Espiritualidade Litúrgica é aquela que faz da Liturgia (Eucaristia, Sacramentos e Ofício Divino principalmente) os grandes referenciais da vida do cristão. Quem compreende o que é a Liturgia, há de concluir que a espiritualidade litúrgia é a espiritualidade clássica, ou, por excelência, da Igreja. Não é própria de alguma corrente particular, mas é fundamental e comum a todos os fiéis, porque todos são chamados a viver a Eucaristia, que tem por preliminar o Batismo e que leva a constituir o corpo eclesial de Cristo. A espiritualidade litúrgica não exclui as respostas pessoais do cristão à graça de Deus ou as devoções particulares; ao contrário, deve suscitá-las, de tal modo, porém, que estejam sempre em conformidade com o culto oficial da Igreja.
Ter uma espiritualidade litúrgica, embora seja uma das primeiras conseqüências do ser cristão, é algo que falta em muitos fiéis por não terem tido uma catequese ou formação devida.
O movimento litúrgico do século XX procurou resgatar nos fiéis uma espiritualidade enraizada na liturgia, pela difusão dos missais bilíngues para uso do povo, pela edição de livros explicando a Missa, por uma maior popularização do canto gregoriano (guardando a difícil polifonia para solenidades especiais, e mesmo assim despida de um aspecto "operístico" pós-barroco). Contudo, alguns distorceram os ideais do movimento e, entre outras coisas, contrapuseram a espiritualidade litúrgica à devoção popular e particular.
A verdadeira liturgia, entretanto, não atrapalha nem concorre com a piedade pessoal, com as procissões, novenas. Pelo contrário, sem ferir as rubricas, a integra.
Por outro lado, embora queira fazer a liturgia compreensível ao homem, sabe que Deus é o destinatário do culto e, nesse sentido, ainda que valorize o uso do vernáculo na Missa, dá o devido valor ao latim, ao canto gregoriano, e à obediência às rubricas. Não um rubricismo, não uma obediência cega, porém haurindo muitos frutos espirituais das normas postas pela Igreja de Cristo.
Cultivar uma espiritualidade litúrgica é um dos objetivos do Salvem a Liturgia.
A verdadeira liturgia, entretanto, não atrapalha nem concorre com a piedade pessoal, com as procissões, novenas. Pelo contrário, sem ferir as rubricas, a integra.
Por outro lado, embora queira fazer a liturgia compreensível ao homem, sabe que Deus é o destinatário do culto e, nesse sentido, ainda que valorize o uso do vernáculo na Missa, dá o devido valor ao latim, ao canto gregoriano, e à obediência às rubricas. Não um rubricismo, não uma obediência cega, porém haurindo muitos frutos espirituais das normas postas pela Igreja de Cristo.
Cultivar uma espiritualidade litúrgica é um dos objetivos do Salvem a Liturgia.