Missa da Quinta-feira Santa In Coena Domini, celebrada pelo Pe. Carlos Augusto, na Paróquia Santa Maria Goretti, na Arquidiocese de Belém, cidade de Belém do Pará.
Foi uma celebração na forma ordinária, com trechos em latim: Ato Penitencial, orações vox secreta do sacerdote, respostas na Oração dos Fiéis, e Doxologia. Atentemos para um fato importantíssimo: trata-se de uma Missa, no rito novo, mas celebrada versus Deum! Legítima reforma da reforma começando nas paróquias!
O uso do barrete pelo padre e de um acólito com sobrepeliz e batina também é de se elogiar. Igualmente, foi mantido o uso tradicional do velamento das imagens. Enfim, outro aspecto importantíssimo desta Missa, e que está bem na esteira da reforma da reforma, é que o sacerdote celebrante uniu, após a Consagração do Corpo do Senhor, os dedos indicador e polegar, como prescrevia o rito tradicional: tal fato se pode ver numa das fotos.
Missa muito bonita mesmo!!!
ResponderExcluirParabéns!
Duas observações:
primeira: eu acho o uso de microfones faciais ou de lapela uma solução muito discreta e elegante para o problema dos microfones,que são um elemento que muitas vezes consegue deixar feias celebrações com muito potencial para serem belas (por exemplo: quem nunca viu um padre fazer as orações com apenas uma das mãos erguidas porque a outra está segurando o microfone?)
segunda:é admirável como um simples gesto como unir polegar e indicador faz tanta diferença para a beleza de uma celebração, pena que tenha sido abandonado pela maioria do clero....
Parabéns!
então... eu ajudei a acolitar ontem a missa da páscoa de Nosso Senhor e o celebrante fez exatamente a mesma coisa (união dos dedos)... mas não entendi porque isso...
ResponderExcluirRafael, dê uma olhada na Missa In Cena Domini dos Arautos do Evangelho. O Vídeo encontra-se na íntegra no site da Tv dos Arautos, neste endereço:
ResponderExcluirhttp://tv.arautos.org/movie/show/*0e0dcMzJY9lGmUH
Anônimo:
ResponderExcluirO sentido simbólico do gesto de unir os dedos é evitar que os dedos que tocam o Corpo de Cristo toquem em outros objetos "impuros". O sentido prático é evitar que migalhas e fragmentos do Pão Eucarístico que porventura venham a grudar nos dedos do sacerdote sejam "espalhados" sobre outros objetos que ele venha a tocar com os dedos
Depois de tocar pela primeira vez na hóstia consagrada o sacerdote une os dedos que a tocaram e só os separa depois da purificação.