baseado e feito a partir do Testemunho da Missionária Leiga do Coração Misericordioso de Jesus, Catalina Rivas, transcrito no livro "A Santa Missa", que tem o "Imprima-se!" do Bispo Ordinário:

Imprimatur de Mons. José Oscar Barahona C., Bispo de San Vicente (El Salvador)
"Li atentamente o impresso A Santa Missa, Testemunho de Catalina, Missionária leiga do Coração Misericordioso de Jesus, e não encontro nele nada contrário à Sagrada Escritura nem à doutrina da Igreja; pelo contrário, creio sinceramente que é um testemunho de sublime ensinamento sobre o mistério da Santa Missa. Recomendo vivamente sua leitura e meditação a sacerdotes e leigos para uma melhor compreensão e vivência do Santo Sacrifício do Altar."
San Vicente, 2 de março de 2004
Antes de falarmos do filme, é interessante termos em conta o posicionamento da Igreja quanto às "Aparições e Revelações Particulares", contido no documento homônimo, quando se refere aos critérios de discernimento das mesmas:

"O conteúdo da aparição não pode contradizer nem à razão humana, por falso, maldoso ou imoral, nem à Revelação divina, aos dogmas e a doutrina magisterial da Igreja." (Nº 2, b)

Analogamente, em 1996, o Serviço de Animação Mariana, de Anápolis-GO, lançou o livro do Padre Francisco Rudroff  "Santa missa Mistério da nossa fé - Meditações em Palavras e Imagem", buscando aproximar-nos de tão grande Mistério, pelo que não se vê, com as belíssimas gravuras, uma forma atual de adentrar no conhecimento da "Beleza tão antiga e tão nova", como dizia Santo Agostinho.

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Texto de Vinícius Farias, com adaptações; Originalmente postado em Projeções de Fé.

A história do filme trata de três pessoas, uma mãe viúva que tem de lidar com a árdua tarefa de criar o filho pequeno, um motorista que recebe a notícia da doença do filho e uma idosa cansada dependência no final da vida. As diferentes situações dos três personagens acabam convergindo na igreja que fica no centro da cidade. A ajuda surge de onde menos essas três pessoas esperam: do menino do sinal de trânsito, de um adolescente que esquece da vida no ônibus ou de um faxineiro de igreja. A ajuda prestada a essas três pessoas que sofrem poderia ser resumida na frase: "às vezes a dor tem que ser compartilhada para ser compreendida". Possivelmente para mostrar que Deus está à nossa espera, em qualquer paróquia vivo e real na eucaristia, ainda que nem sempre enxerguemos bem essa verdade.
Na verdade, o menino do sinal, o adolescente e o faxineiro são anjos disfarçados que encaminham sutilmente os três para a igreja no centro da cidade. Lá, por uma graça extraordinária, os três conseguem ver a Missa de uma forma mística. Eles passam a ver demônios que surgem de todos os cantos para distraírem ou incitarem os fiéis a pecar, anjos que defendem aqueles que estão atentos e em oração, a Virgem Maria que aparece para consolar as dores de um dos personagens, os anjos que levam as petições e oferendas a Deus durante o ofertório, as almas dos bem-aventurados e a das almas do purgatório, etc.
O filme é uma forma "plástica", como dizem alguns liturgistas, de esclarecer que as partes da Missa que vemos fisicamente são ínfimas em relação ao todo. Logo que assisti ao filme, lembrei-me das visões místicas do padre alemão João Batista Reus, que via o rosto de Cristo na hóstia, chamas saírem de suas mãos ao abençoar os fiéis, anjos e santos cantando e adorando a Deus no momento da consagração, etc. Outros santos também já tiveram esse tipo de visão durante o culto eucarístico e isso nos faz pensar que é um filme extremamente real do ponto de vista da experiência dos santos.
Com a intenção de fomentar a consciente, boa e frutuosa participação da Santa Missa é que o  recomendamos. Afinal, é bem feito, o roteiro não é ingênuo, leva-nos realmente a amar mais a missa e a confiar mais em Deus. Dentre as cenas, porém, devemos alertar que há uma que explica-se pelo contexto da graça extraordinária, mas que poderia tranquilamente ser retirada para evitar confusões. Nessa cena, o falecido marido da viúva aparece e dialoga com ela para dizer que sempre estará ao lado dela e do filho. Nos comentários do Youtube alguém já reclamou abertamente: "espiritismo é pecado [...]".
A cultura espírita talvez não seja tão forte no México (onde o filme foi produzido), quanto aqui no Brasil. Vemos gente morta voltando à vida diariamente nas novelas como se fosse a coisa mais natural do mundo. Não se esperaria um endossamento por parte da Igreja, que condena tal prática, com firmeza. No entanto, como dissemos, pelo contexto extraordinário das visões que os personagens têm e somente nesse contexto, por uma graça também extraordinária, por que Deus não permitiria que a alma bem-aventurada consolasse a viúva? Sim, a cena é desnecessária e o filme passaria tranquilo sem ela. Porém, ao invés de incentivar uma prática herética como o espiritismo, o filme quer mostrar que, diante dos propósitos de Deus, nada é impossível, a começar pelas visões da Missa que os personagens tiveram.
A mensagem que fica, é, sem dúvida, a de que a Missa é um mistério que transcende em muito nosso entendimento. É um convite a ir além, a não contemplar esse mistério de longe, com estranhamento, mas entrar nele e adorar a Deus de forma mais intensa - "em espírito e em verdade" (Jo 4).
Ficha Técnica:

Produtora e Diretor: 
Dos Corazones, S.A de C.V | Bruce Morris

Ano: 2011
País: México
Duração: 70 min
Música: Mark Mckenzie
Gênero: Ficção/Drama/Animação
Idiomas: Espanhol, Inglês e Polonês
Estúdio de Animação: Imagica Film, México


Trailer



Filme Completo:


domingo, 20 de janeiro de 2013

No cinquentenário do Concílio Vaticano II, o primeiro missal de altar latino-italiano

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Chegou a vez dos italianos terem um missal bilíngue para o altar. O missal latino-italiano é publicado pela Livraria Ateneu Salesiano e editado pelo Pontificium Institutum Altioris Latinitatis da Universidade Salesiana de Roma, em três volumes.

Foto meramente ilustrativa
A Agência ZENIT publicou uma entrevista sobre a ocasião, com o Prof. Manlio Sodi,  presidente do Institutum, da qual segue um pequeno trecho abaixo que gostaria de comentar: 
ZENIT: Presidente, era necessário esperar 50 anos para ver de novo um missal latino-italiano?

Prof. Manlio Sodi: A ocasião do 50º aniversário do Concílio Vaticano II é uma combinação interessante. A publicação do pequeno missal é a coroação de uma espera e uma urgência sentida por muitas partes e Instituições. Era preciso só a coragem de um Editora e de um paciente  redator para colocar juntas 5519 páginas! O material é tanto e, sempre que possível, tentamos ser completos, de modo que a partir do texto latino, colocado sempre na página da esquerda, o texto em língua vernácula esteja do lado, na página à direita. Tudo isso facilita ao máximo a resposta ao motivo pelo qual se pretende usar esta ferramenta.
Discordo humildente do professor Sodi. Mais do que uma editora corajosa e um paciente redator, foi preciso um Papa com a sabedoria, paciência e coragem. Sabedoria para suscitar um novo movimento litúrgico; paciência para que este movimento fosse fomentado principalmente pelo exemplo, e não por decretos; e coragem para impulsioná-lo mais com atos como o motu proprio Summorum Pontificum. E agora será implementado de fato o querer dos padres conciliares, quando disseram na Constituição Sacrosanctum Concilium que haveria uma abertura ao vernáculo, mas o latim continuaria presente como língua oficial da liturgia romana.

Esperamos também aqui na terra de Santa Cruz encontrarmos uma editora com coragem, quando a nova tradução do Missal Romano para o Brasil for aprovada.

O restante da entrevista pode ser lida aqui.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Missa Tridentina no rincão principal da Canção Nova

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No dia 13 de janeiro de 2013, domingo, foi celebrada no palco do rincão principal da Comunidade Canção Nova (CN), em Cachoeira Paulista - SP, mais uma Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano. Segundo nosso conhecimento é a terceira vez que a missa tradicional foi celebrada na CN, mais uma vez pelo Revmo. Pe. Demétrio Gomes, membro de nossa equipe.

Como das outras vezes (que publicamos aqui, aqui e aqui) trazemos algumas fotos e relatos da missa antiga.
"...havia mais de 400 pessoas, mesmo sem quase haver divulgação alguma". "O palco propriamente dito estava abarrotado de gente, e o próprio galpão tinha bem mais do dobro do número de pessoas que se acotovelavam no palco". "A comunhão (todos de joelhos, na boca, numa fileira formada meio torta por não haver mesa de comunhão) levou mais tempo que muitas Missas que eu já vi". "O cibório não deu, e tiveram que ir buscar mais hóstias consagradas alhures". "Havia quem respondesse alto, mas poucos. E no cânon fez-se tamanho silêncio que dava para ouvir as gotas da garoa que caía no teto".
(Carlos Ramalhete) 
"Missa com o Proprio cantado, celebrada magnificamente! Uma homilia magistral do Padre Demétrio Gomes. Algumas moças de véu. Todos comungando de joelhos e na boca."
(Fernando Tavolaro de Castro)
As fotos abaixo foram tiradas do perfil do Pe. Demétrio Gomes no Facebook:




Já as que seguem foram publicadas no perfil do Fernando Tavolaro de Castro no Facebook:




"Cardeal Cañizares: a Missa deve emocionar, mas sem virar espetáculo!"

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[Zenit, grifos nossos] A Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos está preparando um pequeno manual destinado a ajudar os sacerdotes a celebrar devidamente a Santa Missa e também os fiéis a participarem dela com mais proveito. O cardeal Antonio Cañizares adiantou a novidade durante uma conferência na embaixada da Espanha perante a Santa Sé, intitulada “A Liturgia católica a partir do Vaticano II: continuidade e evolução”.

“Estamos preparando. [O manual] vai ajudar a celebrar bem e a participar bem. Eu espero que ele saia ainda este ano, para o verão [no hemisfério norte]”, declarou o purpurado a ZENIT.

O cardeal, durante a conferência, reiterou a importância dada pelo Concílio Vaticano II à Liturgia, “cuja renovação deve ser entendida em continuidade com a tradição da Igreja e não como ruptura”. Ruptura seja por inovações que não respeitam a continuidade, seja por imobilidade que amarra tudo à época de Pio XII, completou Cañizares.

O cardeal recordou em particular a importância que o primeiro documento conciliar, Sacrosanctum Concilium, concede à Sagrada Liturgia, por cujo meio “é exercida a obra da nossa redenção, em especial no Divino Sacrifício da Eucaristia”. “Deus quer ser adorado de maneira concreta e nós não somos ninguém para mudá-la”. Cañizares especificou que, quando se fala de Igreja renovada, não se deve entender uma mera reforma de estruturas, mas uma mudança a partir da liturgia, pois é a partir da Liturgia que se opera a obra da salvação.

Não pode ser esquecido, além disto, o que diz o documento conciliar: “Cristo está sempre presente na sua Igreja, principalmente na ação litúrgica. Ele está presente no sacrifício da missa, seja na pessoa do ministro, 'oferecendo agora pelo ministério dos sacerdotes o mesmo que foi oferecido na cruz', seja nas espécies eucarísticas”.

O cardeal enfatizou que a finalidade da liturgia “é a adoração de Deus e a salvação dos homens”, e que “não se trata de uma criação nossa, mas de uma fonte e ápice da Igreja”. O prefeito da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos criticou abusos existentes, como a espetacularização, mas elogiou os momentos de silêncio, “que são momentos de ação”, já que permitem ao sacerdote e aos fiéis falar com Cristo. A atitude equilibrada “é aquela indicada por São João Batista, quando ele afirma que deseja diminuir para que o Messias cresça”.

Sobre a "animação da Missa" com cantos, Cañizares disse que é necessário priorizar o entendimento do mistério, em vez de transformar a Missa em um show para superar "a monotonia".

Acrescentou que o concílio não falou da missa voltada ao povo, o que permitiu que Bento XVI celebrasse a Missa na Capela Sistina voltado para o altar; isto não exclui que o padre se volte para o povo, em particular durante a palavra de Deus.

Destacou ainda a necessidade da noção do mistério e de alguns particulares interessantes que eram respeitados antes, como o altar voltado para o oriente e a consciência mais clara do sentido da Eucaristia como sacrifício.

Interrogado pela embaixadora do Panamá junto à Santa Sé a respeito da ação das culturas autóctones na Liturgia, o cardeal precisou que “o Concílio fala da adaptação da Liturgia”, respeitando “as legítimas variedades”, sem que elas eliminem os princípios. Recordou, a propósito, uma experiência pessoal que viveu na Espanha, no domingo de Ramos, quando, em uma Missa cigana, um jovem cantou o 'Cordeiro de Deus' no gênero flamenco, “um verdadeiro suspiro da alma que emocionou e fez toda a assembleia participar vivamente”.

Cañizares analisou o fato de em muitas igrejas o Santíssimo ser posto num altar ou capela lateral, fazendo com que “o sacrário desapareça”: com isto, as pessoas conversam antes da Missa e se prepararam menos para ela.

Sobre o caso Lefebvre, o cardeal recordou que Bento XVI ofereceu uma medida de reconciliação à qual eles não corresponderam, e que “pensar que a tradição fica em Pio XII também é ruptura”.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Benção dos animais no dia de Santo Antão

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Quando falamos em benção de animais, a imensa maioria dos católicos irá pensar imediatamente em São Francisco de Assis, em cuja memória, principalmente em igrejas franciscanas, se costuma abençoar os animais, por conta da relação do santo com estes e com a natureza. Contudo, o padroeiro dos criadores de gado e protetor dos animais domésticos e de estábulo é Santo Antão, cuja memória celebra-se neste 17 de janeiro.

Santo Antão e os animais


Santo Antão
Santo Antão, que foi um dos fundadores da vida monástica, nasceu em uma família de agricultores na aldeia de Coma, atual Qumans, no Egito. Entretanto, sua relação com os animais, na devoção popular, ocorreu um bom tempo depois de sua vida.

Suas relíquias começaram uma longa peregrinação em 561 e chegaram até Motte-Saint-Didier, França, no século XI. Lá foi construída uma igreja em sua honra, muito frequentado por doentes, em particular daqueles que sofriam de ergotismo canceroso, uma doença causada pelo envenenamento por um fungo contido no centeio utilizado para a fabricação de pão. Tamanho era o número de padecentes do ergotismo que visitam aquela igreja que o próprio ergotismo chegou a ser chamado de “o mal de Santo Antão” e de “o fogo de Santo Antão” (por conta da sensação de queimação que causava). Os doentes que lá chegavam eram acolhidos e tratados pela antigo Ordem hospitalar dos Antonianos, a quem o Papa concedeu o privilégio de criar porcos, cuja gordura era utilizada no tratamento do ergotismo.

Assim Santo Antão começou a ser associado ao porco pela devoção do povo, o que acabou se estendendo aos outros animais. No ícone do santo eremita aparece um porquinho com um sino, objeto que era amarrado aos porcos em Motte-Saint-Didier, para facilitar sua localização.

Benção litúrgica dos animais


Ao homem de hoje pode parecer um pouco desnecessário abençoar os animais, uma vez que nossa dependência deles ao menos aparentemente diminuiu. Na verdade não nos damos conta desta dependência, porque existem um ou mais intermediários para que a peça de carne que vemos pendurada no açougue e a lã de ovelha que encontramos em tapetes ou peças de roupa cheguem até nós.

Todavia, até pouco tempo atrás, os animais estavam no centro da vida de todos os homens, em todos os lugares, mesmo nos grandes centros. Deles o homem obtinha transporte, alimento, roupas, auxílio na agricultura. Numa sociedade tão diretamente dependente dos animais e tendo o povo uma fé firme, foi natural que passassem a recorrer aos sacerdotes para que abençoassem seus animais, da mesma forma como hoje recorremos a eles para que abençoem nossos carros e demais veículos de transporte.

Jean Baptiste Thomas. Bendición de los animales en San Antonio Abad. Roma, 1823.
Com o passar do tempo o Rituale Romanum passou a recolher bênçãos para aves, abelhas, ovelhas, vacas, cavalos. A benção litúrgica dos animais para o dia de seu santo padroeiro, entretanto, acabou não sendo recolhida no Ritual. Esta começou quando o Cardeal Próspero Lambertini (futuro Papa Bento XIV), então arcebispo de Bolonha, ordenou que seus sacerdotes substituíssem as fórmulas que utilizavam por aquelas que os antonianos popularizaram em Roma, “porque é claro a todos o quanto importa a uniformidade nas cerimônias sagradas, sem deixar lugar para que cada um as invente segundo seu capricho”. A partir disso começou a se popularizar. Por exemplo, em 1764 foi traduzida para o espanhol pelo frade agostiniano Juan Facundo Raulín.

Em Roma


Hoje celebrou-se a festa de Santo Antão no Vaticano. A Santa Missa foi presidida pelo Cardeal Angelo Comastri, vigário do Papa para a Cidade-Estado, às 10h30, seguida de um desfile a cavalo pela Via dela Conciliazione. Por fim foram abençoados os animais que foram organizados em estábulos.

Cardeal Comastri abençoa animais em 2008

A benção dos animais para o dia de Santo Antão


BENEDICTIO EQUORUM ET ANIMALIUM, IN DIE SANCTI ANTONII ABBATIS, FACIENDA.

V. Adjutorium nostrum in nomine Domini.  R. Qui fecit coelum et terram. 
V. Domine, exaudi orationem meam. R. Et clamor meus ad te veniat. 
V. Dominus vobiscum. R. Et cum spiritu tuo.


Oremus.
Deus refugium nostrum, et virtus, adesto piis Ecclesiae tuae precibus, auctor ipse pietatis, et praesta; ut quod fideliter petimus, efficaciter consequamur. Per Christum Dominum nostrum. R. Amen.


Oremus.
Omnipotens sempiterne Deus, qui gloriosum beatum Antonium variis tentationibus probatum inter mundi hujus turbines illaesum transire fecisti: concede famulis tuis; ut et praeclaro ipsius proficiamus exemplo, et a praesentis vitae periculis ejus meritis et intercessione liberemur. Per Christum Dominum nostrum. R. Amén



Oremus
Benedictionem tuam, Domine, haec animalia accipiant, qua corpore salventur, et ab omni malo per intercessionem beati Antonii liberentur. Per Christum Dominum nostrum. R. Amén.

Referências


La bendición de animales en San Antón. Inter vestibulum et altare

La fiesta de San Antón en Roma. Inter vestibulum et altare.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Convite: Missa Tridentina Cantada em Corumbá, MS

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Roberto Oliveira nos escreve e envia aos leitores do Salvem a Liturgia convite para a celebração da Santa Missa Cantada na Forma Extraordinária em Corumbá, Mato Grosso do Sul, na Catedral de Nossa Senhora da Candelária, no dia 26 de Janeiro, Sábado, às 19h, pelo padre Marcelo Tenório (de Campo Grande, MS).



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus em Frederico Westphalen

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Dom Antonio Carlos Rossi Keller, presidiu na noite de 31 de dezembro em sua Igreja Catedral, a primeira missa da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.

Concelebraram: Mons. Leonir Fainello (pároco), Mons. Luiz Dalla Costa (Vigário Geral), Mons. Jose Dalla Costa (coordenador de pastoral), Pe. Marco Antonio (Reitor do Seminário Propedêutico) e o Pe. Valderi (até então vigário da catedral).

Ao final da celebração após a oração pós comunhão, foi exposto o Ssmo. Sacramento e então entoado solenemente o hino do Te Deum em latim, prosseguindo com a benção solene.























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