Muitos de nossos leitores, por certo, conhecem, do mundo ligado ao rito antigo, ou forma extraordinária, a Administração Apostólica São João Maria Vianney, o Instituto Cristo Rei e Sumo Sacerdote, a Fraternidade Sacerdotal São Pedro, o Instituto Bom Pastor, o Mosteiro do Barroux etc. Já os redentoristas transalpinos são menos conhecidos no Brasil.
Trata-se de um grupo de redentoristas que se unira a D. Lefebvre, mantendo a regra de Santo Afonso de Ligório quando esta foi reformada pelo capítulo de sua congregação.
Após o Summorum Pontificum, eles pediram ingresso na plena comunhão com o Papa, rompendo com a FSSPX. Obtiveram o privilégio de manter seu hábito tradicional redentorista – até onde sei com mínimas modificações –, a espiritualidade de Santo Afonso, sua filiação espiritual ao grande moralista, e as constituições redentoristas originais afonsinas. Todavia, se desvincularam oficialmente da Congregação do Santíssimo Redentor (CSsR). Hoje, eles são os Filhos do Santíssimo Redentor (FSsR), seu novo nome. O apelido “redentoristas transalpinos” continua a ser usado. A mesma família espiritual, como a OFM, a OFMConv e a OFMCap são igualmente franciscanas.
Possuem também a autorização de celebrar exclusivamente o rito romano na sua forma extraordinária. Sua base é na Escócia, na ilha de Papa Stronsay.
Recentemente, eles estiveram em peregrinação a Roma, onde puderam, perto do Santo Padre, celebrar no rito antigo. Abaixo, fotos da peregrinação, obtidas do blog oficial da congregação:
Visita à Igreja de Santo Afonso, fundador dos redentoristas e pai espiritual e inspirador dos “transalpinos”