Fotos da Vigília da Páscoa, na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, celebrada pelo Revmo Mons. Jan Kaleta, Vigário episcopal e pároco da Paróquia N. S. de Fátima, Pechincha, Jacarepaguá, na Forma Ordinária do Rito Romano, conforme o Novus Ordo Missae, promulgado por Paulo VI, em estrita observância às rubricas, celebrada versus populum, em língua vernácula, com solenidade e sacralidade, cânon romano cantado, 6 candelabros sobre o altar e sacerdote celebrando de frente para o crucifixo, Evangelho proclamado pelo diácono, uso da casula em obediência ao IGMR, incenso, dignidade dos vasos sagrados e Sagrada Comunhão na boca com os fiéis ajoelhados no genuflexório.
O Altar preparado com a disposição do crucifixo e dos seis castiçais em arranjo beneditino
A preparação do Círio Pascal, que receberá as incisões
Entrada do Círio Pascal / "Eis a luz de Cristo"
As velas do assembleia já acessas.
Liturgia da Palavra
Entrada do Círio Pascal / "Eis a luz de Cristo"
As velas do assembleia já acessas.
Liturgia da Palavra
Bênção Solene
Tenho apenas uma dúvida: Aprendi no Seminário que sobre o presbitério não poderia haver dois crucifixos, como vi na foto (um na parede e outro sobre o altar). No final das contas, é permitido ou não é permitido? Nunca houvesse alguém para me tirar essa dúvida.
ResponderExcluirObrigado.
Diác. Anderson de Lima Alencar
Arquidiocese de Brasília
A IGMR no nº 117 fala que deve existir uma cruz sobre o altar ou ao seu redor, mas não menciona nenhuma norma sobre outra cruz que porventura venha a estar presente em qualquer lugar da igreja.
ResponderExcluirJean.
Diácono
ResponderExcluirNa Instrução ao Mssal Romano nº 270 diz:
"Haja também sobre o altar ou perto dele uma cruz que seja bem visível para a assembléia reunida".
Fala de uma cruz e não duas...
No Cerimonial dos Bispos vai dizer que a cruz processional na entrada da missa deve permanecer junto ao altar se não houver aí uma cruz, tornando-se assim a cruz do altar, se já houver uma cruz a cruz processional deve seguir pra sacristia. Assim deduz-se que deve haver apenas uma única cruz junto ao altar (cruz com o crucificado, crucifixo). Não tenho em mãos o Cerimonial pra te dizer o número da orientação.
É claro que há outras cruzes no edifício, como por ex., as 4 ou 12 cruzes da dedicação da igreja dispostas pelas paredes do presbitério e da nave, mas são simples "cruzinhas" sem o crucificado.
Espero ter esclarecido,
Sidnei
Caríssimos,
ResponderExcluirNão há norma alguma sobre isso. A cruz "do sacrifício" para a qual o sacerdote dirige o ato sacrifical, simbolizando a Cruz que se faz presente de modo sacramental e incruento, é uma só, mas nada impede que haja outras cruzes, mesmo no presbitério, principalmente aquelas que artisticamente já estão dispostas sobre o altar.
Claro que esse problema de tantas cruzes só surgiu pela estranha "tara" de se construir novos altares para forçar celebrações versus Deum. Com altares junto à ápside, esse problema não existia. Claro se excetuam as basílicas romanas, com altares deslocados, há só as cruzes sobre o altar, mas tambám não existe retábulo no altar principal.
Em igrejas novas, sem retábulo, a cruz única pode ser do altar ou da parede, mas as antigas, que já têm a da parede/retábulo, podem admitir outra no altar para fazer o "arranjo beneditino": assim o padre olha para a cruz ao celebrar, sem tirar a cruz bonita e antiga.
Em Cristo,
A cruz sobre o altar é uma opção para os sacerdotes que desejem celebrar 'versus populum' olhando para cruz,ou seja, celebrante e assembleia em conjunto voltados para o Senhor, olhando para o Senhor ( e é justo a Cruz do altar o ponto fixo para o qual olham celebrante e todo o povo. Tal tem feito o Papa Bento XVI, como disse o Rafael, com seu 'arranjo beneditino' A propósito,disse o mesmo Papa em seu livro 'Introdução ao espírito da Liturgia': " onde não é possível voltar-se coletivamente para o oriente, pode a cruz servir como Oriente interior da fé. Ela deveria encontrar-se no meio do altar, sendo o ponto de vista comum para o sacerdote e para a comunidade orante". E prossegue o Papa: "Considero as inovações mais absurdas das últimas décadas aquelas que põem de lado a cruz, a fim de libertar a vista dos fiéis para o sacerdote. Será que a cruz incomoda a Eucaristia? Será que o sacerdote é mais importante que o Senhor? Este erro deve ser corrigido o mais depressa possível, não havendo necessidade de reconstruções". Ou seja, a maneira mais prática de corrigir o erro, sem necessidade de obras no templo, é justamente a colocação da cruz sobre o altar.
ResponderExcluirCf. Introdução ao Espírito da Liturgia, Paulinas, 2a. ed., p.62.
Prof. Alexandre Mendes da Silva
Só faltou ele ficar de costas para o povo... que site reacionário...
ResponderExcluirCensura nos comentários?...nossa....por que isso não me espanta?
ResponderExcluirGrato pelos esclarecimentos. Deus abençoe a todos!
ResponderExcluirFeliz Páscoa!
Diác. Anderson de Lima Alencar
Arquidiocese de Brasília
Tessi, unidade na diversidade, lembra? Aqueles que preferem mais solenidade nas celebrações existem e também devem ter espaço e participação, você não acha?
ResponderExcluir"Tua igreja é um corpo, cada membro é diferente e há no corpo certamente coração ao meu Senhor".
ResponderExcluirConhecem!!!???
Eu e minha família participamos de todas as celebrações da Semana Santa na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima - Pechincha - RJ e emocionou-me ver celebrações com tanta solenidade, dignidade, sacralidade e, principalmente, a fé que imanava da assembéia.
ResponderExcluirObrigado por esta Santa Semana!
Orlando.
Engraçado...todos podem comentar à vontade senão forem contrários ao pensamento predominante. Cadê a resposta que escrevi para Maite Tosta????
ResponderExcluir"de costas pro povo"??
ResponderExcluirvai te informar de liturgia.
Conheço essa paroquia mas não sou paroquiano de la sou paroquiano da paroquia nossa senhora do sagrado coração bairro praça seca dos padres msc
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