Clique neste link para assistir, via EWTN, a Solene Ação Litúrgica de Sexta-feira Santa, celebrada pelo Papa Bento XVI, na Basílica de São Pedro, a Basílica Vaticana.
Algumas fotos, postadas também ao vivo pelo New Liturgical Movement, a que estamos dando updates, conforme se passa a liturgia:
A procissão, em SILÊNCIO, como manda o Missal para este dia, e não com "musiquetas" como na maior parte do Brasil... Notem o Papa com uma bela casula romana.
O altar desnudo e a oração em silêncio.
Canto, em latim, da Primeira Leitura.
A mitra simples, como manda o Cerimonial dos Bispos... Infelizmente, alguns Bispos e padres no Brasil não fazem a necessária distinção entre os tipos de mitra e usam uma pela outra...
O canto, em latim, do Salmo Responsorial, conforme o Graduale Simplex (o Romanum traz o Gradual, não o Responsorial).
Segunda Leitura, em latim também.
Os livros da Paixão.
Canto da Paixão, por diáconos.
O diácono "Cristo", o diácono "Sinagoga" e o diácono "Evangelista", como tradicionalmente se faz (outras opções: o sacerdote e dois diáconos, ou o sacerdote, um diácono e um subdiácono/acólito instituído).
A homilia é feita pelo Pregador Oficial da Casa Pontifícia, Pe. Fr. Raniero Cantalamessa, OFMCap, que pregou ao Papa durante toda a Quaresma.
O diácono traz a Cruz para a adoração...
Ecce lignum crucis!
O Papa, como manda o Missal, tira a casula, e como manda a tradição da liturgia pontifícia, também tira os sapatos.
O Papa, como manda o Missal, tira a casula, e como manda a tradição da liturgia pontifícia, também tira os sapatos.
Os Cardeais, em vestes corais, adoram a Cruz.
O Papa abençoa o povo com a Cruz.
O diácono traz, com véu umeral, o Santíssimo Sacramento, que era adorado no altar da reposição desde o fim da Missa de ontem.
O cerimoniário pontifício, Mons. Guido Marini, comunga, na boca e de joelhos. Vejam a humildade de um monsenhor... Enquanto isso, simples leigos, insuflados pela teologia da Ir. Ione Buyst, OSB, acham um absurdo comungar desse modo piedoso e significativo.
No escuro da Basílica, o Papa se retira em silêncio... Um sinal para nossa balbúrdia litúrgica, em suas ensurdecedoras e "inculturadas" guitarras e baterias...
Rafael
ResponderExcluirO missal de Paulo VI não traz nas rubricas da Liturgia da paixão que o sacerdote deve tirar a casula para fazer a adoração da cruz. Infelizmente não tenho agora comigo o Cerimonial para verificar se lá está escrito.
Também acho que fica melhor tirar, mas liturgia não é feita de opiniões.
Grato,
Sidnei
Caro,
ResponderExcluirCertamente o Papa não faz liturgia de opiniões. Tirando ele a casula, proibido não é.
De qualquer modo, há uma rubrica, acho que na IGMR, se não me engano, que fala nos atos de serviço, em que o padre tira a casula. É o caso do lava-pés, em que se tira a casula para colocar o gremial.
De qualquer modo, o Cerimonial dos Bispos, no número 322, fala que, para a adoração da Cruz, "vai primeiro o Bispo, sem mitra, sem casula e, se lhe parecer bem, sem sapatos, de cabeça descoberta. Ajoelha diante da Cruz, beija-a, e retira-se para a cátedra, retoma o calçado e a casula, e senta-se, sem mitra."
Resta o debate quanto à deposição da casula quando não for um Bispo o presidente e sim um presbítero. Pelo espírito do Cerimonial, de acordo com a maioria dos liturgistas, é preciso tirar a casula também, pois, além de "Cerimonial dos Bispos", ele o é "da Igreja", como diz seu próprio nome. Enfim, as rubricas introdutórias do Cerimonial dizem claramente que as normas das celebrações pontifícias se aplicam, no que couber, aos presbíteros.
Abraço,
è impossivel Mons. Guido Marini estar comungando de joelhos, basta ver a foto, e analisar, ele está na altura praticamente do papa, e se ve claramente a estante e o missal, e dpois o monsenhor, ora, se ele estivesse comungando de joelhos, ele não poderia ser visto dado que o altar tem certa altura.
ResponderExcluirNão é impossível. O Papa é baixo e o Mons. Marini é alto.
ResponderExcluirO Mons. comungou de joelhos. Foi possível perceber durante a transmissão da celebração.
ResponderExcluirRafael
ResponderExcluirSabia que tinha lido no Cerimonial a questão de tirar a casula para adoração da cruz, mas como não tenho em mãos ... Concordo que o Cerimonial precisa ser adaptado também para as missas sem bispo. Eu mesmo sempre consulto o cerimonial para nossas missas presididas por padres.
O Missal traz a rubrica do Lava-Pés:
6. Os homens escolhidos são levados pelos ministros aos bancos preparados em lugar conveniente. O sacerdote (retirando a casula, se necessário) aproxima-se de cada um ....
Aqui não fala em gremial, só o cerimonial vai trazer este paramento.
Na Paixão do Senhor as rubricas do missal nada dizem que o sacerdote tire a casula para a adoração da cruz. Somente o Cerimonial vai falar em relação ao bispo, aí precisa-se adaptar ao sacerdote.
Abraço,
Sidnei
Mons. Guido Marini realmente está comungando em pé e não de joelhos
ResponderExcluir"Mons. Guido Marini realmente está comungando em pé e não de joelhos"
ResponderExcluirAinda assim, ele é sacerdote, podendo assim agir. Claro, os leigos, por concessão também podem, mas é mais significativo que leigos comunguem de joelhos, diferentemente dos sacerdotes.