No dia 21 de março passado, na Missa das 19h, o Senhor Bispo de Frederico Westphalen, Dom Antonio Carlos Rossi Keller, consagrou o novo altar de sua catedral diocesana de Santo Antônio.
Antes, ele foi recebido na igreja segundo o rito próprio previsto no Cerimonial dos Bispos.
As cerimônias abaixo se deram na forma ordinária, e são um exemplo, raríssimo no Brasil, de ortodoxia litúrgica e fiel cumprimento das rubricas. Trata-se de uma Missa solene concelebrada, mas não de Missa pontifical, eis que falta o requisito de ser toda cantada.
Dom Antonio é recebido, com seus cônegos, na Catedral e beija a cruz que lhe é apresentada.
Antes, ele foi recebido na igreja segundo o rito próprio previsto no Cerimonial dos Bispos.
As cerimônias abaixo se deram na forma ordinária, e são um exemplo, raríssimo no Brasil, de ortodoxia litúrgica e fiel cumprimento das rubricas. Trata-se de uma Missa solene concelebrada, mas não de Missa pontifical, eis que falta o requisito de ser toda cantada.
Dom Antonio é recebido, com seus cônegos, na Catedral e beija a cruz que lhe é apresentada.
Após, o Bispo asperge o povo com a água benta.
O Bispo asperge o povo dentro da catedral.
Chegando aos pés do altar, Dom Antonio ajoelha e reza, conforme prescreve o Cerimonial dos Bispos.
O relicário, com as relíquias que serão depositadas no novo altar, é trazido, solenemente, antes da procissão de entrada, por um sacerdote vestindo paramentos vermelhos, cor dos mártires, segundo o Pontifical Romano prescreve.
Os cônegos do Cabido Diocesano e o Bispo na procissão de entrada da Missa.
A bênção antes do Evangelho, com o Bispo instalado em seu trono.
A homilia. Vejam que belos paramentos: batina violácea, alva rendada, cíngulo, amito, estola, dalmática pontifical, casula, cruz peitoral, báculo e uma lindíssima e digna mitra preciosa.
O Bispo recebe o relicário.
A relíquia é depositada no sepulcro do altar.
Um leigo, chamado "pedreiro", ajuda no encerramento da relíquia no sepulcro, segundo dispõe o Pontifical.
O Bispo, de dalmática pontifical e gremial, deposta a casula, se prepara para ungir o novo altar.
A unção do altar.
O cerimoniário episcopal, Wescley, membro de nossa equipe do Salvem a Liturgia, ajuda Dom Keller o solidéu e a mitra, após envergar novamente a casula.
Muito Bonito.
ResponderExcluirSó uma dúvida... pensei que no rito ordinário não se pudesse mais colocar a relíquia sobre o altar (pedra d'ara), mas apenas embaixo dele.
Toda missa com D Antonio é bem celebrada, sabado passado tivemos aqui na paroquia a comemoração do Jubileu de Ouro, com a presença do bispo auxiliar, e apesar de ter sido combinado tudo antes não conseguimos uma missa pontifical cantada (quando relembrei ele, ele fez cara de "?") mas conseguimos o beijo na cruz e a asperçao na entrada, e todos os presbiteros de casula, todos os acolitos de batina e sobrpeliz de renda, e fizemos o possivel pra seguir as regras de missal tb, mas o bispo nao colaborou muito nao, infelizmente.
ResponderExcluirQueremos ainda este ano realizar a dedicação da Igreja e do altar, inclusive se alguem da equipe puder e quiser ajudar na preparação da liturgia da missa, fica o convite, afinal de liturgia sei que voces entendem.
Gostaria de tirar a seguinte dúvida:
ResponderExcluirSobre o altar e sua dedicação a um santo ou mártir como nessa cerimônia, quais são as orientações da Igreja? Desde já agradeço e dou parabéns a essa diocese por seu novo altar e tão bela cerimônia.
Mas a pedra d'ara também é embaixo. O pessoal acha que, quando a IGMR, fala que as relíquias devem estar SOB o altar, isso significa que devem estar aos pés. Nada a ver. Sempre as relíquias, mesmo no rito antigo, estiveram SOB o altar, porque a pedra d'ara é colocada justamente para formar uma unidade com o altar, de modo que, em relação à linha superior do altar, as relíquias fiquem SOB.
ResponderExcluirO que a IGMR está impedindo é que se coloque as relíquias de modo permanente EM CIMA, como em um relicário.
Dedicação de altar em plena quaresma??? E em plena quinta semana??? Desculpe, mas um pouco de respeito ao ano litúrgico cairia bem. Salvem a Liturgia!!!
ResponderExcluirPode-se fazer dedicações em tempo quaresmal?
ResponderExcluirMeus Deus... de novo...
ResponderExcluirNúmero 924 do Cerimonial dos Bispos:
"O rito da dedicação do altar não se pode celebrar no Tríduo pascal, na Quarta feira de Cinzas, nos dia s da Semana Santa, nem na Comemoração de todos os fiéis defuntos".
Senhor anônimo, "Deus salve a Liturgia" do senhor e de sua falta de conhecimento do Cerimonial dos Bispos...
Rafael ou Wescley
ResponderExcluirRealmente pelo visto nas fotos esta diocese de FW é modelo para nossos bispos em todo o Brasil. Parabéns a D. Keller e ao Wescley.
Uma dúvida: qual o sentido das fitas coloridas (vermelha, branca, verde, amarela...) que os conegos portam com a cruz?
Abraço,
Sidnei
Rafael
ResponderExcluirPor que ao clicar nas fotos não dá para abrir em outra página? Algumas postagens dava para fazer. Talvez precise habilitar ao postar.
É melhor se precisar ver algum detalhe pois dá para ampliar.
Sidnei
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, me chamo Wesley Adriano e gostaria de entrar em contato com o senhor, segue meu telefone 45 99479129
ExcluirSidnei,
ResponderExcluirAs fitas representam as dignidades capitulares do cabido da Catedral, cada conego usa, de acordo com a dignidade que lhe foi concedida. Roxo = Conego Penitenciario / Amarela = Conego Liturgo /Verde = Conego Prefeito de Reliquias / Azul = Conego Diretor Espiritual / Vermelha = Conego Exorcista / Branca = Conego Teologo.
Respondido.
Wescley
ResponderExcluirBem que você poderia escrever um artigo sobre o Cabido dos Conegos, seu signifcado, curiosidades, com fotos... já que a maioria das dioceses não tem esta intituição...
Grato,
Sidnei
Sempre ouvi que cada diocese deveria ter o seu próprio Cabido.
ResponderExcluirSobre esta cerimônia, só tenho uma palavra p/ descrever: FANTÁSTICA!
Ass: Uislei Batista
Me lembro que em 1999 D. Geraldo Magella (Cardeal Arcebispo daqui) presidiu a Celebração de dedicação da Igreja em que frequento. Foi uma Celebração bonita se levarmos em conta a preparação e colaboração dos paroquianos. Porém, liturgicamente eu achei pobre. O Cardeal não usou a dalmática (o díácono tb não usou). Só quem usou batina (ou algo parecido) foi o seminarista que estava de cerimoniário. Não foi colocado reliquia no altar. Dps de ver estas fotos eu vejo que o pessoal daqui da paróquia precisa rever os conceitos de liturgia bem celebrada e participada.
ResponderExcluirAss: Uislei Batista