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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Semana Santa no Brasil com dignidade, sacralidade e respeito às rubricas - XXVI (na forma ordinária em vernáculo, em Rondinha, PR)

Os frades estudantes da Ordem dos Frades Menores (OFM), da Província Imaculada Conceição-SP, celebraram com real dignidade, simplicidade e beleza, o Tríduo Sacro. Aqui destacamos alguns aspectos, dentre eles, o uso dos paramentos: sobrepelizes sobre o hábito e as vestes próprias dos Sacerdotes. Excessão para a oração do "Ofício das Trevas", celebrado na Sexta-feira da Paixão do Senhor. Apenas ressaltamos a estética do espaço litúrgico, pois o hábito franciscano NÃO É uma veste litúrgica, mas penitencial e, portanto, sobre ele, devem ser usados os paramentos próprios.

Santa Missa "In coena Domini" - ato do Lava-pés


Para o "Ofício das Trevas"




Sexta-feira da Paixão do Senhor


Vigília Pascal

16 comentários:

  1. Onde já se viu mulheres (foto 1) tomando parte dos 12 homens escolhidos para a celebração do lava pés.
    O bispo da minha cidade não aceita este abuso litúrgico!

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  2. Caro Anônimo, nem o seu Bispo nem outro deveria aceitar! Pois no intento de "querer agradar a todos", acaba-se por acontecerem os erros! (Lembrando que isto também, infelizmente, fica a cargo dos Párocos e dos sacerdotes em geral, que presidem a celebração).

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  3. Me desculpem!!!! Não me indentifiquei no primeiro comentário.
    Na verdade o anônimo chama-se RODNEY

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  4. será que é tão grave assim?
    será que é um abuso tão absurdo assim?
    afinal, Jesus lavou os pés dos apóstolos, mas para que eles dessem continuidade à missão, lavando os pés uns dos outros...e, creio poder emendar, lavando os pés de todos os outros... homens e mulheres, para salvar a todos!

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  5. Caro Anônimo 2, não se trata de "inclusão de gêneros"! Seria um erro, a começar pelo português (todos e todAs); em um, já está o todo, isto é, óbvio que a Salvação de Cristo é Redenção universal - o que engloba a todos!
    Na Tradição da Igreja, desde o século V, quando iniciou-se a memória do ato do lava-pés, mas ainda não formuladamente na quinta-feira santa, por se tratar da recordação da Instituição do Sacerdócio, do dom do serviço, por meio de HOMENS escolhidos pelo próprio Jesus, já se faz tal memória. Desde então, passou-se para a história como sendo um "ato de amor e serviço" d'Aquele que é o Pastor (o Papa, os Bispos) de um rebanho específico (Sacerdotes) que cuidam das ovelhas (os fiéis).
    Ainda perpassando a história da Igreja, por meio dos Concílios, sobretudo com Trento e Vaticano II, reforçou-se a salvaguarda de tal memória, para ressaltar e o caráter da "sucessão apostólica", primeiramente feita aos Bispos e, por conseqüência a todos os Sacerdotes que, em grego, recebem o nome de "Presbíteros", que significa "Ancião que serve". Por isso que se trata de uma "Ato" - do latim, "actus", isto é, que ATUALIZA aquele primeiro feito.
    Portanto, não é questão de ser "absurdo" e muito menos de referência à Redenção, mas antes, da grande celebração do servir ao outro; do cumprimento do Grande Mandamento: "... e ao próximo..."

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  6. Por isso que não se pode deixar de falar que é um erro, sim, o não entender e, por conseqüência, não ressaltar o caráter de sucessão!

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  7. O Site Salvem a Liturgia goza de tanto prestígio, mas não entendi com relação as fotos da Missa da Ceia do Senhor celebrada pelos franciscanos, onde na ocasião participar do Lava-pés mulheres. Isto fere a norma litúrgica, só pode partipar homens. Não entendi!

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  8. "...Apenas ressaltamos a estética do espaço "litúrgico..." Assim inicia a postagem! É bom estar atento às leituras introdutórias.

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  9. A questão é simples, sr. anônimo: Cristo lavou os pés dos APÓSTOLOS. A cerimônia do lava-pés tem o sentido de nos lembrar desse ato e, por isso, é algo tradicional no rito romano que um sacerdote, representando Cristo, lave os pés de homens, representando os apóstolos.

    A repetição dos mesmos atos durante séculos tem um sentido místico e pedagógico muito mais profundo do que as "inculturações" feitas a toque de caixa.

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  10. É importante também mostrar os erros. Lembro-me de algumas Campanhas da Fraternidade, em que se falava dos Índios, deficientes... enfim; e vi em diversas comunidades no Brasil os padres quererem e até mesmo incentivarem a estes representarem os Apóstolos na quinta-feira santa. Pergunto: foi um "erro" ou uma "tentativa de inculturação"?
    A resposta para esta pergunta e à do penúltimo Anônimo encontra-se no Discurso do Santo Padre, no último 15/04>>
    http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2010/april/documents/hf_ben-xvi_spe_20100415_ad-limina-brasile_po.html

    "...em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa..."

    Ressalvo o comentário do último Anônimo, em que deve-se estar atento às introduções das postagens, isto é, como está escrito: "Apenas ressaltamos a estética do espaço litúrgico..." sem esquivar-nos de apontar pequenos erros.

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  11. Não acredito que uma proposta de inculturação, conduzida de forma objetiva e serena seja prejudicial, muito pelo contrário.
    Não podemos, obviamente, descambar para a bagunça e para o relativismo, ou sincretismo.
    Mas o que disse sobre o lava-pé, me desculpe, mas não tem nada de sincretismo, a essa minha observação não se aplica a condenação do papa.
    Afinal repito o que disse, a própria liturgia romana nasceu e cresceu a partir da inculturação...
    Compreendo plenamente o valor do rito, repetido ao longo dos séculos, pois ele contém a fé da igreja, a qual é imutável, mas apenas creio ser totalmente compreensível no caso apresentado assumir uma nova forma de realizar o lava-pés, não renunciando à tradição e ao sentido profundo do rito, mas aprofundando um pouco mais o sentido profundo do lava-pés. Entendo a questão de repetir o mesmo gesto de Jesus, mas por que não enriquecer esse rito, mostrando uma aplicação mais atual para ele (liturgia, lembremos, é atualizar, tornar presente, e portanto atual, o mistério cristão)...

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  12. Hummm...
    se for para repetir tudo igualzinho ao que Jesus fez, então nossas Missas deveriam ser em aramaico, não?

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  13. Não, nós devemos repetir as coisas que a IGREJA manda repetir. Ponto.

    Este blog é FIEL ao Magistério e é dedicado a promover o que as NORMAS e o ESPÍRITO LITÚRGICO TRADICIONAL nos proporciona, e não idéias malucas, tresloucadas e progressistas.

    Gostou? Ótimo. Não gostou? Aperta o "x" lá no canto superior direito da página.

    Simples.

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  14. "Entendo a questão de repetir o mesmo gesto de Jesus, mas por que não enriquecer esse rito, mostrando uma aplicação mais atual para ele (liturgia, lembremos, é atualizar, tornar presente, e portanto atual, o mistério cristão)... "

    Quem decide que aplicação "mais atual" deve ser feita, e quanto deve ser feita, e o que, quando e como "enriquecer esse rito" é a Igreja.

    Inculturação tem regras. E quem as aprova é a Santa Sé. Não dá pra sair fazendo batucada por aí.

    Das experiências litúrgicas, livrai-nos, Senhor!

    A liturgia não tem que ser atual. Ela é um culto a Deus, e vive, como ensina Ratzinger, de uma sagrada monotonia de repetições.

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  15. Prezados irmãos! Sinceramente gostaria de saber o que Jesus Cristo diria destes comentários tão tolos que estão sendo feitos a respeito de um gesto tão característico da sua vida e que deveria ser também da nossa, seus discipulos missionários.

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  16. "Sinceramente gostaria de saber o que Jesus Cristo diria destes comentários tão tolos que estão sendo feitos a respeito de um gesto tão característico da sua vida e que deveria ser também da nossa, seus discipulos missionários."

    Quer mesmo saber? Consulte os documentos da Igreja que regulam a liturgia.

    Cristo fala pela boca da Igreja, não por esse conceito sindicalista de democracia popular.

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